“O MISTÉRIO DA TERCEIRA CHAVE” É HOJE DESVENDADO
É tempo de acalmar um pouco a ansiedade que tem dominado os dias dos “detetives” em luta pelos lugares cimeiros da tabela classificativa do torneio “Solução à Vista!”, com a publicação da solução do penúltimo enigma. Já quanto às pontuações… Bom, isso fica para a próxima edição!
TORNEIO “SOLUÇÃO À VISTA!”
Solução da Prova nº. 11
“O Mistério da Terceira Chave”, de Búfalos Associados
A Dona Rosa, antes de ter ido trabalhar na Leitaria Estrela d'Alva, tinha
sido empregada em casa da Tia Laurinda, onde presenciou inúmeras conversas
entre a dona da casa e o inspetor Garrett, o que lhe criou um verdadeiro
interesse por tudo o que diga respeito a problemas policiais e às deduções
lógicas que estes proporcionam. E como, na verdade, não era nada parva, pelo
contrário, ganhou cada vez mais o gosto por esses assuntos, o que lhe veio a
ser muito útil quando se viu envolvida no caso do roubo do cofre da Leitaria
Estrela d'Alva. Tanto assim que não teve dúvidas em desenvolver um raciocínio e
uma suspeita, que viriam a ser confirmadas mais tarde pela investigação. E qual
foi esse raciocínio?
Sabendo que todas as pessoas que possuíam uma chave da porta da rua eram
à partida suspeitas, descartou logo o vizinho da janela em frente por não se
encontrar nessas condições. Não se descortinava nada contra ele, nem sequer
havia qualquer indício de que pudesse estar conluiado com alguém do café. A
seguir, não havendo motivo para não aceitar como bom o testemunho do vizinho, e
atendendo ao seu próprio físico franzino, a Rosa, apesar de ser possuidora de
uma chave da porta, ficava fora da suspeita de ser confundida com o tal “vulto
de homem”, certamente mais encorpado.
Portanto, o culpado do roubo estaria por força entre os restantes quatro
homens, tanto podendo ser empregado como patrão. E tendo ela presenciado as
declarações que todos prestaram, tornou-se claro que um deles deveria ter
mentido ou escondido a verdade, e esse seria certamente o gatuno.
Chamou-lhe logo a atenção o facto de o patrão Vasco ter mandado o Silva
fazer uma limpeza total ao frigorífico depois das 20 horas, e saber-se depois
que uma das terceiras chaves do cofre podia estar lá dentro escondida. O Silva
declara ter saído pelas 22 horas, portanto teve tempo para fazer a limpeza
pedida e, assim, podia ter encontrado a chave na gaveta das hortaliças, o que o
torna desde logo suspeito de ter sido ele quem o vizinho viu, mais tarde,
embuçado e já na posse dessa terceira chave, a entrar para assaltar o cofre,
depois de arrombar a porta do escritório uma vez que não possuía essa chave.
Estaria encontrado o culpado? Mas então, se isto for verdade, porque não fez
logo o roubo e guardou para a noite o que podia ter logo despachado? E como é
que sabia que aquela chave era a do cofre, se só os patrões deviam saber da
existência de uma terceira chave? Estava identificada? Não é credível, pois
seria uma péssima segurança. Concluindo, a hipótese de acusar o Silva deixa
muitas dúvidas. Mas o raciocínio prosseguiu.
A Rosa não tardou a destacar o facto de que tanto o Silva, como o
Ribeiro, como o Barroso, apresentaram alibis que podiam vir a ser confirmados.
Mas a verdade é que o Vasco foi o único que não indicou nenhum local onde
pudesse ter estado à uma hora da noite. Sintomático. Será que é ele o culpado e
achou isso desnecessário, uma vez que as suspeitas sobre o Silva deveriam vir a
ser tão fortes que tudo o resto esqueceria? Junta-se a isto a ideia invulgar de
ter feito um empregado ficar a trabalhar sozinho, fora de horas, e logo a
limpar o frigorífico onde ele próprio teria escondida a terceira chave do
cofre. Quase um convite a encontrá-la. Tudo agora parece claramente tornar
suspeita a atuação do Vasco. E mais, salta à vista a preocupação que ele teve
em salientar a certeza de o ladrão ter sido um empregado, já que um patrão não
precisaria de ter arrombado a porta do escritório. E mesmo que o Silva
porventura tivesse encontrado uma chave nas “hortaliças”, como é que podia
adivinhar que chave era essa?
