CINCO ETAPAS DO TORNEIO A. RAPOSO TOTALMENTE CUMPRIDAS
Com a publicação de mais uma solução de autor do Torneio de Iniciação A. Raposo, chegam as classificações dos concorrentes em competição quando estão totalmente cumpridas cinco etapas.
TORNEIO DE INICIAÇÃO A.
RAPOSO
Solução da Prova nº. 6
“O Baú de Tempicos”, de Raposo & Lena
As páginas do caderno de Tempicos, transcritas na
prova referem-se a três ações no tempo, tendo como fio condutor a história da
mesma família.
Na primeira citação surge a Dona Gertrudes, com a sua
gravidez e com a intenção de chamar à sua filha Carlota ou Joaquina. A ação
passa-se em 1969 e o nome dado à sua filha acabou por ser Joaquina.
Para se saber a época em que a ação se passa, teremos
de descobrir quem era o treinador que tinha por nome um piropo a mulher. Só
poderia ser Bella Guttmann!
Este treinador entrou no Benfica em 1959, depois do
mês de junho e ganhou o campeonato nacional na época 59/60. Os factos narrados
passam-se em 1960, abril, 24. Um domingo.
Gertrudes iria na segunda-feira, 25, ao médico
ginecologista e teria a confirmação do sonho: a sua filha Joaquina vinha a
caminho. Naquele 25 de abril ainda não era feriado, só o foi 15 anos depois.
O dia 24 de abril de 1960, domingo, foi o último desse
mês e daí a dois meses festeja-se o São João no Porto, com abundância de alhos-porros
e vinho tinto.
Na segunda citação conta-se um facto ocorrido em 1980,
dezembro, 4. É o dia da queda do pequeno avião que caiu mal levantou voo e onde
Sá Carneiro e Amaro da Costa pereceram.
No terceiro excerto, Joaquina é enganada por Carlos
que é apanhado agarrado à criada Sofia. Joaquina telefonou à mãe e contou-lhe o
seu drama. Conta-se a morte do Dr. Veloso com uma facada nas costas, o que
desde logo elimina a hipótese de suicídio. A ação passa-se mais recentemente,
na década de 90; Veloso trouxera Carlos, garoto ainda, em 1973, pelo que terá
cerca de 30 anos, bem como a Joaquina, a eterna namorada.
Alguém mata Veloso e deixa o lenço que previamente
teria surripiado a Sofia.
E a quem deveria pertencer o lenço?
Não nos esqueçamos que no alfabeto cirílico, usado na
Ucrânia, à letra S corresponde o nosso C. O lenço foi lá deixado pelo assassino
que com ele limpa as impressões digitais.
Qualquer dos seguintes suspeitos da casa poderá ser
incriminado:
Sofia teria trazido o lenço da sua terra pois estava
em Portuga há pouco tempo;
Chú, o criado vietnamita, poderia engrossar o rol dos
suspeitos (apesar de não ser tão corrente os homens usarem lenços como
monograma) pois os vietnamitas passaram a usar o alfabeto latino há muito
tempo;
Carlos o “escurinho” de olhos verdes”.
A quem o lenço não deveria pertencer:
Quem não fará parte do grupo será a cozinheira Cheng,
cujo alfabeto nada tem de semelhante ao latino;
A Joaquina, por não ser essa a inicial do nome.
Pensamos que o crime teria sido praticado por quem
tinha motivos fortes para o fazer: a sobrinha, Joaquina, jogava em vários
tabuleiros e preenchia os requisitos. Tão pouco o lenço a poderia indiciar,
pois o seu nome não começava por C. Não havendo mais gente na família, a futura
herdeira acabaria por ser ela, através da sua mãe, que estaria doente,
internada.
Tendo Gertrudes fraca saúde, depressa Joaquina estaria
de posse da herança.
Ao usar o lenço, estaria a levar as suspeitas para a
dona dele – Sofia que a atraiçoara com o seu homem.
Carlos ficaria sem dote, pois não haveria testamento,
por não ter chegado a ser perfilhado.
Quem realmente teria vantagem seria Joaquina e não se mata sem um móbil do crime definido e claro. Estamos certos que a polícia, utilizando toda a sua técnica e experiência, chegará à culpada e acabará por obter a confissão.
