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sábado, agosto 21, 2021
  TORNEIO DE INICIAÇÃO A. RAPOSO - CLASSIFICAÇÕES

 

TORNEIO DE INICIAÇÃO A. RAPOSO

PONTUAÇÕES/CLASSIFICAÇÕES (após 2ª. Prova)

(entre parênteses assinalam-se as pontuações alcançadas na primeira e segunda prova, respetivamente)

Grupo de Iniciados

1ºs. Agata Cristas (10+10), Charadista (10+10), Detetive Bruno (10+10), Mascarilha (10+10), Mosca (10+10), Oluap Snitram (10+10) e Tó Fadista (10+10): 20 pontos;

8ºs. Beira-Rio (10+9), Broa de Avintes (10+9), Bota Abaixo (9+10), Chico da Afurada (9+10), Faina do Mar (10+9), Mancha Negra (9+9), Martelo (9+10), Moura Encantada (9+8), O Madeirense (9+10), Pequeno Simão (10+9), Principe da Madalena (10+9), Santinho da Ladeira (10+9) e Solidário (9+10): 19 pontos;

21ºs. Dragão de Santo Ovídio (10+8), Inspetor Mostarda (8+10) e Visconde das Devesas (8+10): 18 pontos;

24º. Zurrapa Verde (8+9): 17 pontos;

25º. Mula Velha: 7 (7+9): 16 pontos.

Grupo Especial

1ºs. Detetive Jeremias (10+8) e Inspetor Mucaba (8+10): 18 pontos;

3ºs. Haka Crimes (3+5) e Inspetor Moscardo (5+3): 8 pontos;

5ºs. Madame Eclética (3+3), Ma(r)ta Hari (3+3), Pena Cova (3+3) e Zé de Mafamude (3+3): 6 pontos;

 9ºs. Arc Anjo (0+3), Holmes (3+0), Inspetor Guimarães (0+3) e Talismã (0+3): 3 pontos;

13ºs. Amiga Rola (0+0), Carlota Joaquina (0+0), Inspetor Madeira (0+0), Necas (0+0) e Vitinho (0+0): 0 pontos.

 
  O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 20 de agosto de 2021

                   DESVENDADA A SOLUÇÃO DE AUTOR DA SEGUNDA PROVA

A edição de hoje é totalmente preenchida com a solução “oficial” da Prova nº 2 do Torneio de Iniciação A. Raposo e com as pontuações alcançadas pelos nossos “detetives” na Prova nº 1, de que resulta a primeira classificação dos dois grupos que compõem o torneio.  Por outro lado, chama-se a atenção para a presença da nossa secção em dois locais do espaço cibernético, onde se pode ir acompanhando todas as incidências do torneio, nomeadamente as pontuações obtidas por todos os “detetives” em cada um dos enigmas, logo que seja divulgada a respetiva solução de autor.

É o que acontece exatamente com o enigma que constitui a Prova nº 2 deste nosso torneio, de que, por dificuldades de espaço, só poderemos dar conhecimento das pontuações alcançadas pelos “detetives” em competição numa próxima edição da nossa secção, mas que podem ser consultadas a partir deste momento no blogue Local do Crime e no sítio Clube de Detectives, onde também já constam as classificações da Prova nº. 1 que hoje se publicam. Disso mesmo damos nota no fecho desta edição, onde são divulgados os endereços daqueles dois locais do espaço cibernético.

 Esta ideia foi implementada após dois “detetives”, terem estranhado o atraso na publicação das pontuações da primeira prova, cuja solução de autor foi desvendada já há algumas semanas.

TORNEIO DE INICIAÇÃO A. RAPOSO

Solução da Prova nº. 2

“Memórias de Tempicos (Férias em Paris)”, de Raposo & Lena

A história com asas é a Vitória da Samotrácia.

As moedas relatadas existem.

As inverdades são:

- A Vénus de Milo foi encontrada assim como está. Não houve vandalismo no Louvre que a tenha danificado.

