localdocrime
quarta-feira, março 20, 2024
  CONCURSO DE CONTOS "UM CASO POLICIAL NO NATAL"

Caros Amigos,

Não havendo aqui, no LOCAL DO CRIME, qualquer limitação de espaço, como acontece nas páginas do jornal AUDIÊNCIA GRANDE PORTO, publicamos na íntegra o quinto conto do Concurso “Um Caso Policial no Natal”:

“Um Caso Policial no Natal” – QUINTO CONTO

A PRENDA DE NATAL DA MARTINHA, de Paulo

A Martinha tinha cinco anos. Possuía cabelos castanhos encaracolados, que combinavam com os olhos da mesma cor, e a cara era redonda, enfeitada com duas bochechas gorduchas que alargavam o rosto sempre que um sorriso o enfeitava.

Martinha vivia numa casa que tinha um pequeno quintal. Morava com a mãe, o pai e o Pedro, o irmão que tinha doze anos. No seu quarto de paredes verdes, tinha a cama, os brinquedos e todos os materiais usados para recortar, moldar e pintar: cartolinas; folhas de papel verdes, vermelhas, azuis, amarelas, brancas e pretas; plasticina e boiões de tintas de quase todas as cores. Num dos cantos do quarto, havia uma mesa baixinha para ela poder usar. Estava coberta com uma capa plástica, também de cor verde, onde podia fazer todas as atividades que quisesse e que pudessem sujar mais, como, por exemplo, pintar.

A Martinha tinha um gato que se chamava Malaquias. Tinha o pelo todo branquinho e era muito brincalhão. Fora-lhe oferecido ainda muito pequeno, quando ela fizera três anos. Gostara tanto do bichano, e este dela, que estavam quase sempre juntos. O Malaquias até dormia no quarto verde.

A Martinha era uma menina muito curiosa. Todos os dias o pai ou a mãe levavam--na para o infantário, onde ela, com as perguntas que fazia, deixava em dificuldades a educadora responsável pela sala que frequentava com mais outros dezoito meninas e meninos, todos vestindo um bibe verde com um canário do lado esquerdo e uma margarida violeta do lado direito.

— De que é feita a Lua?

— As estrelas podem cair?

— Os gatos entendem o que nós dizemos?

— De onde vêm as pessoas?

­— Se os peixes andarem fora de água morrem? Porquê?

­— Como é que os elefantes podem crescer tanto e os gatos não?

— Quem inventou o mundo?

Estas eram algumas das perguntas que a Martinha gostava de fazer, obrigando a que lhe fossem dadas respostas pelas quais os outros meninos e meninas não mostravam grande interesse. Só ela escutava a educadora.

Tantas tinham sido as perguntas que já fizera, que estas haviam destruído parte da magia do Natal que é oferecida à grande maioria das crianças. Para a Martinha não havia Menino Jesus nem Pai Natal a fazerem visitas a desoras nas casas onde habitavam crianças. Ela já sabia que as prendas lhe eram oferecidas pelo pai e pela mãe.

Mas não se pense que era só no infantário que a Martinha fazia perguntas. Em casa não se calava; estava sempre a tagarelar. O Pedro dizia que ela era a Buzina, o que não arreliava nada a pequenita, que atendia sempre pela alcunha quando o irmão a chamava. As perguntas que fazia eram tantas, que o pai e a mãe já não tinham palavras nem ideias que pudessem satisfazer a curiosidade da filha.

Martinha ainda não sabia ler, mas esse não era um impedimento para folhear os livros que havia lá em casa e que estivessem em pouso onde ela chegasse facilmente. Claro que livros só com texto não lhe interessavam. Virava as folhas cheias de letras, mas como não entendia nenhuma palavra, rapidamente os colocava em sossego. Se os livros tivessem imagens, já era outro o procedimento: via e revia vezes sem conta.

Adorava as enciclopédias ilustradas que o seu irmão já lera: sobre carros, estrelas, pedras, países, planetas, animais e muitas outras coisas. Não entendia as palavras, mas mergulhava nas imagens e decorava todos os pormenores. Depois, após ter devorado as figuras, fazia imensas perguntas à mãe, ao pai e ao irmão.

— Como se chama este animal?

— Onde é que vive?

­— O que é que come?

— Qual é este planeta?

— Está muito longe?

— Qual é capital deste país?

—- Há lá muita gente?

Eram perguntas sobre perguntas, que alimentavam uma enorme vontade de conhecer e saber tudo.

Mas, uma tarde, dez dias antes do Natal que se aproximava, a Martinha deixou de apenas fazer perguntas. Declarou, simplesmente:

— Eu quero uma zebra!

Procurando encontrar todas as dificuldades que podia imaginar, a mãe tentou questionar aquela vontade da filha.

— Agora? Nesta altura do ano? No Natal?

— Sim! É a minha prenda de Natal. Não achas bem?

A mãe da pequenita nem conseguia falar.

— É uma linda prenda de Natal. Eu porto-me sempre bem e por isso mereço que me deem uma zebra.

— Mas, Martinha, as zebras só existem em África.

­­— Não e não! Há zebras em Portugal! E agora, para o Natal, eu quero que me deem uma!

— Em Portugal, Martinha? Em Portugal não há zebras.

— Há em alguns parques.

A mãe não desistiu.

— Mas nós não temos um parque para animais nem um jardim zoológico.

— Mas temos um quintal. Ela pode comer a erva de lá. As zebras comem ervas e não precisam de entrar em casa. E agora, em dezembro, há muita erva para ela comer.

O pai acudiu à resposta que a mãe dera à Martinha.

— A zebra é um animal selvagem. É muito perigoso e não pode estar num quintal. — E depois sentenciou: — Não é presente que possas receber no Natal!

