localdocrime
REGULAMENTOS
MÃOS À ESCRITA!
CONCURSO DE ENIGMAS POLICIÁRIOS (PRODUÇÃO)
REGULAMENTO
1. O concurso é aberto a todos os leitores do AUDIÊNCIA Grande Porto ou seguidores do blogue O Local do Crime, sem condicionalismos de idade;
2. Cada concorrente pode apresentar mais do que um original;
3. Os trabalhos, na modalidade de produção de enigma policiário, em língua portuguesa, deverão conter enunciado e respetiva solução;
4. Os trabalhos deverão ser apresentados em suporte digital, formato A4, com tipo de letra Times New Roman, em corpo 12 e com 1,5 de espaçamento entre linhas;
5. O enunciado do enigma deve ter o máximo de 2 páginas e a solução o máximo de uma página e meia;
6. Os trabalhos, nos moldes atrás descritos, deverão ser enviados para o endereço eletrónico salvadorpereirasantos@hotmail.com, entre 1 de dezembro de 2017 e 15 de abril de 2018;
7. A classificação dos enigmas será definida através da média da pontuação atribuída pelos participantes no torneio de decifração “Solução à Vista!” e pelo orientador da secção O Desafio dos Enigmas;
8. Na apresentação da solução de cada prova do torneio de decifração acima referido, os participantes atribuirão ao respetivo enigma entre 5 a 10 pontos, tendo o orientador da secção o mesmo número de pontos para atribuir a cada enigma;
9. Será vencedor do concurso o enigma que alcançar uma pontuação média mais elevada, sendo distinguidos os enigmas classificados na segunda e terceira posições;
10. Serão atribuídos os seguintes prémios: 1º. Lugar – Troféu M Constantino; 2º. Lugar – Taça Zé da Vila; 3º. Lugar – Taça Mário Campino;
11. Os casos omissos serão resolvidos pelo orientador da secção O Desafio do Enigmas, não havendo recurso das decisões tomadas.
SOLUÇÃO À VISTA!
TORNEIO DE DECIFRAÇÃO
REGULAMENTO
1. O Torneio de Decifração de enigmas policiários é aberto a todos os leitores do AUDIÊNCIA Grande Porto ou seguidores do blogue O Local do Crime, não necessitando de inscrição prévia;
2. O Torneio será constituído pelos enigmas apresentados ao concurso “Mãos è Escrita!”, que serão publicados mensalmente a partir de 1 de maio de 2018;
3. As propostas de solução de cada enigma deverão ser enviadas até ao dia 10 do mês subsequente ao da sua publicação, sendo acompanhadas de pontuação atribuída ao respetivo enigma, entre 5 a 10 pontos, em função da sua originalidade, qualidade e grau de dificuldade.
4. Cada proposta de solução será classificada entre 5 e 10 pontos, correspondendo 5 à simples presença e 10 à solução integral do enigma, sendo as pontuações intermédias definidas de acordo com o grau de resolução;
5. Em cada enigma, das soluções enviadas serão selecionadas, pelo orientador da secção, as três melhores, que somarão mais 3, 2 e 1 pontos;
6. Será vencedor do Torneio o concorrente que no final acumule o maior número de pontos, sendo distinguido com o Troféu “AUDIÊNCIA Grande Porto’ 2018”;
7. Os concorrentes posicionados nos três lugares subsequentes da classificação final serão distinguidos com as Taças “Natércia Leite”, “Severina” e “Medvet”;
8. Os classificados entre o quinto e o décimo lugar serão distinguidos com medalhas de participação;
9. Os casos omissos serão resolvidos pelo orientador da secção O Desafio do Enigmas, não havendo recurso das decisões tomadas.
O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 20 de fevereiro de 2018
TORNEIO POLICIÁRIO DE DECIFRAÇÃO “À VISTA”!