- Na Idade de Média (476 a 1453) não se tinha ainda chegado às Américas de onde vieram novas coisas, entre as quais o tomate vermelho. Um quadro daquele tempo não poderia ter pintado tomates, que só chegaram à Europa após 1500.

- O Arco do Triunfo que está junto ao Louvre, nos Jardins das Tulherias, existe e foi lá mandado colocar por Napoleão Bonaparte. Para se não confundir com o da Place da l’Étoile, chama-se du Carroussel.

- Na Praça da Concórdia está o monumento chamado O Obelisco. Foi trazido do Egito, oferecido por Memet Ali, vice-rei. Foi colocado em 1836. Não foi Napoleão o responsável. Quando lá foi colocado, já Napoleão estava na “reforma eterna”, pois morreu em 1821.

- Napoleão não ganhou a batalha de Waterloo. Perdeu-a. Ninguém constrói monumentos às suas próprias derrotas!

TORNEIO DE INICIAÇÃO A. RAPOSO

PONTUAÇÕES/CLASSIFICAÇÕES (após 1ª. Prova)

Grupo de Iniciados

Apresentaram propostas de solução para o problema que constituiu a primeira prova do torneio 25 (vinte cinco) “detetives” estreantes ou com menos de 3 (três) anos de experiência na decifração de enigmas policiários, tendo a maioria obtido a pontuação máxima. Os restantes concorrentes deixaram pelo caminho alguns preciosos pontos, mas ainda há muito tempo para retificar os erros agora cometidos e disputar os primeiros lugares da classificação final.

1ºs. Agata Cristas, Beira-Rio, Broa de Avintes, Charadista, Detetive Bruno, Dragão de Santo Ovídio, Faina do Mar, Mascarilha, Mosca, Oluap Snitram, Pequeno Simão, Principe da Madalena, Santinho da Ladeira e Tó Fadista: 10 pontos;

15ºs. Bota Abaixo, Chico da Afurada, Mancha Negra, Martelo, Moura Encantada, O Madeirense e Solidário: 9 pontos;

22º. Inspetor Mostarda, Visconde das Devesas, Zurrapa Verde: 8 pontos.

25º. Mula Velha: 7 pontos.

Grupo Especial

Apresentaram propostas de solução ao enigma da primeira prova do torneio 17 (dezassete) “detetives” com mais de 3 (três) anos de experiência na decifração de problemas policiários, alguns com um percurso de grande brilhantismo e com uma invejável galeria de prémios conquistados nos mais diversos torneios. Embora neste grupo sejam apenas distinguidas em cada prova as três “melhores soluções”, cumpre-nos registar com imenso agrado que quase todos os concorrentes se apresentaram em grande nível, tornando extremamente difícil a tarefa de avaliação do orientador da secção, obrigando-o a várias releituras de diversas soluções, o que o levou a tomar a decisão de atribuir extraordinariamente 3 (três) pontos a mais sete concorrentes, conforme tabela que se segue.

1º. Detetive Jeremias: 10 pontos;

2º. Inspetor Mucaba: 8 pontos;

3º. Inspetor Moscardo: 5 pontos;

4ºs. Haka Crimes, Holmes, Madame Eclética, Ma(r)ta Hari, Pena Cova, Talismã e Zé de Mafamude: 3 pontos;

11ºs. Amiga Rola, Arc Anjo, Carlota Joaquina, Inspetor Guimarães, Inspetor Madeira, Necas e Vitinho: 0 pontos.

O DESAFIO DOS ENIGMAS NO CIBERESPAÇO

Os nossos leitores podem acompanhar a todo o momento o Torneio de Iniciação A. Raposo no espaço cibernético, através do site Clube dos Detectives (clubedosdetectives.pt) e do blogue Local do Crime (localdocrime.blogspot.com), onde são publicados regularmente todos os problemas e respetivas soluções “oficiais”, bem como as pontuações obtidas pelos concorrentes em cada prova.

 
terça-feira, agosto 03, 2021
  O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 1 de agosto de 2021

   TERCEIRA PROVA DO TORNEIO DE INICIAÇÃO É HOJE CONHECIDA

Publicamos nesta edição a terceira prova do nosso Torneio de Iniciação, cuja solução deve ser enviada no prazo máximo de 15 dias, através do email salvadorpereirasantos@hotmail.com.