A Martinha calou-se, parecendo aceitar a resposta, mas deixando o pai e a mãe desconfiados e preocupados, pois conheciam bem a filha.

Passou um dia, passaram dois dias, e chegou o fim de semana, com o Natal a ficar cada vez próximo, mas sem que o assunto voltasse a ser falado. Como era costume, a Martinha ficou uma parte da tarde de sábado no quarto a ver livros, pintar, recortar e a fazer tudo o mais que lhe apetecesse.

Estava a tarde a meio, quando a mãe foi chamar a filha para o lanche.

Ao aproximar-se da porta viu no chão várias manchas pretas. Pensou em voz alta.

— Um mistério para o Natal! Que bom! Só me falta vestir um fato vermelho e ser o detetive Pai Natal.

Imitando aquilo que via o Sherlock Holmes fazer nos filmes, baixou-se para analisar a origem dos vestígios e cheirou-os. Tinham aspeto de pegadas de um animal. Cheiravam a tinta. A distância entre elas parecia mostrar que o animal que as fizera levava passo de corrida. Passou a mão pelo negro que enfeitava o chão e retirou a ponta dos dedos escuros.

Uma vez mais, falou. Apenas para si, pois não havia nenhum Watson que a pudesse ouvir.

­— A tinta está fresca, as pegadas são de gato e vão na direção do quintal.

Falava enquanto se levantava e com os olhos seguia as marcas deixadas no chão. Depois, olhou no sentido contrário, e os passos seguiram o olhar. Sentia-se satisfeita com as suas capacidades detectivescas.

Abriu a porta do quarto. Estava vazio, mas viu um plástico verde, pintado de preto, e o chão do compartimento ainda com marcas mais intensas que o seu exterior.

Ouviu a água a correr no lavatório da casa de banho e sem fazer barulho foi espreitar. A filha apresentava as mãos cheias de tinta preta, que se esforçava por retirar com a água, deixando o lavatório todo escuro e espalhando essa cor pelo chão. De tão entretida que estava na sua tarefa, nem se apercebeu que a mãe a observava.

A mãe da Martinha, qual Sherlock Holmes cauteloso, retirou-se sem fazer barulho e seguiu as pegadas. O rasto dirigia-se para uma porta aberta que dava para o quintal. Foi atrás da pista.

Deu um passo para o exterior da casa, tentando evitar as manchas negras e confirmou o que já sabia sobre aquele mistério.

O Malaquias aproximou-se dela, com o seu passo preguiçoso, todo listado com tinta preta sobre o pelo branquinho. O seu trabalho de Sherlock Holmes terminara. O mistério estava totalmente esclarecido.

 Afinal, a Martinha tinha conseguido a sua prenda de Natal.

 
  O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 20 de março de 2022

                 ENVIO DE ENIGMAS POLICIAIS TERMINA NO PRÓXIMO DIA 31

Antes de publicar a primeira parte do quinto conto do concurso “Um Caso Policial no Natal”, cumpre-nos recordar que termina no próximo dia 31 deste mês o prazo para o envio de enigmas policiários destinados ao concurso “Mãos à Escrita!”. Esta nossa próxima iniciativa decorrerá em paralelo com o torneio de decifração “Solução à Vista!”, que será constituído por aqueles enigmas, cujo número de originais submetidos a concurso determinará qual a sua duração.

   Relembramos que o concurso “Mãos à Escrita!” é aberto a todos, sem condicionalismo de idade, podendo cada concorrente apresentar mais do que um original. Os trabalhos, na modalidade de produção de enigma policiário, em língua portuguesa, deverão conter anunciado e respetiva solução. O enunciado deve ter o máximo de duas páginas e a solução o máximo de uma página e meia (formado A4, tipo de letra Time New, em corpo 12 e com 1,5 de espaçamento entre linhas), sendo os originais enviados para o endereço eletrónico salvadorsantos949@gmail.com.

A classificação dos enigmas a concurso será definida através da média da pontuação atribuída pelos participantes no torneio “Solução à Vista!” e pelo orientador da secção. E será vencedor o enigma que alcançar uma maior pontuação média, sendo também distinguidos os restantes enigmas classificados nas primeiras 3 posições. Os prémios a atribuir serão os seguintes: 1º lugar – Taça A. Raposo; 2º Lugar – Taça Nove; 3º Lugar – Taça Coriolano M. Carvalho.

Posto isto, regressamos ao concurso “Um Caso Policial no Natal”, com a publicação da primeira parte do quinto conto, da autoria do confrade visiense Paulo, que tem por principal protagonista uma menina de cinco anos, de bochechas gorduchas e muito curiosa, a… Martinha.

“Um Caso Policial no Natal” – QUINTO CONTO

A PRENDA DE NATAL DA MARTINHA, de Paulo

I – PARTE

A Martinha tinha cinco anos. Possuía cabelos castanhos encaracolados, que combinavam com os olhos da mesma cor, e a cara era redonda, enfeitada com duas bochechas gorduchas que alargavam o rosto sempre que um sorriso o enfeitava.

Martinha vivia numa casa que tinha um pequeno quintal. Morava com a mãe, o pai e o Pedro, o irmão que tinha doze anos. No seu quarto de paredes verdes, tinha a cama, os brinquedos e todos os materiais usados para recortar, moldar e pintar: cartolinas; folhas de papel verdes, vermelhas, azuis, amarelas, brancas e pretas; plasticina e boiões de tintas de quase todas as cores. Num dos cantos do quarto, havia uma mesa baixinha para ela poder usar. Estava coberta com uma capa plástica, também de cor verde, onde podia fazer todas as atividades que quisesse e que pudessem sujar mais, como, por exemplo, pintar.