Enquanto ultimamos a nossa próxima época competitiva, de que divulgamos nesta edição o regulamento do torneio de decifração “Solução à Vista!” – que pode ser também consultado no blogue “Local do Crime” (localdocrime.blogspot.com), assim como o regulamento do concurso de enigmas policiários “Mãos à Escrita!” –, prosseguimos com a publicação de alguns problemas breves e de resposta fácil para “aquecimento” das “células cinzentas” dos nossos “detetives”, trazendo hoje um original de Inspetor Fidalgo, alter-ego de Luís Pessoa, autor do conto vencedor do concurso “Um Caso Policial em Gaia” que ocupou boa parte das nossas últimas edições.
ENIGMA POLICIÁRIO
Morte em Lisboa, de Inspetor Fidalgo
O sol estava radioso e penetrava por entre o casario, fazendo assomar às janelas rostos alegres. Por uma dessas janelas saiu um grito estridente que atraiu imediatamente uma série de pessoas em busca de um espetáculo esperado. Sangue! Com a chegada da polícia, ainda mais se agitou o público, discutindo e fazendo conjeturas sobre o sucedido.
O inspetor Fidalgo entrou no quarto atafulhado de roupas, móveis, numa desarrumação incrível, e olhou a vítima, uma jovem loira, bonita, de uns olhos azuis intensos mas imóveis.
Depois de algumas fotografias, foram-lhe apresentados três suspeitos, homens com que a moça privara nos últimos tempos.
Interrogados, fizeram as seguintes declarações:
Inácio: “Não vira nada. Vinha buscá-la às 18h00, como tinha sido combinado. Quando ia a subir as escadas, ouvi um grito, corri pelas escadas acima, mas quando lá cheguei não vi ninguém e ela estava morta. Não toquei em nada, claro!”
Afonso: “Estive com ela até às 17 horas, mais ou menos. Trouxe-a a casa e não me apercebi de nada de extraordinário. O que sei é que a deixei viva e de boa saúde. Fui-me embora e não sei de mais nada”.
Américo: “Já não a via há meses. Vinha hoje visitá-la e, de certa forma, fazer as pazes com ela. Não sei de nada e, se quer que lhe diga, acho muito estranho que a matassem com uma faca daquele tamanho. Estou chocado, espero que compreenda…”
A morta ia ser transportada do compartimento ao lado para a morgue. Aquela casa fatídica, com apenas uma porta de acesso, uma janela e dois compartimentos, fora abalada pela morte da sua única ocupante.
Já na rua, Américo pediu para ver a moça pela última vez, porque já não a via há meses, e a cena foi comovente.
Mais tarde, na Judiciária, o inspetor Fidalgo examinava os resultados da autópsia, olhando nostalgicamente as fotografias onde aparece um corpo bonito, cara arredondada e olhos azuis fitando o teto.
O resultado da autópsia indicava que a morte ocorrera por via de uma incisão nas costas provocada por uma faca de cabo preto, que atingiu o coração.
O inspetor Fidalgo já sabia quem era o culpado…
A - O culpado foi Inácio, porque já tinha subido as escadas e ninguém o acompanhou ao entrar no quarto;
B - O culpado foi o Afonso que a foi levar a casa e a matou quando soube que o Inácio a vinha buscar, por ciúmes;
C - O culpado é o Américo, porque apareceu sem avisar e viu a moça a despedir-se do Afonso e à espera do Inácio;
D - O culpado é o Américo, porque não podia saber como a jovem tinha sido morta.
DESAFIO AO LEITOR
Amigo leitor, analise bem o problema e escolha a resposta da alínea que lhe pareça a correta… E depois confira-a com a solução do autor, que se publica a fechar esta edição.
TORNEIO DE DECIFRAÇÃO “SOLUÇÃO À VISTA!”
