Caros Amigos,
Não havendo
aqui, no LOCAL DO CRIME, qualquer limitação de espaço, como acontece nas páginas do
jornal AUDIÊNCIA GRANDE PORTO, publicamos na íntegra o sexto conto do Concurso
“Um Caso Policial no Natal”:
“Um Caso Policial no Natal” – SEXTO CONTO
AMEM-SE UNS AOS OUTROS, de Inspetor Moscardo
O espírito da paz entrara no íntimo de toda a gente. Era a véspera de
Natal.
Filipe relera um versículo bíblico: “Amem-se uns aos outros. Como eu os
amei”.
Tão longe, se encontravam as coisas do mundo, do conteúdo, desse
mandamento.
Pensando nisso, uma destruidora amargura espalhou-se dentro de si.
As adversidades ocorridas pela vida, saltaram do fosso das masmorras do
alheamento, e cercaram-no ali, dentro de sua casa, a casa que ele recuperara
com dificuldades, e dentro da qual esperava os seus familiares para a consoada.
Solteiro, no ano que passara, subjugara-o um agreste isolamento, uma
sensação de incomodo constante, de imparidade sombria.
Uma amiga dissera-lhe:
— És a perfeita natureza morta, da imperfeita solidão viva.
Respondeu-lhe algo, que não desse a entender, precisamente, que não tinha
entendido.
Anos mais tarde, soube que afinal, a amiga queria mesmo perceber, é que
ele, não tinha percebido.
Neste Natal convidara para a consoada, os irmãos e os sobrinhos.
Armara a árvore com os presentes à volta, e uma serpentina de pequenas
lâmpadas, a acender e a apagar, ao redor da copa.
Aguardava que chegassem, e tencionava depois da ceia, irem à missa do
galo.
O seu telemóvel tocou, uma videochamada, era o seu irmão mais novo.
Perguntou-lhe como se encontrava de saúde, e se, se andava a sair bem, na
empresa onde trabalhava em informática. Do melhor respondeu-lhe. Na chamada IA,
estou entre os primeiros.
E disse-lhe o irmão que a esposa, os meninos e ele próprio,
encontravam-se também bem — apontou para eles a câmara do telemóvel, — mas
lamentavelmente, não poderiam passar a consoada com ele, porque os sogros
fizeram finca pé, e quase os “obrigaram” a passar a noite com eles.
Notando a sua deceção, disse-lhe o irmão que ficariam para a passagem de
ano. Que contasse com eles para o ano novo.
Não conseguira disfarçar a seu desapontamento.
Ligou a televisão. Iria dar umas boas gargalhadas a ver o filme “Sozinho
em Casa”. Distraído como sempre, não reparara que o filme desta vez, não fazia
parte da programação natalícia.
Entretanto ligou o seu outro irmão, e também, por um motivo de última
hora, não poderia também estar presente.
Uma angústia sem explicação, se alastrou pelo âmago da sua alma. E
decidiu-se a beber qualquer coisa.
Passaria a noite sozinho.
Pegou na bíblia, folheou-a e abriu-a ao acaso. Leu:
— “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos
ofenderam”.
Lembrou-se então do senhor regedor, com quem tivera alguns litígios.
Tinha ele praticamente toda família emigrada. Em França uns, Suíça e
Luxemburgo outros, e só vinham à mãe Pátria, de vacances no verão.
Provavelmente estaria nas mesmas circunstâncias.
(O regedor era pouco religioso. Não frequentavam a missa.)
Reparou na fantasia que comprara de Pai Natal, arrumada sobre o sofá e
que tencionara vestir, para a festa.
E pensou que mesmo sem celebração, iria vesti-la para surpreender o
regedor, com uma garrafa de champanhe, e remirem-se mutuamente das contendas
antigas.
Aproximava-se a meia-noite.
Vestiu a fantasia de Pai Natal. As ruas da cidade estavam iluminadas.
Saiu de casa.
Ao aproximar-se da casa do regedor, viu por uma janela que havia luz na
sala. Bem, ainda não se deitara. Bateu à porta. O regedor surgiu à janela, para
ver quem o visitava.
— É pá, quem és tu, vestido dessa maneira, que apareces a esta hora, sem
assistires à missa do galo, e vens interromper a construção do presépio, que é
a minha companhia na consoada solitária?
— Sou o Filipe. Trabalho no Centro Geral de Computação.
— A sério?
— A sério. Também me calhou, desta vez, essa velhaca solidão. Vamos beber
à nossa saúde? — perguntou Filipe.
— Se estás com essa disposição, vamos a isso.
O regedor abriu a porta e saudou-o:
— Bem-vindo, entra. Lembro-me que andámos juntos na escola. Fomos dos
mais comtemplados, com vastas reguadas, por parte do professor da primária.
— É verdade eramos burros, a aprender a tabuada. Lembras-te quando já
adultos, da vez em que me arrancaste um marco, de uma propriedade, e o atiraste
para dentro de um poço?
— Não fui eu Filipe. Como te disse na altura, contratara um novo
tratorista, pouco conhecedor das extremas da fazenda, com a manobra de voltar
para um novo sulco, arrancou o marco com a charrua, e com medo de ser
despedido, escondeu-o no poço.
— É verdade, coisas do diabo.
— Bebamos pois. Enterremos o mau passado. Brindemos ao bom futuro.
Ergueram as duas taças. Tchim… Tchim…
— O que me mói mesmo, — disse o regedor — foi a minha mulher, a minha
deusa, ter-me deixado. Ainda sinto a falta dela.
— E, porque não arranjaste outra?
— Eu tentei meu amigo. Mas algumas diziam que não queriam artigo de
refugo. E uma disse, que sofrera um ghosting, e que por causa disso,
estava com a sua autoestima lesada, e que não voltaria a ter uma nova relação,
sem ficar completamente esclarecida, sobre o que a levara a começar, e o que a
levara a terminar.
— Será que entendeste, o que era essa coisa do ghosting? —
perguntou Filipe — São termos modernos da internet, dos sites de encontros, dates.