TORNEIO DE INICIAÇÃO A. RAPOSO

Prova nº. 3

“A Morte do Moreno de Olhos Verdes”, de A. Raposo

Aquela noite, do quente e ventoso Verão lisboeta, passava lenta e monótona. O detetive Tempicos estava de plantão, na Judiciária, e, para passar o tempo, entretinha-se a fazer palavras cruzadas, ouvindo um longo trecho de jazz no seu mini-rádio. Sem dar por isso, acompanhava, tamborilando com os dedos no tampo da secretária, a velha melodia, na voz roufenha e eterna de Louis Armstrong. Uma cervejinha geladinha e um pacote de pevides refrescavam o ambiente. Às três da madrugada – normalmente, a hora do crime –, o seu telefone, finalmente, tocou. Tinha havido caso, para os lados do Areeiro. Na Avenida do Aeroporto. Num instante, desceu à rua e cerca de 10 minutos depois estava junto ao portão da Vivenda Ornelas. Tocou à campainha e este abriu-se, bem como a porta da casa. Um indivíduo alto, forte e com algumas brancas no cabelo, apresentou-se:

– Coronel Ornelas. O senhor deve ser da polícia...

– Sim, detetive Tempicos, da Judiciária.

Limpou os pés no tapete e entrou no “hall”. No chão, estendido, de bruços, estava um corpo.

– Entramos por aqui, para a saleta – disse o dono da casa, e continuou: – O corpo que está no chão é o do Quinzinho, o marido da minha sobrinha. Esta noite aconteceu um acidente. Eu sou o responsável. Assumo. Estava no meu quarto a tratar da coleção de borboletas, quando ouvi um ruído esquisito. Pareceu-me vir do lado da porta da rua. Este ano já fomos assaltados uma vez, por isso fiquei atento. Desci do meu quarto e entrei nesta saleta; retirei da secretária a minha velha Luger, mas sempre operacional, e fiquei esperando, às escuras. Ouvi uns passos no corredor e apontei a pistola ao alto e disparei um tiro de intimidação. A seguir, como o intruso nada dissesse ou fizesse, apontei de novo, para o que pensei ser as pernas do vulto. Verifiquei, infelizmente, que tinha acertado. Pela minha prática de guerra, vi que ele estava morto. Não mexi no corpo, nem deixei ninguém aproximar-se. Vim telefonar logo para a polícia. Só depois chegou o jardineiro que habita num anexo exterior à vivenda; veio ver o que se passava. A minha sobrinha, a Fatinha, que vive com o Quinzinho, apareceu a espreitar do quarto, mas eu, rapidamente, voltei a empurrá-la para o interior, poupando-lhe o espetáculo e até a dor. A criada, a Hilda, como é um bocado surda, não deve ter dado por nada, porque não saiu ainda do seu cubículo.

O detetive Tempicos apontou a secretária e abriu a gaveta. – É esta a arma? – perguntou.

E, sem esperar pela resposta, enfiou uma caneta pelo cano, meteu a arma numa saqueta de plástico que trazia no bolso, fechou-a e meteu tudo no bolso. De caminho tateou ainda umas pevides perdidas no fundo da algibeira. Tempicos dirigiu-se ao corpo estendido no chão, para uma observação superficial. A vítima era muito jovem, de tez morena e de olhos verdes, verificou. Vestia uma camisa clara e um casaco de cabedal leve e fino, calças de bom corte em bombazina escura, sapatos de boa marca de macio cabedal, muito bem tratados. Sangue escorria por debaixo do corpo.

Tempicos deixou o resto para a brigada que viria depois. E ao coronel Ornelas pediu para lhe indicar o quarto da sobrinha, para a interrogar.