Em face de tudo isto a Dona Rosa tinha já uma forte suspeita de que o
patrão Vasco, apertado por dívidas cada vez mais preocupantes, teria
arquitetado uma encenação para atirar as culpas sobre o pobre do Silva, para
afinal ser ele próprio o ladrão do avultado recheio do cofre.
O mais certo é que na gaveta das hortaliças nunca esteve nenhuma chave
escondida. Pura mentira. O plano só funcionaria se o Silva fizesse a limpeza
sem nada encontrar de anormal. O Vasco tinha em seu poder a “sua terceira chave”,
além claro da sua própria. Pela calada da noite, perto da uma hora, bem
embuçado para não ser reconhecido, devia então fazer a prevista operação.
Entrar, arrombar de propósito a porta do escritório, abrir o cofre, sacar todo
o dinheiro, metê-lo num saco, deixar a porta do cofre aberta com a chave na
fechadura para acusar o Silva de a ter encontrado no frigorífico, e sair tranquilo.
O plano era dar a ideia de que o roubo tinha sido feito pelo Silva logo no fim
da limpeza. Mas não podia prever que, à uma hora da manhã, havia um vizinho a
fumar à janela e que viu um “vulto de homem” a entrar no café. Esse testemunho
foi-lhe fatal. Os alibis depois averiguados acabaram por ilibar os três outros
suspeitos. Apenas o Vasco não conseguiu provar que não podia ter estado ali
àquela hora, pois nem sequer tinha pensado em inventar um alibi. Em face de
toda esta análise, a “inspetora” Rosa não tinha dúvidas: não
havendo mais nenhum forte suspeito, o patrão Vasco não podia deixar de ser o
gatuno do cofre.
Quanto ao nome que os dois sócios, Vasco e Ribeiro, escolheram para o
café, teve a ver com os nomes de dois dos mais populares atores portugueses,
Vasco Santana e Francisco Ribeiro (Ribeirinho), a que se vieram juntar os
empregados Silva e Barroso, que lembravam os não menos populares António Silva
e Barroso Lopes, todos participantes do elenco do filme de 1942, “O PÁTIO DAS
CANTIGAS”. Não esquecendo, claro, a Dona Rosa, que é uma das personagens
principais. Quem não se lembra da “Leitaria Estrela d'Alva, leites, queijos e
manteigas das melhores proveniências"? Quem não se lembra de: “Ó Evaristo,
tens cá disto?” Ou de: “Ó seu camelo, seu grandecíssimo e alternadíssimo
camelo!” Ou de: “Dona Rosa, a sua filha chegou do Brasil!”
A verdade é que “O Pátio das Cantigas” é o único filme português em que
se encontraram os três maiores comediantes da época: Vasco Santana, Ribeirinho
e António Silva. Em mais nenhum estiveram os três juntos. Esta pista não
falhava.
Outra curiosidade é que, num filme tipicamente lisboeta, as cenas que não foram rodadas em estúdio, foram filmadas em Coimbra. O cinema faz milagres.
PONTUAÇÕES E CLASSIFICAÇÕES
As pontuações alcançadas pelos nossos detetives na decifração da prova nº
11, e consequente classificação atualizada do torneio “Solução à Vista!”, serão
publicadas na próxima edição, o mesmo sucedendo com a classificação (até à
prova nº 10) do concurso “Mãos à Escrita!”.
ÚLTIMO ENIGMA DO TORNEIO DE DECIFRAÇÃO “SOLUÇÃO À VISTA!”
As cidades de Setúbal, Almada, Lisboa, Sintra, Almeirim, Coimbra, Aveiro e Porto estiveram “representadas” no almoço-convívio de entrega dos prémios das competições organizadas pela nossa secção entre os anos 2019 e 2022. Ficaram, no entanto, alguns prémios por entregar, designadamente a “detetives” de Vila Nova de Gaia, Porto, Leça da Palmeira/Matosinhos e Braga, que não tiveram disponibilidade para marcar presença no convívio, mas que em breve serão “chamados” a um encontro (ou vários) para a merecida distinção. Entretanto, outros prémios serão entregues em breve. Referimo-nos, claro, aos troféus, taças e medalhas que distinguirão os policiaristas com melhor prestação nas iniciativas em curso, que chegam ao fim no próximo mês de agosto com a publicação da solução de autor do enigma que hoje se desvenda e que ditará o grande vencedor do torneio de decifração “Solução à Vista!”, que decorre em paralelo com o concurso de produção “Mãos à Escrita!”. Que tenham a sorte, a arte e o engenho dos campeões!...