A Martinha tinha um gato que se chamava Malaquias. Tinha o pelo todo branquinho e era muito brincalhão. Fora-lhe oferecido ainda muito pequeno, quando ela fizera três anos. Gostara tanto do bichano, e este dela, que estavam quase sempre juntos. O Malaquias até dormia no quarto verde.

A Martinha era uma menina muito curiosa. Todos os dias o pai ou a mãe levavam--na para o infantário, onde ela, com as perguntas que fazia, deixava em dificuldades a educadora responsável pela sala que frequentava com mais outros dezoito meninas e meninos, todos vestindo um bibe verde com um canário do lado esquerdo e uma margarida violeta do lado direito.

— De que é feita a Lua?

— As estrelas podem cair?

— Os gatos entendem o que nós dizemos?

— De onde vêm as pessoas?

­— Se os peixes andarem fora de água morrem? Porquê?

­— Como é que os elefantes podem crescer tanto e os gatos não?

— Quem inventou o mundo?

Estas eram algumas das perguntas que a Martinha gostava de fazer, obrigando a que lhe fossem dadas respostas pelas quais os outros meninos e meninas não mostravam grande interesse. Só ela escutava a educadora.

Tantas tinham sido as perguntas que já fizera, que estas haviam destruído parte da magia do Natal que é oferecida à grande maioria das crianças. Para a Martinha não havia Menino Jesus nem Pai Natal a fazerem visitas a desoras nas casas onde habitavam crianças. Ela já sabia que as prendas lhe eram oferecidas pelo pai e pela mãe.

Mas não se pense que era só no infantário que a Martinha fazia perguntas. Em casa não se calava; estava sempre a tagarelar. O Pedro dizia que ela era a Buzina, o que não arreliava nada a pequenita, que atendia sempre pela alcunha quando o irmão a chamava. As perguntas que fazia eram tantas, que o pai e a mãe já não tinham palavras nem ideias que pudessem satisfazer a curiosidade da filha.

Martinha ainda não sabia ler, mas esse não era um impedimento para folhear os livros que havia lá em casa e que estivessem em pouso onde ela chegasse facilmente. Claro que livros só com texto não lhe interessavam. Virava as folhas cheias de letras, mas como não entendia nenhuma palavra, rapidamente os colocava em sossego. Se os livros tivessem imagens, já era outro o procedimento: via e revia vezes sem conta.

Adorava as enciclopédias ilustradas que o seu irmão já lera: sobre carros, estrelas, pedras, países, planetas, animais e muitas outras coisas. Não entendia as palavras, mas mergulhava nas imagens e decorava todos os pormenores. Depois, após ter devorado as figuras, fazia imensas perguntas à mãe, ao pai e ao irmão.

— Como se chama este animal?

— Onde é que vive?

­— O que é que come?

— Qual é este planeta?

— Está muito longe?

— Qual é capital deste país?

—- Há lá muita gente?

Eram perguntas sobre perguntas, que alimentavam uma enorme vontade de conhecer e saber tudo.

Mas, uma tarde, dez dias antes do Natal que se aproximava, a Martinha deixou de apenas fazer perguntas. Declarou, simplesmente:

— Eu quero uma zebra!

(continua na próxima edição)

 
segunda-feira, março 11, 2024
  NOTÍCIAS DO BLOGUE "A PÁGINA DOS ENIGMAS"

Torneio Memória

Já é conhecido o 3º problema do Torneio Memória, organizado pelo blogue A Página dos Enigmas, orientado pelo confrade Paulo (Viseu). Este problema, que abaixo transcrevemos, tem a curiosidade de, além do texto, possuir um desenho, situação que se repete em relação ao problema anterior. Muita atenção aos dois elementos: texto e imagem.

A Morte Veio de Manhã

 

 


 

— Jorge, mataram o tio!

Foi alvoroçado com esta exclamação, gritada pela sua prima, Anita Reis, que este se precipitou pela escada que ligava o rés-do-chão ao 1º andar do palacete, onde os dois viviam com o seu tio, o milionário Ascenção Reis, velho de mais de 80 anos, de que eram únicos herdeiros.

O quadro que tinha em frente dos olhos era aterrador!

O pobre homem, que fora derrubado por uma pancada forte na nuca, estava estendido de bruços, onde um fio de sangue proveniente da brecha aberta na cabeça, punha desenhos macabros.

— O melhor é chamar a polícia. Vou telefonar.

Alguns momentos depois o Inspetor enviado para estudo da ocorrência, encontrava-se no palacete.

Após o exame ao local, na companhia dos vários peritos que o acompanhavam, o Inspetor dispôs-se a ouvir as declarações dos dois sobrinhos do milionário, mas quis fazê-lo separadamente.

Numa pequena sala do 1º andar, onde se instalaram, Anita Reis falou deste modo:

“Levantei-me um pouco tarde, seriam umas 11 horas. No rés-do-chão, meu primo tocava no violino umas valsas de Strauss. Ia para descer e ir ao seu encontro, quando pensei em dar os bons dias a meu tio. Bati à porta do seu quarto, e como não obtivesse resposta, atrevi-me a entreabrir a porta e descobri, horrorizada, o seu corpo estendido no chão. Gritei então por meu primo”.

Depois de assinadas as declarações, pela depoente, o Inspetor desceu ao rés-do-chão, e preparou-se para ouvir Jorge Reis, no seu próprio quarto.

“Senhor Inspetor, eu pouco posso dizer. Minha prima é que deu pelo crime e eu limitei-me a correr ao seu encontro, quando a ouvi gritar. Depois de verificar que quaisquer socorros eram inúteis, telefonei à polícia. Nada mais posso dizer sobre o caso”.