Fatinha abriu a porta após a apresentação do detetive. Era uma moça roliça e farta de curvas. Daquelas meninas mulheres muito comuns nos filmes americanos da série B. Tanto melhor, pensou o detetive e, com um sorriso forçado, interpelou a jovem sobre o caso.

– O meu tio não me deixou sair do quarto, mas calculo que deve ter havido uma desgraça com o Quinzinho, porque ele estava estendido no chão... Eu ainda vi. Tínhamos uma relação de amor-ódio. A nossa ligação era difícil. Não estávamos casados, de papel passado, mas era como se o fôssemos. De vez em quando, tínhamos as nossas coisas. Ele está morto, não está? Não há nada a fazer? Que desgraça! Quem diria, ele era tão forte, tão atlético, tão saudável, foi um tiro certeiro. Que vai ser de mim agora? O meu tio tem-me protegido muito, felizmente. Fiquei órfã muito nova.

Tempicos fez com a mão o sinal de “já chega” e, despediu-se da jovem, entregando-lhe um lenço de papel como forma de contribuição para enxugar as próximas lágrimas.

Após as explicações do coronel, o detetive dirigiu-se ao cubículo de arrumos, onde a jovem criada Hilda preferia pernoitar. Tempicos bateu à porta e só depois de se identificar como polícia conseguiu que esta se abrisse. O cubículo mal dava espaço para um sofá-cama velho, vassouras, baldes e um escadote. Interrogada sobre aquele local para pernoitar, a empregada disse preferir dormir ali nas noites de muito calor a ficar no sótão, onde tinha quarto, mas o calor não permitia pregar olho. Tempicos pediu-lhe que resumisse o que se passara naquela noite e registou:

– Sou um bocadinho surda, mas ouço as brigas do casal. Estava já quase a pegar no sono quando ouvi um ruído no corredor. Do meu interruptor do cubículo acendi a luz do “hall” e subi três degraus do escadote, para espreitar pela bandeira da porta, que tem vidro, e vi a cara do Sr. Quinzinho a dizer qualquer coisa voltado para dentro da casa. De repente, ouvi um tiro, o Sr. Quim ficou com cara de pânico, depois outro tiro e ele fez uma careta e desapareceu do campo de visão. Pensei que tinha sido alvejado. Subi mais um degrau do escadote e vi o pobre do senhor no chão, com aqueles olhos verdes, parados. Devia estar morto. Fiquei aterrada, pensando em ladrões.

Tempicos agradeceu as informações e voltou à presença do coronel. Perguntou-lhe se havia mais alguém na casa. Ornelas só nesse momento se lembrou do motorista. Dormia no piso superior no corredor, ao fundo. A custo e só depois de bater diversas vezes à porta é que a ensonada personagem apareceu em pijama. O seu depoimento também não adiantou grande coisa:

– Na véspera, estive de folga e fui numa excursão a Vigo. Já cheguei perto da meia-noite com a barriga cheia de mexilhões e cerveja, caí na cama e dormi como um anjo...

Tempicos não precisou de mais nada, desceu e foi ter com o coronel que se preparava para ser levado, sob a suspeita de crime. Telefonou para a sua brigada, a fim de mandar avançar o processo burocrático e técnico da polícia. Ao sair com o coronel verificou que na ombreira da porta uma bala estava incrustada. Antes, tinha apanhado do chão duas cápsulas, perto da entrada da saleta.

Posteriormente, o relatório da técnica deu-lhe mais alguns dados: 

1 – A arma do coronel fora a que provocara o crime e as eventuais impressões digitais tinham sido limpas; 

2 – Quinzinho tivera morte súbita. Uma bala cortara a aorta e deixara o coração em péssimo estado. 

Ornelas fora preso preventivamente e iria ser acusado de ter praticado homicídio involuntário. Por ter confessado, certamente que a sua condenação teria atenuantes. No seu currículo tinha uma carreira militar exemplar e, ironia do destino, ultimamente dedicava-se com êxito à escrita de romances policiais... 

Esta é a história. Pede-se somente um final para a mesma, se possível curto, certeiro e verosímil.

 
enigmas e contos policiais

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