TORNEIO “SOLUÇÃO À VISTA!”
Prova nº. 12
“Smaluco e a Estranha Carta sem Remetente”, de Inspetor Boavida
Os dias do detetive Smaluco, nos inícios da pandemia, foram passados em
confinamento, agarrado ao computador. As redes sociais, a sua conta de email, o
google e demais motores de busca eram as fontes de informação possíveis. O
carteiro passava pela sua rua de tempos a tempos, mas sem que isso aumentasse o
contacto com o mundo exterior distante, porque daí não vinham notícias. De
qualquer forma, gostava de o ver, em cima da motorizada, com a correspondência
a tiracolo, só para confirmar a justeza do seu juízo quando lhe disse: “Os CTT
estão cada vez piores! Você passa cada vez menos por cá. Um dia destes
nacionalizo-o!” O carteiro sorriu, tristonho, como que concordando. Mas
respondeu-lhe: “Você não precisa de mim, ninguém lhe escreve!”.
Um dia, porém, ao vê-lo ao longe, espantou-se com os gestos largos que
ele fazia em sua direção, gritando algo impercetível aos seus ouvidos gastos de
tantos anos de vida. O carteiro tinha uma carta para si! E este apressou-se a
passá-la para as suas mãos, com tanta alegria que parecia que lhe era destinada
a si próprio. Com a ânsia de abrir o envelope e ler o que lá continha, Smaluco
nem agradeceu ao carteiro, fechando-lhe a porta quase na cara,
mal-educadamente. O homem ficou parado a olhar para ele, através da vidraça da
porta, com ar reprovador, e rumou à motoreta para voltar à sua lida de
mensageiro dos novos-velhos tempos, à beira de ser definitivamente substituído
pelas novas tecnologias. E Smaluco lá ficou, na entrada do prédio, a gozar
aquela inesperada carta.
Na pressa, o nosso “herói” nem reparou que o envelope não tinha
remetente, nem era identificada com assinatura no interior. Lá dentro, apenas
se lia isto, numa folha A4 branca, com carateres de um vulgar computador, com o
tipo de letra time new roman, no formato 10, em bold, mas impresso com tão
pouca tinta e numa cor tão clara que se viu obrigado a subir as escadas, entrar
no seu apartamento e colocar os óculos de leitura:
“São 23 as meninas da comunicação, cá entre nós. Se respeitares a sua
ordenação natural, saberás quem sou e o que tenho para dizer-te. Atenta na
presença das meninas na tabela seguinte, considerando que elas não se repetem
em sequência:
1. São quatro as que vês, a partir da sexta, mas parecem muito mais.
2. Não estão cá, mas parecem estar.
3. Também não está, embora pareça o contrário.
4.
Estão duas, mas parecem quatro.
5. Estão três, mas parecem quatro.
6. Nem uma para amostra, embora não pareça.
7. Outra que está ausente, embora ninguém o diria.
8. Outra que não se vê.
9. Esta está presente, mas não a triplicar como parece.
10. Esta não está, como se vê.
11. Esta sim, está presente, mas só uma vez.
12. Esta é uma só, nada mais.
13. Esta também está sozinha.
14. Esta está duas vezes, como se vê.
15. Uma vez apenas, nada mais.
16. Uma vez apenas também.
17. Esta diz presente duas vezes.
18. Nem vê-la, como se vê.
19. Uma vez apenas, à 19ª, embora pareça a dobrar.
20. Aparece duas vezes.
21. Nada.
22. Bola.
23. Zero.”
No final da folha branca, estava a data de dez dias antes (“malditos
Correios”, pensou Smaluco) e este emaranhado de números, como se de uma
assinatura se tratasse:
15517414112520162051794141311911191
O detetive Smaluco leu, releu, releu, e... nada, bola, zero! Não só não percebeu nada do que estava escrito, como não vislumbrou de quem pudesse ser a autoria de tão estranha missiva. Ele bem puxou pela cabeça, passando em revista todos os seus antigos camaradas mais divertidos e amigos de pregar partidas, e todos os atuais e fiéis companheiros das horas amargas que tem vivido após a separação da sua amada Natália, sem que tenha chegado a nenhuma conclusão plausível. E o leitor, consegue decifrar este enigma?
O DESAFIO AO LEITOR
Diga-nos qual o teor da mensagem e quem a enviou, justificando como chegou a essa conclusão, através de relatório a enviar para o email salvadorsantos949@gmail.com, até ao último dia do presente mês de julho, juntamente com a pontuação atribuída ao enigma da prova nº. 11.