O Inspetor após uma rápida análise ao aposento, perguntou de chofre:

— Que fez o senhor desde que telefonou até eu chegar?

Jorge Reis pareceu estranhar a observação, mas respondeu:

— Fui para junto da minha prima, que se encontrava num estado deplorável, e aguardei a chegada da polícia.

Foi então que o Inspetor disse para os seus ajudantes:

— Está tudo esclarecido. Já sei quem prender.

Pergunta-se:

1) Quem prendeu o Inspetor?

2) Em que se baseou para o fazer?

 

A solução deve ser enviada até ao final do dia 31 de março de 2024, através do email apaginadosenigmas@gmail.com 

 
quinta-feira, março 07, 2024
  NOTÍCIAS DO BLOGUE "A PÁGINA DOS ENIGMAS"

Torneio Memória

Já é conhecida a solução de autor, e as respetivas pontuações do Problema nº 2 e Classificações Gerais do Torneio Memória organizado pelo blogue "A Página dos Enigmas", do Confrade Paulo (Viseu), que a seguir se transcreve:

“Hoje surge solução do problema nº 2 do Torneio Memória, “O assalto ao Banco Royal”, publicado em 10 de fevereiro de 2024.

O problema foi publicado originalmente, sem indicação de autor, na secção Escola de Detetives da revista Diabrete, em 21 de fevereiro de 1948. Aliás, o nome da personagem, "Inspector Diabrete", tinha deixado uma pista que conduzia ao local de publicação.

Esta secção começou por ser orientada por Artur Varatojo, que, em 24 de abril de 1948 largou essa tarefa. A secção manteve-se, embora não fosse indicado quem era o responsável, não sendo de excluir que fosse o próprio diretor da revista Adolfo Simões Müller.

Os problemas lá publicados são protagonizados pelo Inspetor Diabrete, que tinha o nome desta revista dedicada à infância e primeiros anos juvenis. Embora começasse por ser uma revista mais de texto do que de banda desenhada, na sequência do que sucedia em Portugal na época, foi-se tornando, durante os seus 10 anos de existência, numa revista de banda desenhada, ou de histórias em quadradinhos, pois a primeira expressão nem sequer fazia parte do vocabulário usado na época.

O problema não tem autoria indicada. Quer durante o tempo em que a secção foi orientada por Artur Varatojo, quer posteriormente, continuaram a ser publicados problemas com a personagem "Inspetor Diabrete". Deste modo, havendo fortes probabilidades de o problema ser da autoria de Artur Varatojo, não se pode excluir a possibilidade de a autoria ser de Adolfo Simões Müller, ou tratar-se de uma adaptação traduzida de um autor de origem inglesa.  

Não sei se os confrades Jartur ou Inspector Aranha, que se dedicam a pesquisar sobre estes assuntos, podem esclarecer esta situação.

Solução (Apresentada na secção original.)

Não! Ainda não foi desta vez que o nosso Inspector do Diabrete se enganou.

Apesar de todos os protestos dos ocupantes do carro, Diabrete acompanhou-os à esquadra.

Todos estamos lembrados ainda de que o número do carro em que os gatunos tinham fugido era o n.º 98601.

Mas sabemos também que o Inspector averiguou depois não existir nenhum automóvel com esse número de matrícula.

Ora o carro que víamos na gravura era o: 10986.

Na verdade, bastante diferente!

Mas o que não escapou à argúcia do nosso «detective» foi que esse número era o mesmo, virado «de pernas para o ar».

Experimentem inverter a gravura. Sujeitos a apertado interrogatório, os bandidos confessaram tudo, proporcionando assim mais um triunfo ao nosso Inspector Diabrete.

Critério Classificativo

Quem concorda com a atuação do "inspector" e justifica corretamente - 10 pontos

Quem concorda com a atuação do "inspector" mas não justifica corretamente - 9 pontos

Quem não concorda com a atuação do inspetor, apresentando outra possibilidade - 8 pontos.

Notas

Convém reparar que as justificações de imagem formada no espelho não estão corretas. Experimentem e verão que a curvatura do 6 e do 9 ficam erradas.

São curiosos os óbices que este problema pode levantar, num tempo em que há internet e facilidade de ir à procura de elementos, e que não se colocavam em 1948, onde era impossível, ao comum dos mortais, obter elementos que atualmente estão disponíveis, designadamente sobre as chapas de matrícula.

O desenho que na época foi publicado no Diabrete, uma revista com péssima qualidade de impressão, não suscitou dúvidas quanto à cor do automóvel, mas hoje já não é assim.

Convém ter em consideração que não se estando nos primórdios do policiário em Portugal, que pelo que se sabe ocorreram cerca de 20 anos antes, estamos nos seus primeiros passos.

Concluindo, um problema que em 1948 não levantaria "ondas", pelo menos não foram tornadas públicas, desta vez trouxe algumas questões que os policiaristas levantaram: sobre cores, matrículas, cápsulas, resíduos, etc.

Classificações do problema

Os policiaristas indicados com a sigla TPBRO são elementos da Tertúlia Policiária Blogue Repórter de Ocasião.

Geral

10 pontos (22 concorrentes)

Arjacasa (TPBRO); Bernie Leceiro; Búfalos Associados; Clóvis; Detective Jeremias; Detective Nabo; Detevive Lurma; Doula; Guilherme; Inspector Boavida; Inspetor Moscardo; Karl Marques; L.S.  &; Mag; MAC JR; Mali; Menino Nelito; Mister H; Nubis; O Gráfico (TPBRO); Rosa Marques; Tiago Reis; Xá do Reino.

9 pontos (5 concorrentes)

Abrótea; Cris: Háspide; Inspetora Marta; Kali Mero.