TORNEIO DE INICIAÇÃO A. RAPOSO
PONTUAÇÕES/CLASSIFICAÇÕES (após 5ª. Prova)
(entre parênteses assinala-se a soma das alcançadas pontuações nas primeiras quatro provas e a pontuação obtida na quinta prova)
Grupo de Iniciados
1ºs. Oluap Snitram (40+9) e O
Madeirense (39+10):
49 pontos;
3ºs. Chico da Afurada (39+9), Inspetor Mostarda (38+10),
Mascarilha (38+10)
e Visconde das Devesas (38+10): 48 pontos;
7ºs. Agata Cristas (38+9), Bota Abaixo (39+8), Broa de Avintes
(37+10) e Príncipe da Madalena (37+10): 47 pontos;
11ºs. Charadista (38+8), Dragão de Santo
Ovídio (36+10),
Mancha Negra (36+10), Martelo (38+8), Mosca (37+9) e Santinho da Ladeira (37+9): 46 pontos;
17ºs. Beira-Rio (37+8), Detetive Bruno (36+9) e
Solidário (36+9): 45
pontos;
20ºs.
Moura Encantada (35+9) e Pequeno Simão (36+8): 44 pontos;
22ºs. Faina do Mar (35+8), Tó Fadista (35+8) e
Zurrapa Verde (34+9): 43 pontos;
25º. Mula Velha (34+8): 42 pontos.
Grupo Especial
1º. Detetive Jeremias (34+10): 44 pontos;
2º. Inspetor Mucaba (33+5): 38 pontos;
3º. Inspetor Moscardo (16+8): 24 pontos;
4º. Zé de Mafamude (19+3): 22 pontos;
5º. Madame Eclética (12+3): 15 pontos;
6ºs. Inspetor Guimarães (9+3) e Ma(r)ta Hari (12+0):
12 pontos;
8º. Haka Crimes (8+3): 11 pontos;
9ºs. Arc Anjo (9+0), Pena Cova (9+0) e Talismã (9+0):
9 pontos;
12ºs. Amiga Rola (3+3) e Holmes (3+3): 6 pontos;
14ºs. Carlota Joaquina (3+0), Inspetor Madeira (3+0), Necas (3+0) e Vitinho (0+3): 3 pontos.
PENÚLTIMA PROVA DO TORNEIO DE INICIAÇÃO A. RAPOSO
A penúltima prova do Torneio de Iniciação A. Raposo é hoje desvendada, num momento em que as classificações estão ao rubro. A luta pela vitória no Grupo de Iniciados ganha contornos de enorme expectativa, com a liderança de Oluap Snitram ameaçada por uma dezena de concorrentes na sua maioria separados por apenas dois pontos, pelo que tudo pode ainda acontecer. No caso do Grupo Especial, a luta pelo triunfo parece reduzida a uma disputa a dois, protagonizada por Detetive Jeremias e Inspetor Mucaba, que se adivinha muito renhida e de desfecho imprevisível. De destacar ainda, nesta categoria, a luta pelo terceiro lugar do pódio, que tudo indica será travada por Inspetor Moscardo e Zé de Mafamude. Veremos o que ditam as performances dos contendores até ao final.
TORNEIO DE INICIAÇÃO A.
RAPOSO
Prova nº. 7
“Realidade ou Ficção”, de Raposo & Lena
Se nos contassem não acreditávamos.
Sem motivo nenhum aparente, à Tertúlia Policiária da
Liberdade começaram a chegar donativos, principalmente do estrangeiro, de universidades
e fundações americanas, aparentemente todas ligadas à influência judaica
naquele país.
O envelhecido, mas sempre empreendedor, núcleo duro da
Tertúlia reuniu e chegou à conclusão que o povo judaico leva tempo, mas acaba
por cumprir o seu dever. Não sei se se recordam que em maio de 2009, em Cabanas
de Viriato, fizemos uma grande homenagem ao nosso Aristides, que tantas vidas
salvou, principalmente de judeus.
O dinheiro ia chegando e o nosso guarda-livros
depositando. Como a verba já era grossa, alguém – e bem – sugeriu construir uma
casa que simbolizasse a atividade policiária nas suas muitas vertentes.
O Búfalo macho, mal ouviu a história, começou logo a
desenhar o edifício. Cloriano, o tesoureiro, começou a contar os testões. Peter
Pan mandou vir por conta uma sangria fresquinha para afinar a garganta e
afastar o maldito fastio. A Detetive Jeremias a contragosto deixou escorregar
mais um pastelinho de bacalhau, para dar base ao estômago como preventivo.