NOTÍCIAS DO BLOGUE REPÓRTER DE OCASIÃO
2º. Torneio de Entretenimento de Problemística Policiária
Em memória de notáveis Policiaristas:Sete de Espadas, Detective Misterioso
M. Constantino, Detective Invisível
Problema Policiário - 2 TESTAMENTO ENCRIPTADO
Um Original (inédito) de O Gráfico
Critério de Avaliação aos Solucionistas
Problema Policiário n.º 2
TESTAMENTO ENCRIPTADO
==============================
1 – Para quem decifrou a mensagem, por qualquer meio utilizado, TOTALISTA, 10
Pontos, apresentando a frase completa, sem erros de letras.
2 – Destacaram-se na avaliação do seu relatório, os solucionistas que
mencionaram o exemplo da "Cifra de César" e/ou outros métodos
possíveis de como chegar à descodificação da frase.
3 – Valorizou-se quem descortinou o indício da "chave"
descodificadora sugerida no texto onde se afirmava "Dá um passo em frente
e... boa sorte!"
4 – Relatórios muito bem explanados com a introdução de desenhos, extractos
variados, fotos, mapas, poesia em verso, links de consulta e provas materiais,
como por exemplo, envio de jornais e postais ilustrados serviram para
seleccionar e pontuar os "Melhores" e mais "Originais"...
uma tarefa bastante difícil dada a qualidade dos trabalhos apresentados onde,
apesar das análises serem sempre rigorosas impera, logicamente, a
subjectividade apreciativa de quem classifica! Agradecido, a todos.
5 – Curiosidade, todos os 46 concorrentes conseguiram os máximo de pontuação
possível, 10 Pontos.
O Gráfico
Classificações / Pontuações
TOTALISTAS (10 Pontos):
Ana Marques (Quintinhas); Arjacasa (Valpaços); Bernie Leceiro (Matosinhos);
Búfalos Associados (Lisboa); CA7 (Sobreda... Cidade); Cabanita (Mercês);
Carluxa (Lagos); CN13 (Charneca de Caparica); Cocas (Portalegre);
Decifraportugal (Almada); Detetive Caracoleta (Charneca de Caparica); Detetive
Jeremias (Santarém); Detetive Nabo (Aldeia do Nabo); Detetive Silva (Cova da
Piedade); Detetive Excalibur (Corroios); Detetive Kualaking (Almada); Donanfer
II (Lisboa); Duarte Cordeiro (Lisboa); Eduardo Oliveira (Loures); Faria
(Évora); Feranames (Gondomar); Inspetor Cláudio (Lagos); Inspetor Pevides
(Oeiras); Inspetor Ryckyi (Amora); Inspetora Sardinha (Armação de Pera);
Inspetor Boavida (Charneca de Caparica); Inspetor Moscardo (Santarém); Inspetor
Onabla (Almada); Joel Trigueiro (Costa de Caparica); Loki (Trofa); LS
(Coimbra); Mac Jr. (Apúlia); Mali (Lisboa); Omases et Erba (Vila Flor); O
Pegadas (Braga); Os Mosqueteiros (Portugal); Paulo (Viseu); Pedro Monteiro (Sobreda);
Pintinha (Lisboa); 1.º Sargento (Laranjeiro); Rainha Kátia (Charneca de
Caparica); Ribeiro de Carvalho (Torres Novas); Sargento Estrela (Porto);
Satanás (Lisboa); Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) e ZAB (Côja). – 46
Concorrentes.