8 pontos (3 concorrentes)

Bertita; Pedro Ribeiro; Poluidora

Total: 30 concorrentes

Melhores

MAC JR. - 5 pontos

LS & Mag - 4 pontos

O Gráfico - 3 pontos

Detective Jeremias - 2 pontos

Inspector Moscardo -1 ponto

Originalidade

MAC JR. - 5 pontos

O Gráfico - 4 pontos

Detective Jeremias - 3 pontos

Bernie Leceiro - 2 pontos

Búfalos Associados - 1 ponto

Ao fim das duas primeiras provas, indica-se o lugar ocupado por cada solucionista, ou grupo de solucionistas, quando a solução não é individual, na Classificação Geral.

Classificação Geral

À frente da pontuação está a alínea do artigo 12º do regulamento utilizada no desempate.

1º O Gráfico (TPBRO) 20 pontos b)

2º LS & MaG 20 Pontos b) 

3º MAC JR 20 pontos a) 

4º Detective Jeremias 20 pontos a) 

5º Bernie Leceiro 20 pontos f) 

6º Inspetor Moscardo 20 pontos f)

7º Xá do Reino 20 pontos n)

8º Búfalos Associados 20 pontos n)

9º Clóvis 20 pontos o)

10º Mali (TPBRO) 20 pontos o)

11º Menino Nelito 20 pontos o)

12º Arjacasa (TPBRO) 20 pontos o)

13º Inspector Boavida 20 pontos o)

14º Detective Nabo 20 pontos o)

15º Guilherme 20 pontos o)

16º Núbis 20 pontos o)

17º Karl Marques 20 pontos o)

18º Mister H 20 pontos o)

19º Rosa Marques 20 pontos o)

20º Kali Mero 19 pontos o)

21º Cris 19 pontos o)

22º Doula 19 pontos o)

23º Abrótea 18 pontos o)

24º Tiago Reis 18 pontos o)

25º Háspide 18 pontos o)

26º Bertita 17 pontos o)

27º Inspetora Marta 17 pontos o)

28º Poluidora 16 pontos o)

29º Pedro Ribeiro 16 pontos o)

30º Cláudia Martinho 10 pontos o)

31º Detetive Lurma 10 pontos o)

32º Detective Vasofe 8 pontos 

Melhores (após duas jornadas)

À frente da pontuação está a alínea do artigo 10º do regulamento utilizada no desempate.

1º O Gráfico 8 pontos a)

2º LS & Mag 8 pontos a)

3º MAC JR 7 pontos

4º Detective Jeremias 5 pontos

5º Bernie Leceiro 1 ponto c)

6º Inspetor Moscardo 1 ponto c)

Originalidade (após duas jornadas)

À frente da pontuação está a alínea do artigo 10º do regulamento utilizada no desempate.

1º MAC JR 10 pontos

2º O Gráfico 8 pontos

3º Bernie Leceiro 5 pontos

4º Detective Jeremias 3 pontos

5º Inspetor Moscardo 2 pontos

6º Xá do Reino 1 ponto c)

7º Búfalos Associados 1 ponto c)

Combinado (após duas provas)

O Gráfico 4 pontos

MAC JR 7 pontos

Detective Jeremias 12 pontos

Bernie Leceiro 13 pontos

Inspetor Moscardo 17 pontos

A vencedora do Livro em Sorteio foi ROSA MARQUES

 


 
quarta-feira, março 06, 2024
  NOTÍCIAS DO BLOGUE RO

Torneio Cultores do Policiário

Classificações do/após 2º Problema

(“Crime ao Sol”, de Faria)

Pontuações/Classificação (2º Problema)

TOTALISTAS: (10 Pontos)

Bernie Leceiro (Matosinhos); Big Ben (Amadora); Búfalos Associados (Lisboa); Clóvis (Viseu); CN13 (Charneca de Caparica); Cocas (Portalegre); Detective Jeremias (Santarém); Detective Nabo (Aldeia do Nabo); Faria (Évora); Inspector Aranha (Santarém); Inspetor Boavida (Charneca de Caparica); Inspetor Moscardo (Santarém); Jartur (Porto); Mac Jr. (Apúlia); Mali (Lisboa); Molécula (Évora); O Pegadas (Braga); Paulo (Viseu); Photus A.D. (Belém-Lisboa); Pintinha (Lisboa) e Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica). – 21 Concorrentes  

NÃO TOTALISTAS: (9,5 Pontos)

Ana Marques (Lisboa); Carlos Caria (Lisboa); Carluxa (Lagos); Inspector Cláudio (Lagos); Inspector Ryckyi (Amora); Joel Trigueiro (Costa de Caparica); Jorrod (Burgau); Margareth (Lagos); Marino (Lisboa) e Zé Alguém (Lagos). – 10 Concorrentes

NÃO TOTALISTAS: (9 Pontos)

Arjacasa (Valpaços); Eduardo Oliveira (Loures); JCAl (Londres); 1.º Sargento (Laranjeiro); Rainha Katya (Charneca de Caparica) e Ribeiro de Carvalho (Torres Novas).  – 06 Concorrentes

NÃO TOTALISTAS: (8 Pontos)

Inspector Pevides (Oeiras) e Visigodo (Setúbal). – 02 Concorrentes 

 NÃO TOTALISTA: (07 Pontos)

CA7 (Sobreda... City). – 01 Concorrente

 

Classificação Geral (após o 2º Problema)

1.ª - Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) = 20+03+18+25.

2.ª - Cocas (Portalegre) = 20+03+02+06.

3.º - Mac Jr. (Apúlia) = 19+05+31+45.

4.ª - Detective Jeremias (Santarém) = 19+04+16+41.

5.º - Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) = 19+04+05+03.

6.º - Photus A.D. (Belém-Lisboa) = 19+03+23+41.