Tempicos, que se encontrava desempregado há muito e já
andava de gatas, ofereceu-se (contra uns trocados) para ficar responsável pela
sala dos enigmas. Assim sempre fugia da praia, do sol e principalmente das
inglesas de meia-idade que o não largavam, não se sabia muito bem porquê…
Era essa sala que serviria de exame a quem quisesse
entrar para sócio efetivo da Tertúlia.
Criámos, também, para dar prestígio, o sócio
contribuinte, que só pagava e não tinha direitos.
Até hoje ainda não se inscreveu ninguém. Porque será?
– perguntou o Nove com um ar trocista.
Não queríamos que entrasse uma multidão para sócio,
pois assim o nível geral intelectual do conjunto baixava. Só queríamos gente
com dois dedos de testa e uma boa dose de células cinzentas. Não é pedir muito,
caramba!
Queríamos ser, de certa forma, uma elite para
representar Portugal no mundo. Sem outras vaidades para além das nossas, que
não eram desprezíveis.
O projeto foi aprovado, a casa feita e à porta da sala
dos enigmas lá estava o “polícia” Tempicos, a fazer as provas aos candidatos.
Aqui levantou-se uma grande celeuma. A confrade
Jeremias entendeu “amarrar o barco”. Pelo facto de ter sido vice-campeã
nacional no policiário pensava ter o direito a ter a chave da porta da sede.
Tempicos, mais uma vez – com o charme habitual – deu a volta ao problema. Pegou
numa chave que tinha guardado da porta de outro edifício e ofereceu-a à nossa
Detetive. Não sei se ela ainda anda com a chave ao pescoço, mas se descobre a
marosca…
Tempicos deixava entrar um candidato e acompanhava-o
até aos fundos, onde estava a porta de saída. O candidato tinha 48 horas para
apresentar a solução a um enigma figurado a que fora sujeito durante o trajeto.
Parecia simples…
Tempicos aproximou-se de um relativamente pequeno
aquário onde, com espaço suficiente, diversos peixes nadavam. Com ar de
conhecedor, apontou as variedades que se iam aproximando da sua mão, â medida
que largava um pouco de alimento.
Disse: São peixes, todos eles, do estuário do Sado.
Este é o alcorraz, nome popular, ali aquele é o Mulus surmuletes, o outro
é o Boops boops, e, por fim, a saborosa Anguilla anguilla, como
lhe chamava Linnaeus nos velhos tempos de 1758.
O candidato tomou nota num pequeno caderno e seguiram
para a sala seguinte.
Uma prateleira comprida tinha várias estatuetas. Oito
bonitas figuras em madeira. Encontravam-se pela seguinte ordem: uma Rena, um
Tigre, um Leão, uma Zebra, uma Águia e um Urubu. Duas estatuetas de Índio
ladeavam o Leão. Seguia-se uma simples carta de jogar com uma única pinta.
O candidato, que não era nada parvo, reparou que duas
estatuetas tinham sido trocadas da normal sequência, pelo pó que a prateleira
apresentava.
Na parede da sala seguinte dois quadros pendurados. O
primeiro representava um céu onde voavam várias lulas. O segundo tinha pintado
à esquerda um monte de cinza. À direita a frase “de quarenta a noventa”.
Pareciam ser quadros do tipo Salvador Dali. Mas eram mais do género de enigma
figurado. Ambos os quadros estavam assinados. Nada de gente famosa. O primeiro
por “U. Menos”, o segundo por “A. Menos”. A seguir aos quadros havia um painel
pintado com um ponto de interrogação.
Tempicos despediu-se do candidato e desejou-lhe boa
sorte.
Boa sorte também nós desejamos aos concorrentes. Desta
vez não terão para resolver casos de sangue, facadas, tiros e mortes. Para
variar, o policiário também tem lugar para outras áreas onde se podem utilizar
as células cinzentas. O “bestunto”, como às vezes, sem querer, diz o amigo
Tempicos quando já está “bem-disposto” com uns copitos do maduro.
O amigo concorrente, com um pouco de paciência, sabedoria, estudo e inteligência, também poderá entrar para a Tertúlia. Para isso tem que passar neste teste e responder acertadamente ao enigma que o seu amigo Tempicos apresenta.
DESAFIO AO LEITOR
As propostas de soluções a este enigma devem ser enviadas no prazo máximo de 15 (quinze) dias para o orientador da secção, através do email salvadorpereirasantos@hotmail.com.
