PRÓXIMAS INICIATIVAS
Com o
aproximar do final das provas em curso (torneio de decifração e concurso de
produção de enigmas policiários), preparam-se novas iniciativas que darão
arranque à Temporada 2023-2024. Entre essas iniciativas, podemos desde já
destacar a realização de mais um Concurso de Contos Policiais, que neste caso
terão de ter ação centrada na quadra natalícia. Aqui fica o respetivo
regulamento, para que os potenciais concorrentes possam ir dando asas à imaginação:
CONCURSO DE CONTOS
“UM CASO POLICIAL NO NATAL”
Regulamento
1. O concurso está aberto a todos, sem quaisquer
condicionalismos idade, sexo ou nacionalidade, podendo cada concorrente
apresentar mais do que um original.
2. Os trabalhos, na modalidade de conto policial, em língua
portuguesa, deverão ter ação na quadra do natal, terão obrigatoriamente o
mínimo de duas páginas de formato A4 e o máximo de quatro, escritas a 1,5
espaços, na fonte Times New Roman e corpo de letra 12.
3. Os originais deverão ser enviados em formato digital, a
partir de 1 de setembro de 2023, para o endereço eletrónico salvadorsantos949@gmail.com;
4. Os trabalhos serão publicados por ordem de receção, a
partir de 5 de dezembro de 2023.
5. A classificação dos contos será definida através da média
da pontuação atribuída pelos seus leitores.
6. No final da publicação de cada conto, os leitores do
jornal AUDIÊNCIA GP e os seguidores do blogue LOCAL DO CRIME terão 30 dias para
enviar a sua pontuação, numa escala de 5 a 10 pontos, em função da qualidade e
originalidade, através do email referido no ponto 3.
7. Será vencedor do concurso o conto que alcançar uma maior
pontuação média, sendo distinguidos os restantes trabalhos classificados nas
dez primeiras posições;
8. Serão atribuídos os seguintes prémios: 1º a 4º Lugar –
Taças; 5º a 10º Lugar – Medalhas;
9. Os casos omissos serão resolvidos pelo orientador da
secção O Desafio do Enigmas, não havendo recurso das decisões tomadas.
GRANDES
SOLUÇÕES ANIMAM A LUTA NO TOPO DA CLASSIFICAÇÃO
É já amanhã, dia 21 de maio, que alguns dos policiaristas nacionais no ativo se reúnem num almoço-convívio, em Sintra, durante o qual serão entregues os prémios conquistados nas provas realizadas pela nossa secção nos anos 2019 a 2022, que a pandemia da Covid-19 não deixou que fossem entregues em tempo devido. Em próxima edição publicaremos um apontamento de reportagem do evento, que promete ser sobretudo uma jornada de amizade e sã camaradagem entre todos os convivas que rumam a terras sintrenses vindos dos mais diversos pontos do país. Unidos na paixão pela produção e decifração de enigmas policiários, passatempo que apela à reflexão, dedução e sentido de observação, voltamos a matar saudades de tempos idos e a celebrar o futuro.
TORNEIO “SOLUÇÃO À VISTA!”
Solução da Prova nº. 9
“O Roubo do Conde Barão”, de Detetive Jeremias
Na verdade, nesta história todos os moradores
são suspeitos, até prova em contrário. A ausência de sinais de entrada forçada
na porta de acesso ao prédio ou a impossibilidade de entrada de intrusos assim
o determina.
O espaço do rés do chão é ocupado pela pequena
tabacaria.
No primeiro andar moram Flora e Albino, a
passar algumas dificuldades económicas, o que poderia ser um motivo para roubar
o dinheiro. Flora fica eliminada como culpada, porque não faria sentido o seu
empenho em descobrir o ladrão. Albino está fora das desconfianças de Flora, mas
pode ter-se esgueirado durante a noite sem que a irmã desse por isso, apesar
das insónias.
No segundo andar vivem as irmãs Godinho, que
também estão excluídas do grupo dos culpados, devido às limitações físicas.
Além disso, não se vislumbra qualquer motivação para cometerem o crime.
No terceiro andar mora o senhorio Feliciano.
Aparentemente, Feliciano é a principal vítima do crime. No entanto, se fosse
ele o culpado, ao intimidar os inquilinos teria a possibilidade de voltar a
receber o dinheiro, ou mesmo levar o despejo a avante, arranjando novos
inquilinos com rendas mais ajustadas aos seus interesses de proprietário e de
jogador do casino. Para ele seria fácil soltar o cadeado com discrição, dada
proximidade da caixa das rendas.