7.ºs - Búfalos Associados (Lisboa) = 19+02+16+34.

8.º - Paulo (Viseu) = 19+00+31+47.

9.ª - Mali (Lisboa) = 19+00+31+30.

10.º - Inspector Aranha (Santarém) = 19+00+28+41.

11.º - Bernie Leceiro (Matosinhos) = 19+00+15+22.

12.ª - Pintinha (Lisboa) = 19+00+13+00.

13.º - Clóvis (Viseu) = 19+00+08+22.

14.º - Inspetor Moscardo (Santarém) = 19+00+06+18.

15.º - Big Ben (Amadora) = 19+00+05+19.

16.º - Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) = 19+00+00+23.

16.º - O Pegadas (Braga) = 19+00+00+23.

18.º - Molécula (Évora) = 19+00+00+12.

19.ª - CN13 (Charneca de Caparica) = 19+00+00+02.

20.º - Detective Nabo (Aldeia do Nabo) = 19+00+00+00.

20.º - Faria (Évora) = 19+00+00+00.

22.º - Inspector Ryckyi (Amora) = 18,5+00+14+18.

23.ª - Ana Marques (Lisboa) = 18,5+00+00+00.

23.º - Carlos Caria (Lisboa) = 18,5+00+00+00.

23.ª - Carluxa (Lagos) = 18,5+00+00+00.

23.º - Inspector Cláudio (Lagos) = 18,5+00+00+00.

23.º - Joel Trigueiro (Costa da Caparica) = 18,5+00+00+00.

23.º - Jorrod (Burgau) = 18,5+00+00+00.

23.ª - Margareth (Lagos) = 18,5+00+00+00.

23.º - Marino (Lisboa) = 18,5+00+00+00.

23.º - Zé Alguém (Lagos) = 18,5+00+00+00.

32.º - Jartur (Porto) = 18+00+11+33.

33.º - Arjacasa (Valpaços) = 18+00+00+07.

34.º - 1.º Sargento (Laranjeiro) = 18+00+00+01.

35.ª - Rainha Katya (Charneca de Caparica) = 18+00+00+00.

36.º - Inspector Pevides (Oeiras) = 17+00+25+14.

37.º - Visigodo (Setúbal) = 17+00+01+05.

38.º - Eduardo Oliveira (Loures) = 16+00+00+23.

39.º - JC Al (Londres) = 15+00+05+11.

40.ª - Sandra Ribeiro (Almada) = 10+01+00+00.

41.ª - Inspectora Sardinha (Armação de Pêra) = 09+00+03+09.

42.ª - Ana Carla Silva (Almada) = 09+00+00+00.

42.º - Detective Caracoleta (Charneca Caparica) = 09+00+00+00.

42.ª - Detective Silva (Cova da Piedade) = 09+00+00+00.

42.ª - Detective Suricata (Braga) = 09+00+00+00.

42.º - Satanás (Lisboa) = 09+00+00+00.

47.º - Pedro Monteiro (Sobreda) = 07+00+00+01.

48.ª - CA7 (Sobreda... City) = 07+00+00+00.

 

Prémio As Melhores (2º Problema)

1.º – Mac Jr. (Apúlia) - (5 Pontos)

2.ª – Detective Jeremias (Santarém) - (4 Pontos)

3.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (3 Pontos)

4.ºs – Búfalos Associados (Lisboa) - (2 Pontos)

5.ª – Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) - (1 Ponto)

Prémio As Melhores (Geral – após o 2º Problema)

1.º – Mac Jr. (Apúlia) - (00+05=05 Pontos)

2.ª – Detective Jeremias (Santarém) - (00+04=04 Pontos)

2º – Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) - (04+00=04 Pontos)

4.ª – Cocas (Portalegre) - (03+00=03 Pontos)

4.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (00+03=03 Pontos)

4.ª – Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) - (02+01=03 Pontos)

5.ºs – Búfalos Associados (Lisboa) - (00+02=02 Pontos)

4.ª – Sandra Ribeiro (Almada) - (01+00=01 Ponto)


Prémio Mais Originais (2º Problema)

1.ª – Mali (Lisboa) - (16 Pontos)  

2.º – Paulo (Viseu) - (15 Pontos)

3.º – Mac Jr. (Apúlia) - (14 Pontos)

4.ª – Pintinha (Lisboa) - (13 Pontos)

5.º – Inspector Pevides (Oeiras) - (12 Pontos)

6.º – Jartur (Porto) - (11 Pontos)

7.º – Inspector Aranha (Santarém) - (10 Pontos)

8.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (9 Pontos)

9.º – Bernie Leceiro (Matosinhos) - (8 Pontos)

10.ª – Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) - (7 Pontos)

11.ª – Detective Jeremias (Santarém) - (6 Pontos)

12.º – Inspector Ryckyi (Amora) - (5 Pontos)

13.ºs – Búfalos Associados (Lisboa) - (4 Pontos)

14.º – JC Al (Londres) - (3 Pontos)

15.ª – Cocas (Portalegre) - (2 Pontos)

16.º – Big Ben (Amadora) - (1 Ponto)

Prémio Mais Originais (Geral – após o 2º Problema)

1.º – Mac Jr. (Apúlia) - (17+14=31 Pontos)

1.ª – Mali (Lisboa) - (15+16=31 Pontos)

1.º – Paulo (Viseu) - (16+15=31 Pontos)

4.º – Inspector Aranha (Santarém) - (18+10=28 Pontos)

5.º – Inspector Pevides (Oeiras) - (13+12=25 Pontos)

6.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (14+09=23 Pontos)

7.ª – Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) - (11+07=18 Pontos)

8.ºs – Búfalos Associados (Lisboa) - (12+04=16 Pontos)