— Deitam-se?
— Às tantas. Mas não podes asnear. Tens de ir em frente, encerrares-te
numa “torre de marfim” não vai resolver.
— Sabes, amigo, que ela me fugiu, pela altura em que a tua namorada se
suicidou? Um revés que nos tocou aos dois, embora diferentes no particular, que
coube a cada um.
Filipe lembrou-se do amor que tivera pela namorada, amiga de infância,
vizinha, o seu suicídio lhe provocara uma dor, e um receio de voltar a amar.
— Não penses mais nisso, disse o regedor, ela era simpática. Nalguns
casos se poderia considerar até demasiado.
— Que dizeis regedor, brincais comigo, com uma coisa tão séria e
dolorosa? — Perguntou Filipe, a usar involuntariamente o verbo no imperativo.
O regedor não respondeu, mas não foi o silêncio, foi o sorriso de
escárnio, que fez Filipe num gesto repentino, partir-lhe com força a garrafa na
cabeça.
O corpo caiu, o sangue começou a correr sobre a alcatifa.
Viu a pulsação. Sem pulso. Estava morto.
Não era sua intenção, obter esse resultado.
O pânico tomou conta de si. Que fazer?
Encenar talvez um acidente, um assalto que correra mal, e desaparecer o
mais depressa possível, sem deixar rasto.
Olhou para o relógio a missa do galo terminara.
Atirou os objetos, que estavam em cima dos móveis pelo chão. Abriu e
despejou algumas gavetas. Deu sumiço na garrafa.
Despiu a fantasia.
Respirou fundo. Limpava o suor, preparava-se para sair, quando bateram à
porta.
Várias vozes diziam do lado de fora:
— Abra, a luz está acesa, queremos desejar-lhe boas festas.
ABRIL É MÊS DA LIBERDADE; MAIO É MÊS DE CONVÍVIO
A abrir a edição de hoje, quando estamos a cinco
dias de festejar os 50 anos da Revolução dos Cravos, queremos prestar uma
sentida homenagem à luta travada por largas centenas de homens e mulheres
contra um poder feroz e autocrático, que nos condenou durante quarenta e oito
anos ao obscurantismo, à repressão, à fome e à miséria, pagando muitas vezes
essa coragem com o degredo e a própria vida para que esse “milagre” pudesse
acontecer. “Milagre” que ficou a dever-se aos militares que ousaram sair dos
quarteis numa madrugada libertadora, enfrentando a ditadura fascista para nos
devolver o sonho e a esperança e colocar nas nossas mãos a construção do nosso futuro
coletivo. “Milagre” que ficou igualmente a dever-se a um povo que desobedeceu
aos seus libertadores e saiu à rua para exigir que, daquela madrugada, não
resultasse apenas num mero golpe militar de raízes corporativas, mas uma
verdadeira revolução política, social e cultural.
E ainda antes de prosseguir a publicação dos contos que integram o concurso “Um Caso Policial no Natal”, queremos recordar que Maio era o mês do tradicional Convívio da Tertúlia Policial da Liberdade (TPL), ultimamente realizado em São Pedro de Sintra, durante o qual temos vindo a proceder à entrega dos prémios conquistados pelos nossos seguidores nas provas cumpridas no ano anterior, como vai acontecer mais uma vez este ano, em dia ainda a determinar, onde procederemos à entrega dos prémios do Torneio de Decifração “Solução à Vista!” e do Concurso de Produção “Mãos à Escrita!” de 2023, que conheceram os seguintes resultados finais:
Torneio de
Decifração “Solução à Vista!”
Da Vinci (Taça
Madame Eclética – 1º lugar); Búfalos Associados (Taça Joaquim Ferreira Leite –
2º lugar); Detetive Jeremias (Taça Salvador Santos – 3º lugar); Paulo (Medalha
– 4º lugar); Inspetor Gigas (Medalha – 5º lugar); Dona Sopas (Medalha – 6º
lugar); Inspetor Mucaba (Medalha – 7º lugar); Elisa Bethy (Medalha – 8º lugar);
Inspetor Moscardo (Medalha – 8º lugar); Pim-Pim Leite (Medalha – 8º lugar).
Concurso de
Produção “Mãos à Escrita!”.
Bernie Leceiro (Taça Jornal Audiência GP – 1º lugar); Detetive Jeremias (Taça O Desafio dos Enigmas – 2º lugar); Rigor Mortis (Taça Local do Crime – 3º lugar).
Posto isto, passamos agora a publicar a primeira parte do sexto conto do concurso “Um Caso Policial no Natal”, da autoria do veteraníssimo confrade escalabitano Inspetor Moscardo:
“Um Caso Policial no Natal” – SEXTO CONTO
AMEM-SE UNS AOS OUTROS, de Inspetor Moscardo
I – PARTE
O espírito da paz entrara no íntimo de toda a gente. Era a véspera de
Natal.
Filipe relera um versículo bíblico: “Amem-se uns aos outros. Como eu os
amei”.
Tão longe, se encontravam as coisas do mundo, do conteúdo, desse
mandamento.
Pensando nisso, uma destruidora amargura espalhou-se dentro de si.
As adversidades ocorridas pela vida, saltaram do fosso das masmorras do
alheamento, e cercaram-no ali, dentro de sua casa, a casa que ele recuperara
com dificuldades, e dentro da qual esperava os seus familiares para a consoada.
Solteiro, no ano que passara, subjugara-o um agreste isolamento, uma
sensação de incomodo constante, de imparidade sombria.
Uma amiga dissera-lhe:
— És a perfeita natureza morta, da imperfeita solidão viva.
Respondeu-lhe algo, que não desse a entender, precisamente, que não tinha
entendido.
Anos mais tarde, soube que afinal, a amiga queria mesmo perceber, é que
ele, não tinha percebido.
Neste Natal convidara para a consoada, os irmãos e os sobrinhos.
Armara a árvore com os presentes à volta, e uma serpentina de pequenas
lâmpadas, a acender e a apagar, ao redor da copa.