As Melhores 1.º - MAC JR. (Apúlia) - (6 pontos)2.º - DETECTIVE JEREMIAS
(Santarém) - (4 pontos)3.º - BÚFALOS ASSOCIADOS (Lisboa) - (2 Pontos)As Melhores
(Após 2 Etapas)1.ª - DETECTIVE JEREMIAS (Santarém) - (8 pontos)2.ºs - DETETIVE
EXCALIBUR (Corroios) - (6 pontos)MAC JR. (Apúlia) - (6 Pontos)
4.ºs - BÚFALOS ASSOCIADOS (Lisboa) - (2 Pontos)INSPECTOR MOSCARDO (Santarém) -
(2 Pontos)As Mais Originais 1.º - DUARTE CORDEIRO (Lisboa) - (6 pontos)2.º -
PAULO (Viseu) - (4 pontos)3.º - DETETIVE EXCALIBUR (Corroios) - (2 Pontos)As
Mais Originais
(Após 2 Etapas)1.ºs – DUARTE CORDEIRO (Lisboa) - (6 pontos) INSPETOR ONABLA
(Almada) - (6 pontos) 3.ºs – INSPECTOR PEVIDES (Oeiras) - (4 pontos)PAULO
(Viseu) - (4 Pontos)5.ºs – DETETIVE EXCALIBUR (Corroios) - (2 Pontos)INSPECTOR
RYCKYI (Amora) - (2 Pontos)
NA CLASSIFICAÇÃO GERAL... sabendo-se que nos casos de igualdade... AS MELHORES
decidem, primeiramente e, depois, AS MAIS ORIGINAIS, neste momento, após a
segunda Prova, DETETIVE EXCALIBUR, com 20 pontos + 6 pontos na Classificação
MELHORES + 2 pontos na tabela das ORIGINAIS (20+6+2), perdeu a liderança para
DETECTIVE JEREMIAS (20+8+0)!
Classificação do Torneio
APÓS A PROVA N.º 2
DECIFRAÇÃO + MELHORES + ORIGINALIDADE
1.ª - Detetive Jeremias (Santarém) = 20+08+00.
2.º - Detetive Excalibur (Corroios) = 20+06+02.
3.º - Inspetor Moscardo (Santarém) = 20+02+00.
4.º - Duarte Cordeiro (Lisboa) = 20+00+06.
5.º - Os Mosqueteiros (Portugal) = 20+00+00.
6.º - Mac Jr. (Apúlia) = 19+06+00.
7.º - Búfalos Associados (Lisboa) = 19+02+00.
8.º - Inspetor Pevides (Oeiras) = 19+00+04.
8.º - Paulo (Viseu) = 19+00+04.
10.º - Inspetor Ryckyi (Amora) = 19+00+02.
11.º - Arjacasa (Valpaços) = 19+00+00.
11.º - Bernie Leceiro (Matosinhos) = 19+00+00.
11.º - Cocas (Portalegre) = 19+00+00.
11.º - Detetive Nabo (Aldeia do Nabo) = 19+00+00.
11.º - Detetive Silva (Cova da Piedade) = 19+00+00.
11.º - Donanfer II (Lisboa) = 19+00+00.
11.º - Eduardo Oliveira (Loures) = 19+00+00.
11.º - Faria (Évora) = 19+00+00.
11.º - Feranames (Gondomar) = 19+00+00.
11.º - Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) = 19+00+00.
11.º - Inspetora Sardinha (Armação de Pera) = 19+00+00.
11.º - Loki (Trofa) = 19+00+00.
11.º - LS (Coimbra) = 19+00+00.
11.º - O Pegadas (Braga) = 19+00+00.
11.º - Pintinha (Lisboa) = 19+00+00.
11.º - 1.º Sargento (Laranjeiro) = 19+00+00.
11.º - Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) = 19+00+00.
11.º - Satanás (Lisboa) = 19+00+00.
11.º - ZAB (Côja) = 19+00+00.
30.º - Pedro Monteiro (Lisboa) = 18+00+00.
31.º - Inspector Onabla (Lisboa) = 17+00+06.
32.º - Ana Marques (Quintinhas) = 16+00+00.
32.º - Cabanita (Mercês) = 16+00+00.
32.º - CA7 (Sobreda... Cidade) = 16+00+00.
32.º - Carluxa (Lagos) = 16+00+00.
32.º - CN13 (Charneca de Caparica) = 16+00+00.
32.º - Decifraportugal (Almada) = 16+00+00.
32.º - Detetive Caracoleta (Charneca Caparica) = 16+00+00.
32.º - Detetive Kualaking (Almada) = 16+00+00.
32.º - Inspector Cláudio (Lagos) = 16+00+00.
32.º - Joel Trigueiro (Costa de Caparica) = 16+00+00.
32.º - Mali (Lisboa) = 16+00+00.
32.º - Rainha Kátia (Charneca de Caparica) = 16+00+00.
32.º - Sargento Estrela (Porto) = 16+00+00.
32.º - Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) = 16+00+00.
46.º - Omases et Erba (Vila Flor) = 10+00+00
47.º - JC Al (Londres) = 09+00+00.
48.º - Carlos Caria (Lisboa) = 08+00+00.
48.º - CSI (Las Vegas) = 08+00+00.
48.º - Sahina (Almada) = 08+00+00.
51.º - Abrótea (Setúbal) = 06+00+00.