8.ª – Detective Jeremias (Santarém) - (10+06=16 Pontos)

10.º – Bernie Leceiro (Matosinhos) - (07+08=15 Pontos)

11.º – Inspector Ryckyi (Amora) - (09+05=14 Pontos)

12.ª – Pintinha (Lisboa) - (00+13=13 Pontos)

13.º – Jartur (Porto) - (00+11=11 Pontos)

14.º – Clóvis (Viseu) - (08+00=08 Pontos)

15.º – Inspector Moscardo (Santarém) - (06+00=06 Pontos)

16.º – JC Al (Londres) - (02+03=05 Pontos) 

16.º – Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) - (05+00=05 Pontos)

16.º – Big Ben (Amadora) - (04+01=05 Pontos)

19.ª – Inspectora Sardinha (Armação de Pêra) - (03+00=03 Pontos)

20.ª – Cocas (Portalegre) - (00+02=02 pontos)

21.º – Visigodo (Setúbal) - (01+00=01 Ponto)

 

Prémio Combatividade (2º. Problema)

1.º – Paulo (Viseu) - (24 Pontos)

2.º – Mac Jr. (Apúlia) - (23 Pontos)

3.ª – Detective Jeremias (Santarém) - (22 Pontos)

4.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (21 Pontos)  

5.º – Inspector Aranha (Santarém) - (20 Pontos)

6.º – Eduardo Oliveira (Loures) - (19 Pontos)

7.ºs – Búfalos Associados (Lisboa) - (18 Pontos)

8.º – O Pegadas (Braga) - (17 Pontos)

9.º – Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) - (16 Pontos)

10.º – Jartur (Porto) - (15 Pontos)

11.º – Big Ben (Amadora) - (14 Pontos)

12.ª – Mali (Lisboa) - (13 Pontos)

13.º – Molécula (Évora) - (12 Pontos)

14.ª – Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) - (11 Pontos)

15.º – Bernie Leceiro (Matosinhos) - (10 Pontos)

16.º – Clóvis (Viseu) - (9 Pontos)

17.º – Inspector Moscardo (Santarém) - (8 Pontos)

18.º – Arjacasa (Valpaços) - (7 Pontos)

19.º – Inspector Pevides (Oeiras) - (6 Pontos)

20.º – Visigodo (Setúbal) - (5 Pontos)

21.º – Cocas (Portalegre) - (4 Pontos)

22.º – Inspector Ryckyi (Amora) - (3 Pontos)

23.ª – CN13 (Charneca de Caparica) - (2 Pontos)

24.º – 1.º Sargento (Laranjeiro) - (1 Ponto)

Prémio Combatividade (Geral – após o 2º Problema)

1.º – Paulo (Viseu) - (23+24=47 Pontos)

2.º – Mac Jr. (Apúlia) - (22+23=45 Pontos)

3.ª – Detective Jeremias (Santarém) - (19+22=41 Pontos)

3.º – Inspector Aranha (Santarém) - (21+20=41 Pontos)

3.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (20+21=41 Pontos)

6.ºs – Búfalos Associados (Lisboa) - (16+18=34 Pontos)

7.º – Jartur (Porto) - (18+15=33 Pontos)

8.ª – Mali (Lisboa) - (17+13=30 Pontos)

9.ª – Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) - (14+11=25 Pontos)

10.º – Eduardo Oliveira (Loures) - (04+19=23 Pontos)

10.º – Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) - (07+16=23 Pontos)

10.º – O Pegadas (Braga) - (06+17=23 Pontos)

13.º – Bernie Leceiro (Matosinhos) - (12+10=22 Pontos)

13.º – Clóvis (Viseu) - (13+09=22 Pontos)

15.º – Big Ben (Amadora) - (05+14=19 Pontos)

16.º – Inspector Moscardo (Santarém) - (10+08=18 Pontos)

16.º – Inspector Ryckyi (Amora) - (15+03=18 Pontos)

18.º – Inspector Pevides (Oeiras - (08+06=14 Pontos)

19.º – Molécula (Évora) - (00+12=12 Pontos)

20.º – JC Al (Londres) - (11+00=11 Pontos)

21.ª – Inspectora Sardinha (Armação de Pêra) - (09+00=09 Pontos)

22.º – Arjacasa (Valpaços) - (00+07=07 Pontos)

23.º – Cocas (Portalegre) - (02+04=06 Pontos)

24.º – Visigodo (Setúbal) - (00+05=05 Pontos)

25.º – Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) - (03+00=03 Pontos)

26.ª – CN13 (Charneca de Caparica) - (00+02=02 Pontos)

27.º – Pedro Monteiro (Sobreda) - (01+00=01 Ponto)

27.º – 1.º Sargento (Laranjeiro) - (00+01=01 Ponto)


Prémio Combinado (Geral – após 2º Problema)

1.º – Mac Jr. - (07 Pontos) = (3+1+1+2)

2.ª – Detective Jeremias - (17 Pontos) = (4+2+8+3)

3.º – Photus A.D. - (19 Pontos) = (6+4+6+3)

4.ª – Sofia Ribeiro - (21 Pontos) = (1+4+7+9)

5.ºs – Búfalos Associados - (28 Pontos) = (7+7+8+6)

6.º – Ribeiro de Carvalho - (48 Pontos) = (5+2+16+25)