TORNEIO DE INICIAÇÃO A. RAPOSO
PONTUAÇÕES/CLASSIFICAÇÕES (após 5ª. Prova)
(entre parênteses assinala-se a soma das alcançadas pontuações nas primeiras quatro provas e a pontuação obtida na quinta prova)
Grupo de Iniciados
1ºs. Oluap Snitram (40+9) e O
Madeirense (39+10):
49 pontos;
3ºs. Chico da Afurada (39+9), Inspetor Mostarda (38+10),
Mascarilha (38+10)
e Visconde das Devesas (38+10): 48 pontos;
7ºs. Agata Cristas (38+9), Bota Abaixo (39+8), Broa de Avintes
(37+10) e Príncipe da Madalena (37+10): 47 pontos;
11ºs. Charadista (38+8), Dragão de Santo
Ovídio (36+10),
Mancha Negra (36+10), Martelo (38+8), Mosca (37+9) e Santinho da Ladeira (37+9): 46
pontos;
17ºs. Beira-Rio (37+8), Detetive Bruno (36+9) e
Solidário (36+9): 45
pontos;
20ºs. Moura Encantada (35+9) e Pequeno Simão (36+8): 44
pontos;
22ºs. Faina do Mar (35+8), Tó Fadista (35+8) e
Zurrapa Verde (34+9): 43 pontos;
25º. Mula Velha (34+8): 42 pontos.
Grupo Especial
1º. Detetive Jeremias (34+10): 44 pontos;
2º. Inspetor Mucaba (33+5): 38 pontos;
3º. Inspetor Moscardo (16+8): 24 pontos;
4º. Zé de Mafamude (19+3): 22 pontos;
5º. Madame Eclética (12+3): 15 pontos;
6ºs. Inspetor Guimarães (9+3) e Ma(r)ta Hari (12+0):
12 pontos;
8º. Haka Crimes (8+3): 11 pontos;
9ºs. Arc Anjo (9+0), Pena Cova (9+0) e Talismã (9+0):
9 pontos;
12ºs. Amiga Rola (3+3) e Holmes (3+3): 6 pontos;
14ºs. Carlota Joaquina (3+0), Inspetor Madeira
(3+0), Necas (3+0) e Vitinho (0+3): 3 pontos.
DET. JEREMIAS E INSP. MUCABA DISPUTAM LIDERANÇA PONTO-A-PONTO
Com a publicação da solução de autor da Prova nº 5 do Torneio de Iniciação A. Raposo, que tem por protagonista a mítica Nelinha, surgem também nesta edição da nossa secção as classificações atualizadas dos dois grupos em competição. Concluído que está o processo de avaliação das propostas de solução à Prova nº 4, com a correspondente atribuição das pontuações, são dignos de nota alguns registos. No Grupo de Iniciados, o destaque vai mais uma vez para o “detetive” Oluap Snitram, que mantém a liderança e vê diminuído o número dos seus perseguidores com apenas um ponto diferença. De registar ainda o excelente desempenho de Bota Abaixo, Chico da Afurada, Dragão de Santo Ovídio, Inspetor Mostarda, O Madeirense, Santinho da Ladeira e Visconde das Devesas, que, a par do líder, foram os únicos totalistas nesta etapa da competição. No Grupo Especial, salienta-se que Detetive Jeremias perde pontos para o segundo classificado Inspetor Mucaba, embora consiga segurar a liderança, sendo de prever que esta disputa se mantenha ponto-a-ponto até à prova derradeira, face à extraordinária prestação de ambos até ao momento. Por outro lado, regista-se a aproximação de Inspetor Moscardo dos lugares do pódio, estando agora apenas a 3 pontos do terceiro classificado Zé de Mafamude. Por último, registe-se que apenas um dos concorrentes ainda não pontuou, o que é muito relevante, atendendo a que, no caso da competição dos “veteranos”, só se atribui pontuação a soluções que se destaquem pela qualidade e originalidade.
TORNEIO DE INICIAÇÃO A.
RAPOSO
Solução da Prova nº. 5
“Nelinha – Uma Estrela no Céu!”, de Raposo &
Lena
Nelinha apercebe-se de que alguém, interessado no
diamante que possuía, desejava um encontro para tentar extorquir-lhe a joia.
Foi-lhe marcado – em nome de Tempicos – na biblioteca do Museu do Teatro, em
Lisboa.
Nelinha desconfiou de cilada. Isto tudo logo no dia em
que a Tertúlia da Liberdade fazia a sua reunião anual, com almoço e discursos,
no restaurante do Museu. Em 21 de maio de 2006.