Nas águas-furtadas mora a Emilinha. Tem acesso
fácil à caixa, possibilidade de arrombar, de retirar o dinheiro das rendas e de
se fingir assustada. Não parece uma pessoa particularmente inventiva, mas a
necessidade aguça o engenho. A forma como é tratada por Feliciano poderia ter
desencadeado um arrojado desejo de vingança.
Alguns dos residentes tiveram oportunidade e
motivos para roubar. No entanto o ladrão incrimina-se porque fala demais.
O senhorio afirma ter visto a caixa das rendas
intacta. Sabe-se que dinheiro e cheques são recolhidos por Emilinha. Perante
estes dados seria impossível Feliciano ter conhecimento da falta de pagamento
dos Silva. Feliciano, ao acusar Flora e Albino de caloteiros, revela ter visto
o conteúdo da caixa e a ausência do cheque.
Flora, como responsável da contabilidade e
habituada à leitura de livros policiais, apercebeu-se com facilidade do erro do
senhorio, identificando o ladrão: Feliciano.
Feliciano, com pouca sorte nos jogos de azar e
muito inábil nos jogos de gatunagem.
TORNEIO “SOLUÇÃO À VISTA!”
PONTUAÇÓES / CLASSIFICAÇÃO ATUAL (9ª. PROVA)
(Antes da publicação das pontuações obtidas pelos
nossos “detetives”, e consequente classificação atual, cumpre-nos sublinhar a
grande riqueza de boa parte das propostas de solução apresentadas, que
dificultaram mais do que nunca o trabalho do orientador, obrigando-o a inúmeras
leituras até chegar ao resultado final da sua apreciação. Não foi fácil a
decisão, mas ela aqui vai:)
1º. Búfalos Associados (93+10): 103 pontos;
2º. Detetive Jeremias (91+10): 101 pontos;
3º. Paulo (89+11): 100 pontos;
4º. Da Vinci (85+13): 98 pontos;
5º. Inspetor Gigas (82+12): 94 pontos;
6ºs. Dona Sopas (80+10) e Inspetor Moscardo (80+10):
90 pontos;
8º. Inspetor Mucaba (79+10): 89 pontos;
9ºs. Elisa Bethy (78+10) e Pim-Pim Leite (78+10): 88
pontos;
11ºs. Mário Gomes (77+10), Ma(r)ta Hari (77+10), Moura
Encantada (77+10)
e Oluap Snitram (77+10): 87 pontos;
15ºs. O Madeirense (76+10) e Zé de Mafamude
(76-10): 86 pontos;
17ºs. Bernie Leceiro (75+10), Pena Cova (76+9) e
Príncipe da Madalena (75+10): 85 pontos;
20ºs. Agata Cristas (74+10), Holmes (75+9),
Inspetor Madeira (74+10), Mancha Negra (75+9), Mosca (74+10) e Mula Velha (74+10): 84 pontos;
26ºs. Anónimo (74+9) e Beira-Rio (64+9): 83 pontos;
28ºs. Bota Abaixo (73+9), Broa de Avintes
(72+10),
Haka Crimes (72+10), Mosca Morta (73+9) e Visconde das Devesas (72+10): 82
pontos;
33ºs. Detetive Bruno (72+9), Dragão
de Santo Ovídio (71+10), Inspetor Mostarda (71+10), Mascarilha (71+10) e
Pequeno Simão
(71+10): 81 pontos;
38ºs. Amiga Rola (71+10), Arc Anjo (72+8), Faina
do Mar (71+9)
e Inspetor Guimarães (71+9): 80 pontos;
42ºs. Chico da Afurada (69+10) e Talismã (69+10): 79 pontos;
44ºs. Charadista (68+10), Necas (70+8), Solidário
(69+9), Tó Fadista (70+8) e Vitinho (69+9): 78 pontos;
49º. Santinho da Ladeira (68+9): 77 pontos;
50ºs. Detetive Vasofe
(66+10) e Zurrapa Verde (66+10): 76 pontos;
52ºs. Carlota Joaquina (67+8) e Martelo (67+8):
75 pontos;
54º. Abrótea (74+‒): 74 pontos;
55ºs. O Gráfico (10+10) e Os Mosqueteiros (20+‒):
20 pontos;
57ºs. Menino Lucas (18+‒) e Pedro Miguel
(18+‒): 18 pontos.
CONCURSO “MÃOS À ESCRITA!”
