BÚFALOS
ASSOCIADOS E BERNIE LECEIRO MANTÊM LIDERANÇAS
Com a publicação da solução de autor da prova nº 6 e das pontuações obtidas nesta ronda pelos “detetives” em competição, chegamos hoje exatamente a meio do torneio de decifração “Solução à Vista!”, que se prolongará até finais de julho (sendo o vencedor anunciado no final de agosto!). Até lá, a luta pelos lugares cimeiros da tabela classificativa tem sido animada, com a dupla Búfalos Associados a ocupar o primeiro posto, logo seguido por um conjunto de “detetives” que espreitam um deslize seu e dos restantes mais diretos competidores. Por outro lado, na liderança do concurso “Mãos à Escrita!” mantém-se Bernie Leceiro, autor do enigma da prova 5.
TORNEIO “SOLUÇÃO À VISTA!”
Solução da Prova nº. 6
“O Roubo no Café Cerveja Maluca”, de Porthos
O Detetive Almocreve, detetou, na história de Rosália Almeida, uma falha. Ao entrar no café, o Detetive notou que na porta havia uma tabuleta que dizia empurre. No entanto, na história de Rosália, quando os bandidos saíram, ela levou com a porta na cabeça.
TORNEIO “SOLUÇÃO À VISTA!”
PONTUAÇÓES / CLASSIFICAÇÃO ATUAL (6ª. PROVA)
1º. Búfalos Associados (59+10): 69 pontos;
2º. Detetive Jeremias (55+13): 68 pontos;
3º. Da Vinci (53+12): 65 pontos;
4ºs. Inspetor Gigas (53+11) e Paulo (54+10): 64
pontos;
6ºs. Dona Sopas (50+10), Inspetor Moscardo (50+10),
Inspetor Mucaba (50+10): 60 pontos;
9ºs. Moura Encantada (49+10) e Zé de Mafamude (50-9): 59 pontos;
11ºs. Elisa Bethy (48+10), Holmes (48+10), Mário
Gomes (48+10), Ma(r)ta Hari (48+10), Oluap Snitram (48+10) e Pim-Pim
Leite (48+10): 58 pontos;
17ºs. Mancha Negra (47+10), Mosca (47+10) e Pena Cova (47+10): 57 pontos;
20ºs. Abrótea (46+10), Agata Cristas (46+10), Beira-Rio
(46+10), Bernie Leceiro (46+10), Inspetor Madeira (46+10), O Madeirense
(46+10) e Príncipe da Madalena (46+10): 56 pontos;
27ºs. Arc Anjo (45+10), Detetive Bruno (45+10) e Inspetor Guimarães
(47+8): 55 pontos;
30ºs. Anónimo (44+10), Bota Abaixo (44+10), Broa de Avintes
(44+10),
Haka Crimes (44+10), Inspetor Mostarda (46+8), Mula Velha (44+10) e Visconde
das Devesas (44+10):
54 pontos;
37ºs. Dragão de Santo Ovídio (43+10), Faina do
Mar (44+9), Mascarilha (45+8), Mosca
Morta (45+8) e Talismã (43+10): 53 pontos;
42ºs. Necas (42+10), Martelo (44+8), Pequeno
Simão (42+10),
Santinho da Ladeira (43+9), Solidário (42+10) e Tó Fadista (44+8): 52
pontos;
48ºs. Amiga Rola (42+9), Carlota Joaquina
(42+9), Chico da Afurada (43+8) e Detetive Vasofe (41+10): 51 pontos;
52ºs. Charadista (42+8) e Zurrapa Verde
(42+8): 50 pontos;
54º. Vitinho (31+9): 40 pontos;
55º. Os Mosqueteiros (20+‒): 20 pontos;
56ºs. Menino Lucas (18+‒) e Pedro Miguel
(18+‒): 18 pontos.
CONCURSO “MÃOS À ESCRITA!”
PONTUAÇÓES / CLASSIFICAÇÃO ATUAL (ATÉ À 5ª. PROVA)
1º. “Fado do
Ladrão Enamorado”, de Bernie Leceiro: 7,80 pontos.
2º. “A Noite da Morte de
Túlio Lavandas”, de Rigor Mortis: 7,40 pontos;
3º. “Falta Dinheiro na Caixa”, de Ma(r)ta
Hari: 7,20 pontos.
4º. “Mataram o Mau-Diabo”, de Detetive Ynpru Sedent: 6,30 pontos;
5º. “Que 31 Policiário”, de Aliby: 6,00 pontos;
ENTREGA DE PRÉMIOS VAI SER REGULARIZADA
Com a pandemia da Covid-19, os convívios policiários foram suspensos a partir de 2020. Mas eis que agora parecem estar reunidas as condições para a realização de um convívio, no qual aproveitaremos para regularizar a entrega dos prémios conquistados pelos nossos “detetives” entre 2019 e 2022. Voltaremos em breve ao assunto. Até lá, aqui fica a relação dos prémios por entregar:
Prémios
conquistados em 2019
Torneio
“Solução à Vista!”