Aguardava que chegassem, e tencionava depois da ceia, irem à missa do
galo.
O seu telemóvel tocou, uma videochamada, era o seu irmão mais novo.
Perguntou-lhe como se encontrava de saúde, e se, se andava a sair bem, na
empresa onde trabalhava em informática. Do melhor respondeu-lhe. Na chamada IA,
estou entre os primeiros.
E disse-lhe o irmão que a esposa, os meninos e ele próprio,
encontravam-se também bem — apontou para eles a câmara do telemóvel, — mas
lamentavelmente, não poderiam passar a consoada com ele, porque os sogros
fizeram finca pé, e quase os “obrigaram” a passar a noite com eles.
Notando a sua deceção, disse-lhe o irmão que ficariam para a passagem de
ano. Que contasse com eles para o ano novo.
Não conseguira disfarçar a seu desapontamento.
Ligou a televisão. Iria dar umas boas gargalhadas a ver o filme “Sozinho
em Casa”. Distraído como sempre, não reparara que o filme desta vez, não fazia
parte da programação natalícia.
Entretanto ligou o seu outro irmão, e também, por um motivo de última
hora, não poderia também estar presente.
Uma angústia sem explicação, se alastrou pelo âmago da sua alma. E
decidiu-se a beber qualquer coisa.
Passaria a noite sozinho.
Pegou na bíblia, folheou-a e abriu-a ao acaso. Leu:
— “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos
ofenderam”.
Lembrou-se então do senhor regedor, com quem tivera alguns litígios.
Tinha ele praticamente toda família emigrada. Em França uns, Suíça e
Luxemburgo outros, e só vinham à mãe Pátria, de vacances no verão.
Provavelmente estaria nas mesmas circunstâncias.
(O regedor era pouco religioso. Não frequentavam a missa.)
Reparou na fantasia que comprara de Pai Natal, arrumada sobre o sofá e
que tencionara vestir, para a festa.
E pensou que mesmo sem celebração, iria vesti-la para surpreender o
regedor, com uma garrafa de champanhe, e remirem-se mutuamente, das contendas
antigas.
Aproximava-se a meia-noite.
Vestiu a fantasia de Pai Natal. As ruas da cidade estavam iluminadas.
Saiu de casa.
Ao aproximar-se da casa do regedor, viu por uma janela que havia luz na
sala. Bem, ainda não se deitara. Bateu à porta. O regedor surgiu à janela, para
ver quem o visitava.
— É pá, quem és tu, vestido dessa maneira, que apareces a esta hora, sem
assistires à missa do galo, e vens interromper a construção do presépio, que é
a minha companhia na consoada solitária?
(continua na próxima edição)
Torneio Memória
Problema nº 4
FÚRIA
HOMICIDA
Dificilmente
aquele homem se mantinha de pé. A face magra e encovada agitava-se à medida que
os lábios, descorados, soltavam palavras roucas, balbuciantes, impercetíveis,
com as quais procurava explicar àquele desconfiado inspetor, a sua difícil
posição de testemunha do drama.
O corpo seco e
esquelético, mais parecia um cabide segurando um fato escuro e pouco limpo.
Cambaleou uma vez mais e sentou-se na cadeira que o inspetor Brancardo lhe
indicou. Respirou fundo e a face ganhou um pouco de cor. Agora, a voz saía-lhe
mais nítida, mais firme:
— «Quando
ouvi a campainha, dirigi-me calmamente para o escritório, e ao abrir a porta
deparou-se-me um quadro ao qual não resisti: o meu atual estado de fraqueza
traiu-me... De costas para mim, um vulto embuçado (com um sobretudo de gola
levantada e um chapéu enterrado na cabeça), descarregava tremenda pancada no
crânio do... do Sr. José, com uma pesada alavanca de ferro. Foi horrível! Ao
som medonho, sinistro, que os ossos fizeram sob o impacto irresistível daquela
clava, manejada com ambas as mãos numa estúpida fúria homicida, não resisti: um
grito de horror gelou-se-me na garganta e perdi o conhecimento. Quando
recuperei os sentidos, peguei no telefone e chamei a polícia...»
O inspetor
Brancardo deu-se por satisfeito e entregou o criado ao sargento Lima, que
colheu dele os dados usuais de identificação: Manuel Almeida da Silva, 35 anos,
criado, há três meses ao serviço do falecido, diabético, etc.,
Mais tarde, no
gabinete de trabalho, a atenção do inspetor concentrou-se nos pormenores que o
levariam à prisão do criado. Este, algumas horas antes, confessara ter sido
despedido pelo morto, que não o achava em condições de continuar ao serviço da
casa...
O inspetor
Brancardo compreendeu então que o homem tinha um bom motivo para se vingar do
patrão, até porque num frasco que contivera acónito, foram encontradas as suas
impressões digitais.
A campainha do
escritório não tocava, pois os fios tinham sido cortados recentemente com uma
tesoura. Segundo o relatório do médico legista, a morte do Sr. José Pancrácio
fora instantânea devido ao esmagamento do encéfalo, mas encontraram-se vestígios
duma dose letal de acónito.
O inspetor
Brancardo apurou também que a vítima tinha alguns inimigos, e que, por
diversas vezes havia sido ameaçada de morte.
De posse destes
dados, Brancardo convida os leitores a desvendar este enigma.
PERGUNTA-5E:
1) Por que
razão foi o criado preso?
2) Teria
falado verdade?
3) Como
pensa que o caso tenha ocorrido?
As soluções
deverão ser enviadas para apaginadosenigmas@gmail.com até ao final do dia 30 de
abril de 2024
Torneio Memória
Já é conhecida a
solução de autor, e as respetivas pontuações/classificações, do Problema nº 3
do Torneio Memória (A MORTE VEIO DE MANHÃ), organizado pelo blogue A Página dos
Enigmas (apaginadosenigmas.blogspot.com), do Confrade Paulo (Viseu), bem como
as classificações gerais após cumpridas três etapas:
«
Ui!!! Foi o
caos! Houve quem não visse que o violino não tinha cordas, e era aí que estava
a chave do problema.