PONTUAÇÓES / CLASSIFICAÇÃO ATUAL (ATÉ À 8ª. PROVA)
1º. “Fado do Ladrão Enamorado”, de Bernie
Leceiro: 7,80 pontos;
2º. “A Noite da Morte de
Túlio Lavandas”, de Rigor Mortis: 7,40 pontos;
3º. “Falta Dinheiro na Caixa”, de Ma(r)ta
Hari: 7,20 pontos;
4º. “Encontre as Inverdades”, de Subchefe Ferrolho:
6,70 pontos;
5º. “O Roubo no Café Cerveja Maluca”, de Porthos:
6,60 pontos;
6º. “Mataram o Mau-Diabo”, de Detetive Ynpru Sedent: 6,30 pontos;
7º. “Histórias… Apenas História”, de Athos: 6,20
pontos;
8º. “Que 31 Policiário”, de Aliby: 6,00 pontos.
ALMOÇO-CONVÍVIO
DE SINTRA
Neste momento, temos 15 (quinze) confrades inscritos para o almoço-convívio de 21 de maio (a partir das 12h30), no Restaurante Sabores de Sintra, onde serão entregues os prémios conquistados nas iniciativas realizadas pel´ O Desafio dos Enigmas nos anos 2019 a 2022. A pedido de alguns dos nossos “detetives” residentes a norte do país, que precisam de mais algum tempo para tomar uma decisão definitiva, decidimos alargar o prazo de confirmação de presença no repasto até dia 14 de maio, através do email salvadorsantos949@gmail.com. Se houver por aí outros indecisos, mas com vontade de marcar presença, vá lá, aproveitem!
DANIEL FALCÃO É O PRODUTOR QUE SE SEGUE NO
NOSSO TORNEIO
O vencedor da última edição do Concurso de Produção de Enigmas Policiais “Mãos Escrita!”, e um dos mais destacados solucionistas ainda no ativo, é o autor do enigma que hoje publicamos e que constitui a Prova nº 10 do Torneio de Decifração “Solução à Vista!”. Ele surgiu no policiário em 13 de março de 1980 na secção Mistério… Policiário, superiormente orientada pelo saudoso Sete de Espadas na revista Mundo de Aventuras, com o pseudónimo de Jomasacuma, que depressa mudou para Mac Jr e depois para O Falcão. Em 1995, com o surgimento da secção Policiário do Jornal Público, O Falcão deu lugar a Daniel Falcão, que foi amealhando ao longo de todos estes anos um palmarés invejável, tanto nos domínios da decifração como da produção. Aqui fica a sua mais recente criação, com um aviso à navegação: cuidado, nada de leituras apressadas!
TORNEIO “SOLUÇÃO À VISTA!”
Prova nº. 10
“Um Dia Extraordinário!”, de Daniel Falcão
O muito aguardado dia tinha chegado. Ou não fosse um dia fora do normal
por um bom par de razões, embora aquela que mais sobressaía, indubitavelmente,
era o reencontro após muitos dias, muitas semanas, mesmo muitos meses de
espera. A esplanada do Café-Restaurante Sítio do Costume, banhada por um
iluminado dia de sol, com uma vista magnífica sobre um fabuloso mar azul do
Norte de Portugal, fora o local do encontro escolhido para aquele fim de manhã
dominical.
A conversa decorria já muito animada, embora se aguardasse pelo mais
atrasado. Havia sempre alguém que se atrasava. Até que Gustavo Santos, o
anfitrião, se apercebeu que este se aproximava em passo acelerado.
– Já estávamos a pensar que não irias comparecer!
– E acham que eu iria faltar? Se bem que uma investigação inesperada de
última hora, caso não tivesse corrido tão bem, poderia mesmo ter-me obrigado a
faltar.
– Conta-nos lá o que aconteceu.
– Tudo bem. Mas, já sabem, como se trata de uma investigação policial,
devem guardar sigilo de tudo o que for dito. Então, aqui vai.
“Por volta das 2h15 da madrugada, recebi um telefonema solicitando a
minha presença num endereço muito próximo de minha casa. Julgo que teriam
passado pouco mais de dez minutos quando cheguei ao local. Acompanhado por um
agente, entrei no escritório da vítima, situado no 1º andar da habitação, e
deparei com o corpo recostado na cadeira, por trás da secretária, com um buraco
de bala mesmo no meio da testa. Não restava qualquer dúvida que o disparo teria
sido efetuado por alguém que, muito possivelmente, estivera sentado na cadeira
que estava em frente à secretária.
“A vítima, Pedro Antunes, era responsável pela área financeira da empresa
Sapato no Pé, ou como agora se gosta de dizer, era o CFO da empresa, mas estava
referenciado como tendo uma outra atividade fora de horas na qual se dedicava à
agiotagem. Só que desta vez, tudo o indicava, estes negócios paralelos deram
para o torto e fora assassinado por um cliente insatisfeito.