7.ª – Cocas - (49 Pontos) = (2+4+20+23)


 
enigmas e contos policiais

ARCHIVES
07/01/2003 - 08/01/2003 / 08/01/2003 - 09/01/2003 / 09/01/2003 - 10/01/2003 / 10/01/2003 - 11/01/2003 / 11/01/2003 - 12/01/2003 / 12/01/2003 - 01/01/2004 / 01/01/2004 - 02/01/2004 / 02/01/2004 - 03/01/2004 / 03/01/2004 - 04/01/2004 / 04/01/2004 - 05/01/2004 / 05/01/2004 - 06/01/2004 / 06/01/2004 - 07/01/2004 / 07/01/2004 - 08/01/2004 / 09/01/2004 - 10/01/2004 / 10/01/2004 - 11/01/2004 / 11/01/2004 - 12/01/2004 / 12/01/2004 - 01/01/2005 / 01/01/2005 - 02/01/2005 / 02/01/2005 - 03/01/2005 / 03/01/2005 - 04/01/2005 / 04/01/2005 - 05/01/2005 / 05/01/2005 - 06/01/2005 / 02/01/2007 - 03/01/2007 / 04/01/2007 - 05/01/2007 / 07/01/2007 - 08/01/2007 / 09/01/2007 - 10/01/2007 / 10/01/2007 - 11/01/2007 / 12/01/2007 - 01/01/2008 / 04/01/2008 - 05/01/2008 / 05/01/2008 - 06/01/2008 / 06/01/2008 - 07/01/2008 / 09/01/2008 - 10/01/2008 / 01/01/2009 - 02/01/2009 / 02/01/2009 - 03/01/2009 / 05/01/2009 - 06/01/2009 / 11/01/2016 - 12/01/2016 / 12/01/2016 - 01/01/2017 / 01/01/2017 - 02/01/2017 / 02/01/2017 - 03/01/2017 / 03/01/2017 - 04/01/2017 / 04/01/2017 - 05/01/2017 / 05/01/2017 - 06/01/2017 / 06/01/2017 - 07/01/2017 / 07/01/2017 - 08/01/2017 / 08/01/2017 - 09/01/2017 / 09/01/2017 - 10/01/2017 / 10/01/2017 - 11/01/2017 / 11/01/2017 - 12/01/2017 / 12/01/2017 - 01/01/2018 / 01/01/2018 - 02/01/2018 / 02/01/2018 - 03/01/2018 / 03/01/2018 - 04/01/2018 / 04/01/2018 - 05/01/2018 / 05/01/2018 - 06/01/2018 / 06/01/2018 - 07/01/2018 / 07/01/2018 - 08/01/2018 / 08/01/2018 - 09/01/2018 / 09/01/2018 - 10/01/2018 / 10/01/2018 - 11/01/2018 / 11/01/2018 - 12/01/2018 / 12/01/2018 - 01/01/2019 / 01/01/2019 - 02/01/2019 / 02/01/2019 - 03/01/2019 / 03/01/2019 - 04/01/2019 / 04/01/2019 - 05/01/2019 / 05/01/2019 - 06/01/2019 / 06/01/2019 - 07/01/2019 / 07/01/2019 - 08/01/2019 / 08/01/2019 - 09/01/2019 / 09/01/2019 - 10/01/2019 / 10/01/2019 - 11/01/2019 / 11/01/2019 - 12/01/2019 / 12/01/2019 - 01/01/2020 / 01/01/2020 - 02/01/2020 / 02/01/2020 - 03/01/2020 / 03/01/2020 - 04/01/2020 / 04/01/2020 - 05/01/2020 / 05/01/2020 - 06/01/2020 / 06/01/2020 - 07/01/2020 / 07/01/2020 - 08/01/2020 / 08/01/2020 - 09/01/2020 / 09/01/2020 - 10/01/2020 / 10/01/2020 - 11/01/2020 / 11/01/2020 - 12/01/2020 / 12/01/2020 - 01/01/2021 / 01/01/2021 - 02/01/2021 / 02/01/2021 - 03/01/2021 / 03/01/2021 - 04/01/2021 / 04/01/2021 - 05/01/2021 / 05/01/2021 - 06/01/2021 / 06/01/2021 - 07/01/2021 / 07/01/2021 - 08/01/2021 / 08/01/2021 - 09/01/2021 / 09/01/2021 - 10/01/2021 / 10/01/2021 - 11/01/2021 / 11/01/2021 - 12/01/2021 / 12/01/2021 - 01/01/2022 / 01/01/2022 - 02/01/2022 / 02/01/2022 - 03/01/2022 / 03/01/2022 - 04/01/2022 / 04/01/2022 - 05/01/2022 / 05/01/2022 - 06/01/2022 / 06/01/2022 - 07/01/2022 / 07/01/2022 - 08/01/2022 / 08/01/2022 - 09/01/2022 / 09/01/2022 - 10/01/2022 / 10/01/2022 - 11/01/2022 / 11/01/2022 - 12/01/2022 / 12/01/2022 - 01/01/2023 / 01/01/2023 - 02/01/2023 / 02/01/2023 - 03/01/2023 / 03/01/2023 - 04/01/2023 / 04/01/2023 - 05/01/2023 / 05/01/2023 - 06/01/2023 / 06/01/2023 - 07/01/2023 / 07/01/2023 - 08/01/2023 / 08/01/2023 - 09/01/2023 / 09/01/2023 - 10/01/2023 / 10/01/2023 - 11/01/2023 / 11/01/2023 - 12/01/2023 / 12/01/2023 - 01/01/2024 / 01/01/2024 - 02/01/2024 / 02/01/2024 - 03/01/2024 / 03/01/2024 - 04/01/2024 / 04/01/2024 - 05/01/2024 / 05/01/2024 - 06/01/2024 / 06/01/2024 - 07/01/2024 / 07/01/2024 - 08/01/2024 / 08/01/2024 - 09/01/2024 / 09/01/2024 - 10/01/2024 / 10/01/2024 - 11/01/2024 / 11/01/2024 - 12/01/2024 /


Powered by Blogger