51.º - Fernando Bento (Monte de Caparica) = 06+00+00.
51.º - Ricardo Silva (Lisboa) = 06+00+00.
O Total de Participantes no Torneio, após a Prova n.º 2 é de 53! Surgiu na
Etapa 2, OMASES ET ERBA (Vila Flor) e... no Desafio n.º 3, a concurso até 30 de
Julho, já respondeu um novo Concorrente... o "Veterano" MOLÉCULA de
Évora.
Notícias do Blogue Repórter de Ocasião (RO)
(Em
memória de notáveis Policiaristas: Sete de Espadas, Detective Misterioso
M.
Constantino, Detective Invisível)
“Morte
Gelada”, original (inédito) de O Gráfico
Autocídio,
o acto intencional mais descrito como
suicídio, é um tema muito usado nos problemas policiários e contos de ficção
policial onde, normalmente, não existe suicídio nenhum... o caso termina com um
ou mais culpados de homicídio! Habitualmente, os temas mais usados pelos
escritores, contistas ou autores de problemística policiária, de suposto
autocídio/suicídio, são por enforcamento, armas de fogo, ingestão de pesticidas
e por vezes de arma branca, utilizando como justificação para a acção do
suicida... perturbações de personalidade, alcoolismo, depressão, consumo de
drogas, dificuldades económicas, relacionamentos amorosos, entre outros.
...O
Inspector Rodriguinho e o Ajudante Lumafero, numa ocasião de enforcamento foram
chamados para desvendar um caso onde o gerente de uma fábrica de produção de
gelo aparentemente se suicidou... ou foi assassinado... num compartimento
fechado à chave que continha apenas uma pequena abertura protegida com barras
de ferro em forma do jogo do galo, para arejar porque do lado de fora existia
terreno bravio com vegetação altíssima. Quatro vigas de ferro, firmes, também
na forma do jogo do galo, protegiam o tecto. A surpresa era geral entre os
trabalhadores da fábrica que produzia e vendia gelo para supermercados e outras
empresas, em vários formatos e tamanhos, alguns de grande dimensão, quadrados,
rectangulares, redondos, etc. Não encontraram justificação para um caso de
suicídio do seu patrão porque ele era uma pessoa carinhosa, sempre alegre e divertida
que protegia e favorecia com óptimos ordenados os seus colaboradores e não
tinha dívidas, a ninguém, porque a fábrica era produtiva.
...A
divisão onde se encontrou o patrão, morto, após a sua ausência de 3 dias, tinha
sido completamente limpa, quatro dias antes, para receber uma nova máquina de
produzir gelo, pelo que se encontrava fechada e só o dono da fábrica possuía a
chave da porta... que nunca foi encontrada! Dentro da sala, depois da porta
arrombada, por iniciativa dos trabalhadores, porque havia água a sair por baixo
da porta, apenas encontraram o corpo do malogrado patrão, virado para a
entrada, pendurado numa corda, atada às traves que protegia o tecto, pelo
pescoço. A causa da morte por enforcamento era notória! Os seus pés, mais concretamente
a biqueira dos sapatos que tinha calçados, situavam-se a dois ou três palmos do
solo. Uma enorme quantidade de água permanecia no chão, com maior visibilidade,
em poça, na distância entre a porta de entrada e o lugar, a meio da sala, onde
estava pendurado o corpo.
...Um
caso complicado de suicídio ou crime para o Inspector Rodriguinho e o seu
Ajudante Lumafero! Que coisa... para suicídio... onde se apoiaria o dono da
fábrica? Nenhum objecto que indicasse essa ideia se encontrava na sala!
Provavelmente alguém o matou, mas mais ninguém tinha acesso à chave daquele
compartimento... que nunca apareceu!
...Agora é a vez dos
decifradores solucionistas do Blogue do “Repórter de Ocasião (RO), desvendarem
este intrigante mistério! Apresentem a sua tese/resposta de como tudo teria
acontecido.
(10 pontos)
As respostas devem ser enviadas até ao próximo dia 31 de julho, impreterivelmente, através de três exemplos:
a - Via Messenger, Facebook, mensageiro instantâneo e aplicativo de Luís Rodrigues
b - Por emails, correio
electrónico, de Luís Rodrigues:
lumaferoma1958@sapo.pt
c - Utilizando
o Correio Normal (CTT):
Luís Manuel Felizardo Rodrigues
Praceta Bartolomeu Constantino, 14, 2.º Esq.
FEIJÓ 2810 – 032 ALMADA.