Apesar de o
autor deste problema não ter publicado problemas muito difíceis, este,
presentemente, criou muitas dificuldades. Na época em que foi publicado pela
primeira vez, em 30 concorrentes, 26 foram totalistas, Mas ... na atualidade...
As mudanças na
Classificação Geral são muitas, agora que se está a meio do torneio. Posso
estar enganado, mas o próximo problema, que marca o início da segunda metade,
trará mais alterações.
Para este
problema tinha sido feito o aviso: "Muita atenção aos dois elementos:
texto e imagem", e quem avisa...
Vamos publicar a
solução do problema nº 3 do Torneio Memória.
A morte veio de
manhã é um problema de Leiria Dias e foi publicado na
secção Crime e Castigo, da qual Leiria Dias era
o orientador, em 16 de maio de 1946, A secção pertencia à revista Vida
Mundial Ilustrada e o problema foi publicado no seu número
260.
Leiria Dias foi
um policiarista muito ativo nestes primeiros tempos do policiarismo em
Portugal, dedicando-se, posteriormente, com mais afinco, ao charadismo e às
palavras cruzadas.
Embora o
problema tivesse sido publicado sem que o autor tivesse sido identificado,
posteriormente, numa resposta de correio a Sete de Espadas, Leiria Dias
informou que era o autor deste problema, assim como de mais uma série de
enigmas publicados na secção sem que o autor estivesse nomeado.
A revista Vida
Mundial Ilustrada, onde existiu esta secção, era uma revista semanal de
caráter generalista. Teve inicialmente uma secção policiária nas páginas da
própria revista, que se transformou posteriormente na revista autónoma, Detective,
durante cerca de meio ano.
Pouco tempo
depois desta revista terminar, surgiu na Vida Mundial Ilustrada a
secção Crime e Castigo.
Esta revista, e
muitas outras, pode ser encontrada na Hemeroteca Digital.
Antes de
apresentar a solução de A morte veio de manhã, refira-se que,
devido a atribulações informáticas, a solução do Detetive Vasofe no problema
nº 2 não foi contabilizada no devido momento. Foram-lhe atribuídos 9
pontos, que somarão agora na classificação geral.
Solução
Na publicação
original, foi apresentada a resposta de um solucionista que escreveu a solução
em verso, pelo que, mesmo aproveitando o que Leiria Dias escreveu,
serão feitas algumas adaptações à solução original, focando, no entanto, os
aspetos lá referidos.
1-
O Inspetor prendeu a Anita Reis.
2-
a) Anita Reis mentia quando afirmava que o primo estava a tocar violino,
pois este, como se pode observar na imagem, não tinha cordas.
b) Jorge Reis, após o chamamento da prima, fora para junto dela, pelo que
se conclui que não mexeu no violino depois do aparecimento do cadáver.
Antes de passar
aos critérios classificativos devem-se salientar alguns pormenores:
- do texto
parece resultar que o sangue ainda está a correr, mas isso dá uma margem
temporal para a ocorrência do crime de alguns minutos. O crime não tinha
que ser obrigatoriamente cometido momentos antes da observação. Também não é
referido se a vítima tinha algum problema de coagulação sanguínea, pelo que
este aspeto do sangue a fluir, apenas com as informações dadas no texto, não é
suficiente para marcar a hora do crime. Pode ser um indício, que aponte no
mesmo sentido que outros, mas não mais do que isso;
- de acordo com
Anita, o primo estava a tocar quando ela passou junto ao quarto do tio, logo, o
violino teria que ter as cordas colocadas, ou então, não haveria música. E aqui
está o pormenor fundamental que sai do problema;
- o quarto de
Jorge Reis era no rés-do-chão. "... o Inspetor desceu ao rés-do-chão, e
preparou-se para ouvir Jorge Reis, no seu próprio quarto";
- Jorge Reis não
teria tempo para tirar as cordas ao violino, (Nem se vê porque o faria no
contexto do crime).
Vou ainda
aproveitar a sugestão de O Gráfico, uma vez que há cinco soluções de autores
diferentes que ele inclui na sua própria solução. Surgirão aqui como
concorrentes independentes. Devido à forma como foram contabilizados, estes
concorrentes não entraram na determinação da solução de As Mais Originais,
pois a sua participação já tinha sido considerada na solução de O Gráfico.
Parabéns a O
Gráfico pelo seu labor na divulgação do Policiário.
Critérios
Classificativos
Fiquei com
algumas dúvidas se deveria considerar a alínea b) dependente da a), mas decidi
considerá-la independente, e atingida sempre que o solucionista justifica
a impossibilidade de mexer no violino após ouvir o chamamento da prima Anita.
Anita e
justificação correta com a) e b) – 10 pontos
Anita e
justificação incompleta com apenas a) ou b) – 9 pontos
Indicação de
Anita e justificação sem qualquer das alíneas a) e b) – 8 pontos
Indicação de
Jorge + Anita, com justificação coerente para Anita a) ou b), ou a) e
b) – 8 pontos
Indicação de Jorge,
ou Jorge + Anita, sem nenhuma das alíneas a) e b) na justificação – 7
pontos
Outras
situações – 6 pontos
Classificações
do problema
Os policiaristas
indicados com a sigla TPBRO são elementos da Tertúlia Policiária Blogue
Repórter de Ocasião
Geral
10
pontos (4 concorrentes)
Búfalos
Associados; Detective Jeremias; Inspector Boavida; Mac Jr.
9
pontos (5 concorrentes)
Bertita;
Detective Silva; Doula; Inspetor Moscardo; O Gráfico (TPBRO)
8
pontos (16 concorrentes)
A Bela Mariana;
Arjacasa (TPBRO); Bernie Leceiro; Clóvis; Detective Caracoleta; Guilherme;
Háspide; Inspectora Sardinha(TPBRO); Detetive Vasofe; Karl Marques; L.S.