“A médica-legista que me acompanhou naquela madrugada, já que estava
comigo quando recebi o telefonema, ou não fosse ela minha esposa, depois de
observar e analisar cuidadosamente o corpo da vítima afirmou perentoriamente
que o agiota teve morte imediata e que esta ocorrera, no máximo, nos últimos noventa
minutos. E, acrescentou, como já era hábito, que informações mais
pormenorizadas só depois da autópsia. Reparei que eram 2h45!
“A busca efetuada no escritório, nas restantes divisões da casa e mesmo
nas imediações da habitação, teria resultado totalmente infrutífera não fosse
uma curta anotação numa folha branca encontrada sobre a secretária. Escrito
nessa folha estava o algarismo cinco, repetido duas vezes, dentro de um
círculo. Pelo que a interrogação que surgiu de imediato foi: será que, prevendo
que algo de muito grave poderia acontecer, a vítima deixara uma pista que
poderia conduzir à identidade do seu algoz?
“Bem, é verdade que em muitas ocasiões a primeira abordagem ao local do
crime nos deixa um tanto desolados, mas não foi o caso desta vez. Nem imaginam
o que encontramos numa casa vizinha que viria a constituir uma ajuda
preciosíssima: uma câmara de videovigilância. Não só tínhamos imagens da
entrada da habitação da vítima, como a existência de um candeeiro muito próximo
permitiu identificar rapidamente as três pessoas que lá tinham entrado naquela
madrugada, antes da chegada da polícia.
“Uma delas já era conhecida, de seu nome Artur Pires, já que fora a que
ligara para a esquadra, passavam uns dez minutos das duas da madrugada.
Recolhidas as suas declarações, ainda no local, afirmara que telefonara para as
autoridades imediatamente após ter chegado ao local e deparar com aquele
cenário. Depois disso, não tocou em nada e ali aguardou, tal como lhe tinham
indicado ao telefone.
“As outras duas pessoas que passaram pelo local do crime foram
rapidamente identificadas e às oito horas da manhã já estavam na esquadra para
a recolha dos respetivos depoimentos. A primeira a ser interrogada foi
Francisco Sousa que inicialmente recusou ter estado na habitação da vítima
nessa madrugada, mas passados uns minutos cedeu e confirmou que tinha lá ido
pedir um empréstimo, o qual lhe fora concedido. Inquirido sobre a hora a que
chegara e o período de tempo que demorara a reunião, respondera 1h50 e dez
minutos.
“Em seguida foi interrogado Luís Vilaça que imediatamente confirmou ter
ido a casa da vítima, era uma e meia da manhã, para lhe fazer uma proposta de
negócio. A conversa decorreu conforme o esperado e passados dez minutos saiu
muito satisfeito pois tinham chegado a acordo.
“Todos os inquiridos afirmaram conhecer o código de acesso para a
abertura da porta exterior da habitação, necessário para entrar sem perturbar o
CFO agiota e dirigirem-se de imediato ao escritório. Pelas imagens recolhidas
foi possível confirmar que nenhum deles faltou à verdade quanto à hora de
entrada, assim como quanto ao período que lá estiveram, mas não só…
Enquanto observava os amigos que matutavam no que lhes fora descrito, Gustavo Santos começava a ter uma ideia do que sucedera naquela madrugada.
DESAFIO AO LEITOR:
E o leitor tem alguma teoria sobre o que se terá passado naquela
madrugada? Em caso afirmativo, desenvolva essa teoria, sustentando-a com os
factos disponíveis. A proposta de solução deve
enviada através do email salvadorsantos949@gmail.com, até ao último dia do
presente mês de maio, juntamente com a pontuação atribuída ao enigma da prova
nº. 9.
Notícias do Blogue Repórter de Ocasião (reporterdeocasiao.blospot.com)
2.º Torneio de Problemística Policiária
(Em
memória de notáveis Policiaristas: Sete de Espadas, Detective Misterioso
M. Constantino, Detective Invisível)
Problema
Policiário – 1
“Inspector
Rodriguinho em Londres”, ENIGMA, original (inédito) de O Gráfico
Quando
o Inspector Rodriguinho conseguiu aquilo que mais
desejava na sua vida... tornar-se Inspector da Polícia Judiciária viajou com o
seu indelével amigo e Ajudante Lumafero... até Inglaterra para realizar um
estágio com os seus colegas Inspectores Ingleses aproveitando, ao mesmo tempo,
para visitar o número 221-B da famosa Baker Street, em Londres, residência
imaginária do extraordinário Detective Sherlock Holmes, criado por Sir Arthur
Conan Doyle, isto antes de 1990... quando foi criado o Museu Sherlock Holmes.