1º.
Búfalos Associados: 124 pontos (Taça Audiência GP); 2º. Detetive
Jeremias: 122 pontos (Taça Jartur); 3º. Inspetor Moscardo: 101 pontos (Taça
Zé); 4º. Zé de Mafamude: 100 pontos (Taça Daniel Falcão).
Concurso
“Mãos à Escrita!”
1º. “Crime Leaks”, de Daniel Falcão: 8,60 pontos (Taça); 2º. “Um Pedido de Ajuda”, de Detetive Jeremias: 8,44 pontos (Taça); 3º. “Whisky Fatal”, de Rigor Mortis: 8,42 pontos (Taça); 4º. “…E Também não é uma Cebola”, de Búfalos Associados: 8,30 pontos (Taça).
Prémios
conquistados em 2020-2021
Concurso
“Um Caso Policial em Gaia”
1º. “O
Inspetor Garrett e o Caso de Lavadores”, de Rui Mendes: 8,631 pontos (Taça); 2º. “O Manto Negro da Vida (…)”, de Inspetor Boavida: 8,624
pontos (Taça); 3º. “Janela Indiscreta”, de Hayes:
8,532 pontos (Taça); 4º. “Necas e Lecas”, de Ma(r)ta
Hari: 8,449 pontos (Taça).
Torneio de
Iniciação A. Raposo
(Grupo de
Iniciados) – 1º. O Madeirense: 79 pontos (Taça A. Raposo); 2º. Oluap
Snitram: 78 pontos (Taça A. Raposo & Lena); 3º. Chico da Afurada: 77
pontos (Taça Tempicos & Tempicas).
(Grupo Especial) – 1º. Detetive Jeremias: 72 pontos (Taça); 2º. Inspetor Mucaba: 54 pontos (Taça); 3º. Inspetor Moscardo: 38 pontos (Taça).
Prémios
conquistados em 2022
Torneio
“Quem é? Quem é?”
1º. Bernie Leceiro: 72
pontos (Taça Dick Haskins); 2º. Detetive Jeremias: 69 pontos (Taça Dennis
McShade); 3º. Os Mosqueteiros: 58 pontos (Taça Ross Pynn).
UM DESAFIO DE CAÇA MENTIRAS NA SÉTIMA PROVA DO TORNEIO
Com um desafio de caça mentiras, chegamos à sétima prova do torneio “Solução à Vista!”, um género menos apreciado pelos veteranos, mas de agrado dos menos experientes nestas andanças policiárias. A ação decorre numa altura em que uma enorme crise financeira prenunciava um dos maiores períodos de recessão da economia portuguesa das últimas quatro décadas, com consequências extremamente negativas no mercado de trabalho e no consumo das famílias, que acabaria por determinar a segunda intervenção do Fundo Monetário Internacional desde a Revolução de Abril. Face ao desemprego, houve quem enveredasse pelos caminhos do crime…
TORNEIO “SOLUÇÃO À VISTA!”
Prova nº. 7
“Encontre as Inverdades”, de Subchefe Ferrolho
No ano da graça em que o porta-contentores Tollan se virou
e flutuou até ao Cais das Colunas, sem haver perda de vidas, estava ele, o
assassino profissional, de mal com tudo, deitado no terraço com a carabina
apontada, e a cruzinha da mira telescópica procurando a cabeça do Terror Ista,
que por vezes se enquadrava, na vidraça da janela do edifício em frente. Por
motivos insondáveis, sentia-se pior que o chão repisado, enquanto se preparava
para fazer mais um “serviço”.
Caramba! Mas que maldição avulsa, havia caído como
peste remelosa, no seu doutoramento, no seu decente ganha pão, na sua enxada já
“encabada”, que o fizera dedicar- se em último recurso, ao tão pernicioso
ofício atual?
‒ Alto! É pá! ‒ O Terror Ista aparece de frente na
janela fechada, como se olhasse o estado do tempo através do vidro. O dedo expectante
no gatilho, a uma fração de segundo de atirar, quando parou, porque o alvo se
agachara.
Paralelamente ao aprimorar da pontaria e espera do
momento certo para o tiro, passava-lhe pelo pensamento a revolta sentida, a
raiva latente… a recordação da viagem a Nova York, em 1970, ver o filme
“Laranja Mecânica”.