& MAG; Mali (TPBRO); Nubis; Rosa Marques; Tiago Reis; ZAB;
7
pontos (5 concorrentes)
Abrótea;
Detective Nabo; Detevive Lurma; Detetive Rosa; Kali Mero
Total : 30
concorrentes
Melhores
Mac Jr. - 5
pontos
Inspector
Boavida - 4 pontos
Búfalos
Associados - 3 pontos
Detective
Jeremias - 2 pontos
(não atribuído)
– 1 ponto
Originalidade
O Gráfico - 5
pontos
Mac Jr. - 4
pontos
Inspector
Boavida - 3 pontos
Bernie Leceiro -
2 pontos
Mali (TPBRO) - 1
ponto
Após esta
terceira etapa, as diferentes classificações tomam a forma que se segue.
De referir, que
quando são enviadas adendas à solução inicialmente remetida, o que já
sucedeu algumas vezes e por mais do que um policiarista, é a data da
última adenda que é considerada para a data de envio, em caso de necessidade de
uso para desempate.
Classificação
geral
À frente da
pontuação está a alínea do artigo 12º do regulamento utilizada no desempate.
1º Mac Jr 30
pontos a)
2º Detective
Jeremias 30 pontos a)
3º Inspector
Boavida 30 pontos a)
4º Búfalos
Associados 30 pontos a)
5º O Gráfico
(TPBRO) 29 pontos a)
6º Inspector
Moscardo 29 pontos a)
7º LS & MaG 28
pontos a)
8º Bernie
Leceiro 28 pontos a)
9º Mali (TPBRO) 28
pontos d) e f)
10º Clóvis 28
pontos d) e o)
11º Arjacasa
(TPBRO) 28 pontos d) e o)
12º Guilherme 28
pontos d) e o)
13º Núbis 28
pontos d) e o)
14º Karl
Marques 28 pontos d) e o)
15º Rosa
Marques 28 pontos d) e o)
16 º Doula 28
pontos d)
17 º Detective
Nabo 27 pontos
18º Kali
Mero 26 pontos d) e o)
19 º Tiago
Reis 26 pontos d) e o)
20 º Bertita 26
pontos o)
21º Háspide 26
pontos o)
22º
Abrótea 25 pontos o)
23º Detetive
Vasofe 25 pontos o)
24º Xá do Reino 20
pontos d) e f)
25º Menino
Nelito 20 pontos d) e o)
26º Mister
H 20 pontos d) e o)
27º Cris 19
pontos
28º Detetive
Lurma 17 pontos d)
29º Inspetora
Marta 17 pontos d)
30º
Poluidora 16 pontos o)
31º Pedro
Ribeiro 16 pontos o)
32º Cláudia
Martinho 10 pontos
33º Detetive
Silva 9 pontos
34º Inspetora
Sardinha (TPBRO) 8 pontos o)
35º A Bela
Mariana 8 pontos o)
36º Detective
Caracoleta 8 pontos o)
37º ZAB 8
pontos o)
38º
Detetive Rosa 7 pontos
Melhores (Após
três jornadas)
À frente da pontuação
está a alínea do artigo 10º do regulamento utilizada no desempate.
1º Mac Jr 12
pontos
2º O
Gráfico 8 pontos a)
3º LS &
MAG 8 pontos a)
4º Detective
Jeremias 7 pontos
5º Inspetor
Boavida 4 pontos
6º Búfalos
Associados 3 pontos
7º Bernie
Leceiro 1 ponto c)
8º Inspetor
Moscardo 1 ponto c)
Originalidade (Após
três jornadas)
À frente da
pontuação está a alínea do artigo 10º do regulamento utilizada no desempate.
1º Mac Jr.
14 pontos
2º O
Gráfico 13 pontos
3º Bernie
Leceiro 7 pontos
4º Inspector
Boavida 3 pontos c)
5º Detective
Jeremias 3 pontos c)
6º Inspector
Moscardo 2 pontos
7º Mali (TPBRO) 1
ponto c)
8º Xá do
Reino 1 ponto c)
9º Búfalos
Associados 1 ponto c)
Combinado (Após três
jornadas)
1º Mac Jr 3
pontos
2º O
Gráfico 9 pontos
3º Detective
Jeremias 11 pontos
4º Inspetor
Boavida 12 pontos
5º Bernie
Leceiro 18 pontos
6º Búfalos
Associados 19 pontos
7º Inspetor
Moscardo 20 pontos
»
A vencedora
do Livro em Sorteio foi INSPETORA SARDINHA
CONCLUÍMOS
HOJE MAIS UM CONTO DE “UM CASO POLICIAL NO NATAL”
Publicamos
hoje a conclusão do quinto conto do concurso “Um Caso Policial no Natal”, que
tem por protagonista Martinha, uma menina de 5 anos, de cara redonda, bochechas
gorduchas e muito, muito, curiosa, recordando antes de mais o texto com que terminou a
sua primeira parte:
“(…)
Adorava as enciclopédias ilustradas que o seu irmão já lera: sobre
carros, estrelas, pedras, países, planetas, animais e muitas outras coisas. Não
entendia as palavras, mas mergulhava nas imagens e decorava todos os
pormenores. Depois, após ter devorado as figuras, fazia imensas perguntas à
mãe, ao pai e ao irmão.
— Como se chama este animal?
— Onde é que vive?
— O que é que come?
— Qual é este planeta?
— Está muito longe?
— Qual é capital deste país?
—- Há lá muita gente?
Eram perguntas sobre perguntas, que alimentavam uma enorme vontade de
conhecer e saber tudo.
Mas, uma tarde, dez dias antes do Natal que se aproximava, a Martinha
deixou de apenas fazer perguntas. Declarou, simplesmente:
— Eu quero uma zebra!”
“Um Caso Policial no Natal” – QUINTO CONTO
A PRENDA DE NATAL DA MARTINHA, de Paulo
II – PARTE (conclusão)
Procurando encontrar todas as dificuldades que podia imaginar, a mãe
tentou questionar aquela vontade da filha.
— Agora? Nesta altura do ano? No Natal?
— Sim! É a minha prenda de Natal. Não achas bem?