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Museu
Sherlock Holmes
O
Museu Sherlock Holmes (em inglês: Sherlock Holmes Museum)
é um museu privado britânico dedicado ao detetive
ficcional Sherlock Holmes. Foi fundado a 27 de Março
de 1990 e está situado na Baker Street, em Londres,
Inglaterra, na mesma rua onde Arthur Conan Doyle
fez residir Holmes na fictícia 221B. Atualmente o museu
é gerido pela Sherlock Holmes Society of England,uma organização sem fins
lucrativos.
O
museu possui exposições de itens de várias adaptações
diferentes de Sherlock Holmes e recriações de
cenas da série Sherlock Holmes de 1984 da Granada Television.
In
WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre
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Uns
quantos casos, de muito fácil resolução, lhe foram propostos pelos Inspectores
Ingleses, para testar as capacidades dedutivas e culturais do Inspector
Rodriguinho e do seu Ajudante Lumafero e um deles... foi este:
Numa
vivenda isolada em determinado local o seu proprietário foi encontrado morto
com uma faca espetada no peito! Verificava-se com facilidade que existiu luta
entre vítima e assassino e que após o acto consumado o corpo foi deixado ao
abandono, porém o homem, antes de expirar, conseguiu arrastar-se e agarrar um
pequeno cinzeiro, de barro, que tinha como fundo a cabeça de um javali... como
tentando dar uma pista à Polícia Judiciária... do nome de quem tinha sido o seu
assassino! Quando o cadáver foi encontrado o objecto ainda se encontrava na mão
direita do morto! E foi precisamente... com esse indício que os Inspectores
ingleses descobriram o homem que matou o proprietário daquela isolada vivenda!
AGORA... o desafio estava lançado ao Inspector Rodriguinho e ao seu sagaz
Ajudante para concluírem se os Portugueses eram tão bons como diziam... a
solucionar casos bicudos!
Os
nomes dos suspeitos, após várias investigações, eram os seguintes:
Washington
Ethan Cigar – Homem alto e forte que só fumava charuto. Familiar do
assassinado.
Clayton
Everton Ashtray – Empresário de uma Fábrica de Cerâmica e não era fumador.
Tinha negócios com o morto.
Cleiton
Chain-Smoker – Revendedor de barro com o vício de fumar desde a adolescência e
que tinha um bom relacionamento com a vítima.
Taylor
Innocent Tobacco – Proprietário de um Talho que fumava três maços de cigarros
num só dia. Vendia fiado ao morto, mas não eram amigos.
Num
dossiê apropriado para o caso... estavam todas as declarações destes quatro
suspeitos e o nome do acusado pela Polícia Metropolitana de Londres que após
interrogatório confessou ter sido ele o assassino! O Inspector Inglês que
possuía os respectivos documentos, material entretanto arquivado, tinha-o bem
guardado, debaixo do braço e olhava com um sorriso trocista para o seu amigo
Português!
-Vocês
devem estar, mesmo, a gozar connosco! Mais simples do que este caso... não pode
existir! - proferiu o Inspector Rodriguinho enquanto tirava da cabeça o seu
chapéu peculiar e passava os dedos indicador e polegar, da mão direita, por
baixo do seu bigode.
De
imediato segredou umas breves palavras ao ouvido do seu Ajudante Lumafero que
parou de tomar apontamentos e exclamou:
-
Oh, claro, meu Inspector! Sem dúvida. Eu sou bom é em Francês!
Nem
necessitaram de regressar à Scotland Yard para encerrarem o teste... o assunto
terminou logo ali e todos riram às gargalhadas!
...Agora é a vez dos decifradores e solucionistas do Blogue do “Repórter de
Ocasião” (RO), dizerem de sua justiça perante esta morte com um indício
enigmático! Apresentem a sua resposta/solução indicando o nome do assassino do
proprietário justificando o porquê da sua escolha entre os suspeitos.
(10 pontos)
As respostas devem ser enviadas até ao próximo dia 9 de junho, impreterivelmente, através de três exemplos:
a - Via Messenger, Facebook, mensageiro instantâneo e aplicativo de Luís Rodrigues
b - Por emails, correio
electrónico, de Luís Rodrigues:
c - Utilizando o Correio Normal (CTT):
Luís Manuel Felizardo Rodrigues
Praceta Bartolomeu Constantino,
14, 2.º Esq.
FEIJÓ 2810 – 032 ALMADA.