REGULAMENTO
1. O Torneio de Decifração de enigmas policiários é aberto a todos os leitores do AUDIÊNCIA Grande Porto ou seguidores do blogue O Local do Crime, não necessitando de inscrição prévia;
2. O Torneio será constituído pelos enigmas apresentados ao concurso “Mãos è Escrita!”, que serão publicados mensalmente a partir de 1 de maio de 2018;
3. As propostas de solução de cada enigma deverão ser enviadas até ao dia 10 do mês subsequente ao da sua publicação, sendo acompanhadas de pontuação atribuída ao respetivo enigma, entre 5 a 10 pontos, em função da sua originalidade, qualidade e grau de dificuldade.
4. Cada proposta de solução será classificada entre 5 e 10 pontos, correspondendo 5 à simples presença e 10 à solução integral do enigma, sendo as pontuações intermédias definidas de acordo com o grau de resolução;
5. Em cada enigma, das soluções enviadas serão selecionadas, pelo orientador da secção, as três melhores, que somarão mais 3, 2 e 1 pontos;
6. Será vencedor do Torneio o concorrente que no final acumule o maior número de pontos, sendo distinguido com o Troféu “AUDIÊNCIA Grande Porto’ 2018”;
7. Os concorrentes posicionados nos três lugares subsequentes da classificação final serão distinguidos com as Taças “Natércia Leite”, “Severina” e “Medvet”;
8. Os classificados entre o quinto e o décimo lugar serão distinguidos com medalhas de participação;
9. Os casos omissos serão resolvidos pelo orientador da secção O Desafio do Enigmas, não havendo recurso das decisões tomadas.
SOLUÇÃO DO ENIGMA DESTA EDIÇÃO
Morte em Lisboa, de Luís Pessoa
Alínea D - O culpado é o Américo, porque não podia saber como a jovem tinha sido morta. Naturalmente que se o Américo não via a moça há muito tempo, como afirmou e ela estava de costas para o chão, como se revela, ele não poderia saber como fora morta, a menos que…
O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 10 de fevereiro de 2018
PRODUÇÃO DE ENIGMAS POLICIAIS EM CONCURSO
Na transição do ano velho para o novo ano, evocámos um dos maiores divulgadores do policiário no nosso país: Sete de Espadas. Agora, no arranque das competições de 2018, começamos por prestar uma singela homenagem a Manuel Botas Constantino – figura maior do policiarismo português na vertente da produção de enigmas, para além de profundo estudioso e grande colecionador de literatura policial e de mistério, fantástico e ficção científica, com mais de setenta anos de dedicação ao policiário –, denominando com os pseudónimos por ele usados (M Constantino, Zé da Vila e Mário Campino) os prémios destinados aos concorrentes que se destaquem no concurso de Enigmas Policiários, que estamos neste momento a promover (de que publicamos nesta edição o respetivo regulamento). E enquanto preparamos esta iniciativa, que será conjugada por mais um torneio de decifração, publicaremos nas próximas edições alguns problemas breves e de resposta fácil, começando hoje com um da autoria de Mestre Constantino.
ENIGMA POLICIÁRIO
Ladrão que Rouba Ladrão, de M. Constantino
Tenho na minha frente os três suspeitos do roubo na Ourivesaria Universal, cujo proprietário é perito e negociante de diamantes raros, de valores elevados. Tudo averiguado, visto, revisto e ponderado, não restam dúvidas de que os larápios, também eles especializados em diamantes, haviam combinado e concretizado o roubo.
Artur Manhoso, Benjamim Levezinho e Tomás Ligeiro são os seus nomes, talvez falsos, em todo o caso nomes. Dúvidas sobre a participação comum no roubo não existiam; daí, a sua prisão, ainda que preventiva, para cumprir a lei. O nosso caso complica-se por existir, entre eles, um ladrão de ladrões. Explico: o que ficara com a missão de guardar o fruto da gatunice achou mais fácil ou útil ficar com tudo. Qual deles?
Dois foram sócios em vários “negócios”; o terceiro, de compleição atlética, cabelos negros, brilhantina a rodos, dedicava-se a motorista de famílias ricas… nas horas vagas, é claro! E fora este que Artur convidara em primeiro lugar para o golpe. Benjamim e o ladrão eram louros naturais. Estas as conclusões a que cheguei, para apurar quem era o ladrão dos ladrões.