A mãe da pequenita nem conseguia falar.
— É uma linda prenda de Natal. Eu porto-me sempre bem e por isso mereço
que me deem uma zebra.
— Mas, Martinha, as zebras só existem em África.
— Não e não! Há zebras em Portugal! E agora, para o Natal, eu quero que
me deem uma!
— Em Portugal, Martinha? Em Portugal não há zebras.
— Há em alguns parques.
A mãe não desistiu.
— Mas nós não temos um parque para animais nem um jardim zoológico.
— Mas temos um
quintal. Ela pode comer a erva de lá. As zebras comem ervas e não precisam de
entrar em casa. E agora, em dezembro, há muita erva para ela comer.
O pai acudiu à resposta que a mãe dera à Martinha.
— A zebra é um animal selvagem. É muito perigoso e não pode estar num
quintal. — E depois sentenciou: — Não é presente que possas receber no Natal!
A Martinha calou-se, parecendo aceitar a resposta, mas deixando o pai e a
mãe desconfiados e preocupados, pois conheciam bem a filha.
Passou um dia, passaram dois dias, e chegou o fim de semana, com o Natal
a ficar cada vez próximo, mas sem que o assunto voltasse a ser falado. Como era
costume, a Martinha ficou uma parte da tarde de sábado no quarto a ver livros,
pintar, recortar e a fazer tudo o mais que lhe apetecesse.
Estava a tarde a meio, quando a mãe foi chamar a filha para o lanche.
Ao aproximar-se da porta viu no chão várias manchas pretas. Pensou em voz
alta.
— Um mistério para o Natal! Que bom! Só me falta vestir um fato vermelho
e ser o detetive Pai Natal.
Imitando aquilo que via o Sherlock Holmes fazer nos filmes, baixou-se
para analisar a origem dos vestígios e cheirou-os. Tinham aspeto de pegadas de
um animal. Cheiravam a tinta. A distância entre elas parecia mostrar que o
animal que as fizera levava passo de corrida. Passou a mão pelo negro que
enfeitava o chão e retirou a ponta dos dedos escuros.
Uma vez mais, falou. Apenas para si, pois não havia nenhum Watson que a
pudesse ouvir.
— A tinta está fresca, as pegadas são de gato e vão na direção do
quintal.
Falava enquanto se levantava e com os olhos seguia as marcas deixadas no
chão. Depois, olhou no sentido contrário, e os passos seguiram o olhar.
Sentia-se satisfeita com as suas capacidades detectivescas.
Abriu a porta do quarto. Estava vazio, mas viu um plástico verde, pintado
de preto, e o chão do compartimento ainda com marcas mais intensas que o seu
exterior.
Ouviu a água a correr no lavatório da casa de banho e sem fazer barulho
foi espreitar. A filha apresentava as mãos cheias de tinta preta, que se
esforçava por retirar com a água, deixando o lavatório todo escuro e espalhando
essa cor pelo chão. De tão entretida que estava na sua tarefa, nem se apercebeu
que a mãe a observava.
A mãe da Martinha, qual Sherlock Holmes cauteloso, retirou-se sem fazer
barulho e seguiu as pegadas. O rasto dirigia-se para uma porta aberta que dava
para o quintal. Foi atrás da pista.
Deu um passo para o exterior da casa, tentando evitar as manchas negras e
confirmou o que já sabia sobre aquele mistério.
O Malaquias aproximou-se dela, com o seu passo preguiçoso, todo listado
com tinta preta sobre o pelo branquinho. O seu trabalho de Sherlock Holmes
terminara. O mistério estava totalmente esclarecido.
Afinal, a Martinha tinha conseguido a sua prenda de Natal.
AVALIAÇÃO-PONTUAÇÃO
Os nossos leitores têm a partir de agora 30 (trinta) dias para proceder à avaliação deste quinto conto a concurso e ao envio da pontuação atribuída, entre 5 a 10 pontos (em função da qualidade e originalidade), através do email salvadorsantos949@gmail.com. Recorda-se que o conto vencedor do concurso será o que conseguir alcançar a média de pontuação mais elevada após a publicação de todos os trabalhos, sendo possível (e muito desejada!) a participação dos autores no “lote de jurados”, estando, porém, impedidos de pontuar os seus originais (escritos em nome próprio ou sob a forma de pseudónimo), de maneira a não “fazerem juízo em causa própria”.
Torneio Cultores do Policiário
CLASSIFICAÇÃO
GERAL APÓS A PROVA N.º 3
DECIFRAÇÃO + MELHORES + ORIGINALIDADE + COMBATIVIDADE
1.ª - Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) = 30+03+18+25.
2.ª - Cocas (Portalegre) = 30+03+04+21.
3.º - Mac Jr. (Apúlia) = 29+10+45+70.
4.º - Photus A.D. (Belém-Lisboa) = 29+10+38+67.
5.º - Inspector Aranha (Santarém) = 29+08+36+68.
6.º - Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) =
29+06+00+41.
7.ª - Detective Jeremias (Santarém) = 29+04+22+49.
8.º - Big Ben (Amadora) = 29+04+08+24.
9.º - Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) = 29+04+05+03.
10.º - O Pegadas (Braga) = 29+03+00+42.
11.ºs - Búfalos Associados (Lisboa) = 29+02+29+55.
12.º - Faria (Évora) = 29+01+00+16.
13.ª - Mali (Lisboa) = 29+00+49+54.
14.º - Paulo (Viseu) = 29+00+48+70.
15.ª - Pintinha (Lisboa) = 29+00+29+12.
16.º - Bernie Leceiro (Matosinhos) = 29+00+24+44.
17.º - Inspetor Moscardo (Santarém) = 29+00+11+25.
18.ª - CN13 (Charneca de Caparica) = 29+00+11+11.
19.º - Clóvis (Viseu) = 29+00+08+26.
20.º - Molécula (Évora) = 29+00+00+23.
21.º - Detective Nabo (Aldeia do Nabo) = 29+00+00+00.
22.º - Inspector Ryckyi (Amora) = 28,5+00+14+18.