As cenas de violência e “desviolência” consequentes do
polémico argumento, a estreia, filme proibido por ditaduras, retirado das salas
de exibição em alguns países, porque aí gerava violência em vez: ‒ de a acabar.
Perturbador como o livro “The Big Bow Mystery” de Edgar Wallace.
E ele neste momento, protagonista de mais um caso
lamentável, feito por encomenda.
‒ Atenção! ‒ que o Terror Ista recuou, e atenção outra
vez, aparece uma cabeça feminina na janela. Não fora isto que lhe haviam dito.
O alvo estar só, era uma condição inegável, para fazer o “trabalho”.
Perante este contratempo, decidiu “abortar o serviço”.
Desmontou a arma e arrumou-a no estojo. Continuava, apesar do esforço em o não
fazer, a recordar-se mais uma vez, que então naquela etapa da vida, estudava e
procurava alternativas, segundas e terceiras vias, de encontrar o caminho
certo, a vereda de acesso ao salário ao fim do mês.
E aí, de escoras repuxadas, de currículos enviados pela
net, e outras demandas para a angariação do sustento, eis que aparece ‒ a
expurgar o desastre do “não há nada para ninguém” ‒ uma vaga, para trabalhar
nas obras.
Dizia-lhe a namorada, larga esse serviço de
pistoleiro, põe a carabina no prego antes que te dês mal com a polícia,
aproveita esta oportunidade de começares uma vida honesta e:
‒ Não é obras, que se diz! É construção civil.
Uns dias depois na hora de almoço, sentado no andaime
com o camarada pedreiro, confessava-lhe uma ralação que tomara conta de si, a
respeito do buraco do ozono e a destruição do planeta pela própria humanidade.
Questão muito grave.
‒ Temos de ter cuidado com isso ‒ disse-lhe. Creio que
eles acabarão por agir, quando tiverem de garantir os lucros fundamentais, para
o seu próprio bem-estar.
‒ E soubeste do que aconteceu em Lisboa?
‒ O quê?
‒ O navio americano que se virou numa colisão com
outro barco.
‒ É pá! Agora que falas nisso, foi no sábado passado.
Caraças!
‒ Bem, desastres não pagam dívidas! Torçamos para que
o Sporting ganhe outra vez o campeonato, e ao sucesso do Columbo, na
Vermelhinha, que está a dar na televisão.
‒ Sou do Porto, e a minha mulher do Benfica. Não faço
caso disso. ‒ Respondera-lhe o camarada.
‒ Devias fazer. Não só do futebol, mas principalmente
de tudo. Sair da caverna. Acordar para a vida, pá!
A hora de almoço acabara. Precisava de beber uma
bebida forte, que lhe renovasse as energias. Parou no café da esquina, que na
verdade tinha outro nome, mas ninguém sabia qual, e fez uma pausa. Uma bucha
vinha a calhar. Um jornal esquecido numa das mesas noticiava o vigésimo
aniversário, a completar-se em julho, da missão da Apolo 11, em que o homem
pisou a lua pela primeira vez, sem pedir licença, nem limpar os pés.
‒ Para quê? ‒ perguntou um cliente ‒ nem sequer há lá
petróleo e gás natural!
‒ Nem ouro nem diamantes ‒ disse outro, com uma
entoação assaz desanimada.
‒ Nem só de petróleo, gás natural, ouro e diamantes
vive o homem, meus caros ‒ interveio ele.
Pouco convencidos os dois interlocutores remeteram-se
ao silêncio.
Não prestou mais atenção à notícia, concentrou-se no
ditado popular, que nunca entendera bem, e que lhe martelava nas têmporas com
truculência: a barriga não tem culpa que o negócio não dê. Mas quem os
autorizou a uma coisa dessas? Que desconchavo, que forças estranhas, estarão
escondidas nessa calamidade? E se manteve então sempre se interrogando,
continuamente depois de cada resposta a seguir a cada pergunta.
Caros amigos, quais são as sete inverdades contidas no texto?
O DESAFIO AO LEITOR
E pronto, agora pede-se que o leitor nos diga quais são as sete inverdades escondidas no enunciado do enigma do Subchefe Ferrolho, através de relatório a enviar para o orientador da secção (email salvadorpereirasantos@hotmail.com), até ao último dia deste mês de fevereiro, acompanhada da pontuação atribuída ao enigma que constitui a prova nº. 6 (“O Roubo no Café Cerveja Maluca”, de Porthos). Recordamos que as pontuações a atribuir, entre 5 e 10 pontos, terão como objetivo definir a ordenação da tabela classificativa final dos enigmas concorrentes ao concurso “Mãos à Escrita!”, a decorrer paralelamente ao torneio “Solução à Vista!”.