Não ia dar “cem anos de perdão”, como diz o provérbio, lá isso não, porque ladrão de ladrão é duas vezes ladrão. Estão a seguir o raciocínio? Identifiquem-no então.
DESAFIO AO LEITOR
Amigo leitor, leia calmamente o problema, analise-o bem e seja você próprio o “detetive”, descobrindo, a partir dos elementos que são fornecidos, quem é o ladrão dos ladrões (será o Artur Manhoso, o Benjamim Levezinho ou o Tomás Ligeiro?). E depois confirme se o seu raciocínio está correto, lendo a solução do autor que se publica a fechar a presente edição. Mas, atenção, neste exercício detectivesco não é permitido fazer batota, sob nenhum pretexto. Está “impedido”, portanto, de ler a solução do autor antes de concluir mentalmente a sua!...
CONCURSO DE ENIGMAS POLICIAIS “MÃOS À ESCRITA!”
REGULAMENTO
1. O concurso é aberto a todos os leitores do AUDIÊNCIA Grande Porto ou seguidores do blogue O Local do Crime (localdocrime.blogspot.com), sem condicionalismos de idade;
2. Cada concorrente pode apresentar mais do que um original;
3. Os trabalhos, na modalidade de produção de enigma policiário, em língua portuguesa, deverão conter enunciado e respetiva solução;
4. Os trabalhos deverão ser apresentados em suporte digital, formato A4, com tipo de letra Times New Roman, em corpo 12 e com 1,5 de espaçamento entre linhas;
5. O enunciado do enigma deve ter o máximo de 2 páginas e a solução o máximo de uma página e meia;
6. Os trabalhos, nos moldes atrás descritos, deverão ser enviados para o endereço eletrónico salvadorpereirasantos@hotmail.com, entre 1 de dezembro de 2017 e 15 de abril de 2018;
7. A classificação dos enigmas será definida através da média da pontuação atribuída pelos participantes no torneio de decifração “Solução à Vista!” e pelo orientador da secção O Desafio dos Enigmas;
8. Na apresentação da solução de cada prova do torneio de decifração acima referido, os participantes atribuirão ao respetivo enigma entre 5 a 10 pontos, tendo o orientador da secção o mesmo número de pontos para atribuir a cada enigma;
9. Será vencedor do concurso o enigma que alcançar uma pontuação média mais elevada, sendo também distinguidos os enigmas classificados na segunda e terceira posições;
10. Serão atribuídos os seguintes prémios: 1º. Lugar – Troféu M Constantino; 2º. Lugar – Taça Zé da Vila; 3º. Lugar – Taça Mário Campino;
11. Os casos omissos serão resolvidos pelo orientador da secção O Desafio do Enigmas, não havendo recurso das decisões tomadas.
DETETIVE JEREMIAS SAGROU-SE CAMPEÃ NACIONAL
A leitora Detetive Jeremias, grande vencedora do nosso Torneio Policiário’2017, sagrou-se pela segunda vez campeã nacional de decifração, ao bater os seus mais diretos opositores nas duas últimas provas daquela que é a mais importante competição que se disputa no nosso país (secção Policiário, jornal Público). Nas duas posições imediatas classificaram-se Daniel Falcão (anterior campeão nacional) e a dupla Búfalos Associados (que conquistou a Taça de Portugal).
SOLUÇÃO DO ENIGMA DESTA EDIÇÃO
Ladrão que Rouba Ladrão, de M. Constantino
a) Benjamim e o ladrão eram louros, o motorista tinha o cabelo preto;
b) Por exclusão de partes (eliminação) Benjamim, porque é louro mas não é o ladrão, e o ladrão também é louro, não pode ser o motorista;
c) O ladrão só pode ser o Artur Manhoso, que exclui o Benjamim Levezinho (louro); e o motorista só pode ser o Tomás Ligeiro.