23.º - Joel Trigueiro (Costa da Caparica) =
28,5+00+00+06.
24.º - Inspector Cláudio (Lagos) = 28,5+00+00+01.
25.ª - Carluxa (Lagos) = 28,5+00+00+00.
25.º - Jorrod (Burgau) = 28,5+00+00+00.
25.ª - Margareth (Lagos) = 28,5+00+00+00.
25.º - Zé Alguém (Lagos) = 28,5+00+00+00.
29.ª - Rainha Katya (Charneca de Caparica) = 28+00+12+10.
30.º - Arjacasa (Valpaços) = 28+00+04+24.
31.º - Inspector Pevides (Oeiras) = 27+00+32+16.
32.º - Visigodo (Setúbal) = 27+00+02+05.
33.º - Eduardo Oliveira (Loures) = 26+02+00+43.
34.º - 1.º Sargento (Laranjeiro) = 26+00+00+14.
35.ª - Ana Marques (Lisboa) = 25,5+00+00+00.
35.º - Carlos Caria (Lisboa) = 25,5+00+00+00.
35.º - Marino (Lisboa) = 25,5+00+00+00.
38.º - JC Al (Londres) = 25+00+15+14.
39.ª - Inspectora Sardinha (Armação de Pêra) =
19+00+03+23.
40.º - Detective Caracoleta (Charneca Caparica) =
19+00+00+00.
40.ª - Detective Silva (Cova da Piedade) = 19+00+00+00.
42.º - Jartur (Porto) = 18+00+11+33.
43.ª - Sandra Ribeiro (Almada) = 10+01+00+00.
44.ª - Ana Carla Silva (Almada) = 09+00+00+00.
44.ª - Detective Suricata (Braga) = 09+00+00+00.
44.º - Satanás (Lisboa) = 09+00+00+00.
47.º - Pedro Monteiro (Sobreda) = 07+00+00+01.
48.ª - CA7 (Sobreda... City) = 07+00+00+00.
Torneio Cultores do Policiário
Classificações/Pontuações
MELHORES (no 3º
Problema)
1.º –
Inspector Aranha (Santarém) - (8 Pontos)
2.º –
Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (7 Pontos)
3.º –
Inspetor Boavida (Charneca Caparica) - (6 Pontos)
4.º – Mac
Jr. (Apúlia) - (5 Pontos)
5.º – Big
Ben (Amadora) - (4 Pontos)
6.º – O
Pegadas (Braga) - (3 Pontos)
7.º –
Eduardo Oliveira (Loures) - (2 Pontos)
8.º – Faria (Évora) - (1 Ponto)
MELHORES (após o
3º Problema)
1.º – Mac
Jr. (Apúlia) - (00+05+05=10 Pontos)
1.º –
Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (00+03+07=10 Pontos)
3.º –
Inspector Aranha Santarém) - (00+00+08=08 Pontos)
4.º –
Inspetor Boavida (Charneca Caparica) - (00+00+06=06 Pontos)
5.º – Big
Ben (Amadora) - (00+00+04=04 Pontos)
5.º –
Detective Jeremias (Santarém) - (00+04+00=04 Pontos)
5.º –
Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) - (04+00+00=04 Pontos)
8.ª – Cocas
(Portalegre) - (03+00+00=03 Pontos)
8.º – O
Pegadas (Braga) - (00+00+03=03 Pontos)
8.ª – Sofia
Ribeiro (Charneca de Caparica) - (02+01+00=03 Pontos)
11.ºs –
Búfalos Associados (Lisboa) - (00+02+00=02 Pontos)
11.º –
Eduardo Oliveira (Loures) - (00+00+02=02 Pontos)
12.ª –
Sandra Ribeiro (Almada) - (01+00+00=01 Ponto)
13.º –
Faria (Évora) - (00+00+01=01 Ponto)
Torneio Cultores do Policiário
Classificações/Pontuações
COMBATIVIDADE (no
3º Problema)
1.º –
Inspector Aranha (Santarém) - (27 Pontos)
2.º –
Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (26 Pontos)
3.º – Mac
Jr. (Apúlia) - (25 Pontos)
4.ª – Mali
(Lisboa) - (24 Pontos)
5.º – Paulo
(Viseu) - (23 Pontos)
6.º –
Bernie Leceiro (Matosinhos) - (22 Pontos)
7.ºs –
Búfalos Associados (Lisboa) - (21 Pontos)
8.º –
Eduardo Oliveira (Loures) - (20 Pontos)
9.º – O
Pegadas (Braga) - (19 Pontos)
10.º –
Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) - (18 Pontos)
11.º –
Arjacasa (Valpaços) - (17 Pontos)
12.º – Faria (Évora) - (16 Pontos)
13.ª –
Cocas (Portalegre) - (15 Pontos)
14.ª –
Inspectora Sardinha (Armação de Pêra) - (14 Pontos)
15.º – 1.º
Sargento (Laranjeiro) - (13 Pontos)
16.ª – Pintinha (Lisboa) - (12 Pontos)
17.º –
Molécula (Évora) - (11 Pontos)
18.ª –
Rainha Katya (Charneca de Caparica) – (10 Pontos)
19.ª – CN13
(Charneca de Caparica) - (9 Pontos)
20.ª –
Detective Jeremias (Santarém) - (8 Pontos)
21.º –
Inspector Moscardo (Santarém) - (7 Pontos)
22.º – Joel
Trigueiro (Costa da Caparica – (6 Pontos)
23.º – Big
Ben (Amadora) - (5 Pontos)
24.º –
Clóvis (Viseu) - (4 Pontos)
25.º – JC
Al (Londres) - (3 Pontos)
26.º –
Inspector Pevides (Oeiras) - (2 Pontos)
27.º –
Inspector Cláudio (Lagos) - (1 Ponto)
COMBATIVIDADE (após
o 3º Problema)
1.º – Mac
Jr. (Apúlia) - (22+23+25=70 Pontos)
1.º – Paulo
(Viseu) - (23+24+23=70 Pontos)
3.º –
Inspector Aranha (Santarém) - (21+20+27=68 Pontos)