Depois de fazer uma revisitação ao passado, lembrou-se
que só um homem sabia do sucedido. Só Garçôa, que fora colega de Tempicos na
PJ, sabia da subtração do diamante no Louvre e posteriormente da algibeira de
Tempicos quando do regresso, no comboio, para Lisboa.
Nelinha, que era loura mas não burra, armou-se de um
livro que pensava abandonar na biblioteca do Museu, para mais tarde vir a ser
encontrado, como sucedeu. O livro Memórias de Adriano de M. Yourcenar, levaria
aos investigadores, a pista. O nome do personagem que se encontrou com Nelinha
na biblioteca.
Mas não satisfeita com esta pista, resolveu deixar
outra. Notando a poeira mesa da biblioteca, desenhou com um dedo as letras
JLZPGUZ. O enigma era de fácil resolução, mas só estaria ao alcance da polícia.
Para a descoberta basta escrever o abecedário de A a Z
e colocar por baixo outro, mas de Z a A. Verificarão que a palavra Onaírda
salta à vista! Nelinha quis deixar o nome e pseudónimo do seu algoz. Isto,
prevendo que poderia vir a ser atacada por ele, como acabou por suceder.
Na segunda parte da prova Garçôa não confirma a
história contada por Tempicos.
Vejamos: um condutor que trava bruscamente baterá
eventualmente com a cara no vidro para-brisas, se não tiver colocado o cinto de
segurança. Assim, sem cinto, bateria no vidro para-brisa e quebraria os óculos,
mas estes não voariam para o banco de trás, cairiam no colo do condutor.
Além disso, Tempicos deve ter feito grossa asneira, em setembro de 2000, para lhe terem proibido o volante durante os dois anos seguintes. E, nesse período, não pode ter passado por diversas operações stop com a antiga carta de condução porque essa carta, emitida antes de outubro de 1999, para um antigo condutor, não só ainda era de cartolina como teria a indicação de ficar caduca em setembro de 2000, no 65º aniversário de Tempicos. Portanto, nos dois anos que se seguiram à desastrada travagem, ele andaria com um documento em desatualização e caduco, coisa que a polícia nunca deixaria de notar.
TORNEIO DE INICIAÇÃO A. RAPOSO
PONTUAÇÕES/CLASSIFICAÇÕES (após 4ª. Prova)
(entre parênteses assinala-se a soma das pontuações alcançadas nas três primeiras provas e a pontuação obtida na quarta prova)
Grupo de Iniciados
1º. Oluap Snitram (30+10): 40
pontos;
2ºs. Bota Abaixo (29+10), Chico da Afurada (29+10) e O Madeirense
(29+10):
39 pontos;
5ºs. Agata Cristas (29+9), Charadista (29+9),
Inspetor Mostarda (28+10), Martelo (29+9), Mascarilha (29+9) e
Visconde das Devesas (28+10): 38 pontos;
11ºs. Beira-Rio (28+9), Broa de Avintes (28+9),
Mosca (28+9), Príncipe
da Madalena (28+9)
e Santinho da Ladeira (27+10): 37 pontos;
17ºs. Detetive Bruno (28+8), Dragão de Santo Ovídio (26+10), Mancha
Negra (27+9),
Pequeno Simão (27+9)
e Solidário (29+7):
36 pontos;
21ºs. Faina do Mar (28+7), Moura Encantada (27+8) e Tó
Fadista (28+7):
35 pontos;
24ºs. Mula Velha: (25+9) e Zurrapa Verde (26+8): 34 pontos.
Grupo Especial
1º. Detetive Jeremias (26+8): 34 pontos;
2º. Inspetor Mucaba (23+10): 33 pontos;
3º. Zé de Mafamude (16+3): 19 pontos;
4º. Inspetor Moscardo (11+5): 16 pontos;
5ºs. Madame Eclética (9+3) e Ma(r)ta Hari (9+3):
12 pontos;
7ºs. Arc Anjo (6+3), Inspetor Guimarães (6+3), Pena
Cova (9+0) e Talismã (6+3): 9 pontos;
11º. Haka Crimes (8+0): 8 pontos;
12ºs. Amiga Rola (0+3), Carlota Joaquina (0+3), Holmes
(3+0), Inspetor Madeira (3+0) e Necas (3+0): 3 pontos;
17º. Vitinho (0+0): 0 pontos.