4.º –
Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (20+21+26=67 Pontos)
5.ºs –
Búfalos Associados (Lisboa) - (16+18+21=55 Pontos)
6.ª – Mali
(Lisboa) - (17+13+24=54 Pontos)
7.ª –
Detective Jeremias (Santarém) - (19+22+08=49 Pontos)
8.º –
Bernie Leceiro (Matosinhos) - (12+10+22=44 Pontos)
9.º –
Eduardo Oliveira (Loures) - (04+19+20=43 Pontos)
10.º – O
Pegadas (Braga) - (06+17+19=42 Pontos)
11.º –
Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) - (07+16+18=41 Pontos)
12.º –
Jartur (Porto) - (18+15+00=33 Pontos)
13.º –
Clóvis (Viseu) - (13+09+04=26 Pontos)
14.º –
Inspector Moscardo (Santarém) - (10+08+07=25 Pontos)
14.ª –
Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) - (14+11+00=25 Pontos)
16.º –
Arjacasa (Valpaços) - (00+07+17=24 Pontos)
16.º – Big
Ben (Amadora) - (05+14+05=24 Pontos)
18.ª – Inspectora Sardinha
(Armação de Pêra) - (09+00+14=23 Pontos)
18.º –
Molécula (Évora) - (00+12+11=23 Pontos)
20.ª –
Cocas (Portalegre) - (02+04+15=21 Pontos)
21.º –
Inspector Ryckyi (Amora) - (15+03+00=18 Pontos)
22.º – Faria
(Évora) - (00+00+16=16 Pontos)
22.º –
Inspector Pevides (Oeiras - (08+06+02=16 Pontos)
24.º – JC
Al (Londres) - (11+00+03=14 Pontos)
24.º – 1.º
Sargento (Laranjeiro) - (00+01+13=14 Pontos)
26.ª –
Pintinha (Lisboa) - (00+00+12=12 Pontos)
27.ª – CN13
(Charneca de Caparica) - (00+02+09=11 Pontos)
28.ª –
Rainha Katya (Charneca de Caparica) - (00+00+10=10 Pontos)
29.º – Joel
Trigueiro (Costa da Caparica - (00+00+06=06 Pontos)
30.º –
Visigodo (Setúbal) - (00+05+00=05 Pontos)
31.º –
Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) - (03+00+00=03 Pontos)
32.º –
Inspector Cláudio (Lagos) - (00+00+01=01 Ponto)
32.º –
Pedro Monteiro (Sobreda) - (01+00+00=01 Ponto)
Torneio Cultores do Policiário
Classificações/Pontuações
AS MAIS
ORIGINAIS (no 3º problema)
1.ª – Mali
(Lisboa) - (18 Pontos)
2.º – Paulo
(Viseu) - (17 Pontos)
3.ª –
Pintinha (Lisboa) - (16 Pontos)
4.º – Photus
A.D. (Belém-Lisboa) - (15 Pontos)
5.º – Mac
Jr. (Apúlia) - (14 Pontos)
6.ºs –
Búfalos Associados (Lisboa) - (13 Pontos)
7.ª – Rainha
Katya (Charneca de Caparica) - (12 Pontos)
8.ª – CN13
(Charneca de Caparica) - (11 Pontos)
9.º – JC Al
(Londres) - (10 Pontos)
10.º –
Bernie Leceiro (Matosinhos) - (9 Pontos)
11.º –
Inspector Aranha (Santarém) - (8 Pontos)
12.º –
Inspector Pevides (Oeiras) - (7 Pontos)
13.ª –
Detective Jeremias (Santarém) - (6 Pontos)
14.º –
Inspector Moscardo (Santarém) - (5 Pontos)
15.º –
Arjacasa (Valpaços) - (4 Pontos)
16.º – Big
Ben (Amadora) - (3 Pontos)
17.ª – Cocas
(Portalegre) - (2 Pontos)
18.º –
Visigodo (Setúbal) - (1 Ponto)
AS MAIS ORIGINAIS (após o 3º Problema)
1.ª – Mali
(Lisboa) - (15+16+18=49 Pontos)
2.º – Paulo
(Viseu) - (16+15+17=48 Pontos)
3.º – Mac
Jr. (Apúlia) - (17+14+14=45 Pontos)
4.º –
Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (14+09+15=38 Pontos)
5.º –
Inspector Aranha (Santarém) - (18+10+08=36 Pontos)
6.º –
Inspector Pevides (Oeiras) - (13+12+07=32 Pontos)
7.ºs –
Búfalos Associados (Lisboa) - (12+04+13=29 Pontos)
7.ª –
Pintinha (Lisboa) - (00+13+16=29 Pontos)
9.º –
Bernie Leceiro (Matosinhos) - (07+08+09=24 Pontos)
10.ª –
Detective Jeremias (Santarém) - (10+06+06=22 Pontos)
11.ª –
Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) - (11+07+00=18 Pontos)
12.º – JC
Al (Londres) - (02+03+10=15 Pontos)
13.º –
Inspector Ryckyi (Amora) - (09+05+00=14 Pontos)
14.ª –
Rainha Katya (Charneca de Caparica) - (00+00+12=12 Pontos)
15.ª – CN13
(Charneca de Caparica) - (00+00+11=11 Pontos)
15.º –
Jartur (Porto) - (00+11+00=11 Pontos)
15.º –
Inspector Moscardo (Santarém) - (06+00+05=11 Pontos)
18.º – Big
Ben (Amadora) - (04+01+03=08 Pontos)
18.º –
Clóvis (Viseu) - (08+00+00=08 Pontos)
20.º –
Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) - (05+00+00=05 Pontos)
21.º –
Arjacasa (Valpaços) - (00+00+04=04 Pontos)
21.ª –
Cocas (Portalegre) - (00+02+02=04 Pontos)
23.ª –
Inspectora Sardinha (Armação de Pêra) - (03+00+00=03 Pontos)
24.º –
Visigodo (Setúbal) - (01+00+01=02 Pontos)