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sábado, abril 20, 2024
  CONCURSO DE CONTOS "UM CASO POLICIAL NO NATAL"

Caros Amigos,

Não havendo aqui, no LOCAL DO CRIME, qualquer limitação de espaço, como acontece nas páginas do jornal AUDIÊNCIA GRANDE PORTO, publicamos na íntegra o sexto conto do Concurso “Um Caso Policial no Natal”:

“Um Caso Policial no Natal” – SEXTO CONTO

AMEM-SE UNS AOS OUTROS, de Inspetor Moscardo

O espírito da paz entrara no íntimo de toda a gente. Era a véspera de Natal.

Filipe relera um versículo bíblico: “Amem-se uns aos outros. Como eu os amei”.

Tão longe, se encontravam as coisas do mundo, do conteúdo, desse mandamento.

Pensando nisso, uma destruidora amargura espalhou-se dentro de si.

As adversidades ocorridas pela vida, saltaram do fosso das masmorras do alheamento, e cercaram-no ali, dentro de sua casa, a casa que ele recuperara com dificuldades, e dentro da qual esperava os seus familiares para a consoada.

Solteiro, no ano que passara, subjugara-o um agreste isolamento, uma sensação de incomodo constante, de imparidade sombria.

Uma amiga dissera-lhe:

— És a perfeita natureza morta, da imperfeita solidão viva.

Respondeu-lhe algo, que não desse a entender, precisamente, que não tinha entendido.

Anos mais tarde, soube que afinal, a amiga queria mesmo perceber, é que ele, não tinha percebido.

Neste Natal convidara para a consoada, os irmãos e os sobrinhos.

Armara a árvore com os presentes à volta, e uma serpentina de pequenas lâmpadas, a acender e a apagar, ao redor da copa.

Aguardava que chegassem, e tencionava depois da ceia, irem à missa do galo.

O seu telemóvel tocou, uma videochamada, era o seu irmão mais novo.

Perguntou-lhe como se encontrava de saúde, e se, se andava a sair bem, na empresa onde trabalhava em informática. Do melhor respondeu-lhe. Na chamada IA, estou entre os primeiros.

E disse-lhe o irmão que a esposa, os meninos e ele próprio, encontravam-se também bem — apontou para eles a câmara do telemóvel, — mas lamentavelmente, não poderiam passar a consoada com ele, porque os sogros fizeram finca pé, e quase os “obrigaram” a passar a noite com eles.

Notando a sua deceção, disse-lhe o irmão que ficariam para a passagem de ano. Que contasse com eles para o ano novo.

Não conseguira disfarçar a seu desapontamento.

Ligou a televisão. Iria dar umas boas gargalhadas a ver o filme “Sozinho em Casa”. Distraído como sempre, não reparara que o filme desta vez, não fazia parte da programação natalícia.

Entretanto ligou o seu outro irmão, e também, por um motivo de última hora, não poderia também estar presente.

Uma angústia sem explicação, se alastrou pelo âmago da sua alma. E decidiu-se a beber qualquer coisa.

Passaria a noite sozinho.

Pegou na bíblia, folheou-a e abriu-a ao acaso. Leu:

— “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam”.

Lembrou-se então do senhor regedor, com quem tivera alguns litígios.

Tinha ele praticamente toda família emigrada. Em França uns, Suíça e Luxemburgo outros, e só vinham à mãe Pátria, de vacances no verão.

Provavelmente estaria nas mesmas circunstâncias.

(O regedor era pouco religioso. Não frequentavam a missa.)

Reparou na fantasia que comprara de Pai Natal, arrumada sobre o sofá e que tencionara vestir, para a festa.

E pensou que mesmo sem celebração, iria vesti-la para surpreender o regedor, com uma garrafa de champanhe, e remirem-se mutuamente das contendas antigas.

Aproximava-se a meia-noite.

Vestiu a fantasia de Pai Natal. As ruas da cidade estavam iluminadas. Saiu de casa.

Ao aproximar-se da casa do regedor, viu por uma janela que havia luz na sala. Bem, ainda não se deitara. Bateu à porta. O regedor surgiu à janela, para ver quem o visitava.

— É pá, quem és tu, vestido dessa maneira, que apareces a esta hora, sem assistires à missa do galo, e vens interromper a construção do presépio, que é a minha companhia na consoada solitária?

— Sou o Filipe. Trabalho no Centro Geral de Computação.

— A sério?

— A sério. Também me calhou, desta vez, essa velhaca solidão. Vamos beber à nossa saúde? — perguntou Filipe.

— Se estás com essa disposição, vamos a isso.

O regedor abriu a porta e saudou-o:

— Bem-vindo, entra. Lembro-me que andámos juntos na escola. Fomos dos mais comtemplados, com vastas reguadas, por parte do professor da primária.

— É verdade eramos burros, a aprender a tabuada. Lembras-te quando já adultos, da vez em que me arrancaste um marco, de uma propriedade, e o atiraste para dentro de um poço?

— Não fui eu Filipe. Como te disse na altura, contratara um novo tratorista, pouco conhecedor das extremas da fazenda, com a manobra de voltar para um novo sulco, arrancou o marco com a charrua, e com medo de ser despedido, escondeu-o no poço.

— É verdade, coisas do diabo.

— Bebamos pois. Enterremos o mau passado. Brindemos ao bom futuro.

Ergueram as duas taças. Tchim… Tchim…

— O que me mói mesmo, — disse o regedor — foi a minha mulher, a minha deusa, ter-me deixado. Ainda sinto a falta dela.

— E, porque não arranjaste outra?

— Eu tentei meu amigo. Mas algumas diziam que não queriam artigo de refugo. E uma disse, que sofrera um ghosting, e que por causa disso, estava com a sua autoestima lesada, e que não voltaria a ter uma nova relação, sem ficar completamente esclarecida, sobre o que a levara a começar, e o que a levara a terminar.

— Será que entendeste, o que era essa coisa do ghosting? — perguntou Filipe — São termos modernos da internet, dos sites de encontros, dates.

— Deitam-se?

— Às tantas. Mas não podes asnear. Tens de ir em frente, encerrares-te numa “torre de marfim” não vai resolver.

— Sabes, amigo, que ela me fugiu, pela altura em que a tua namorada se suicidou? Um revés que nos tocou aos dois, embora diferentes no particular, que coube a cada um.

Filipe lembrou-se do amor que tivera pela namorada, amiga de infância, vizinha, o seu suicídio lhe provocara uma dor, e um receio de voltar a amar.

— Não penses mais nisso, disse o regedor, ela era simpática. Nalguns casos se poderia considerar até demasiado.

— Que dizeis regedor, brincais comigo, com uma coisa tão séria e dolorosa? — Perguntou Filipe, a usar involuntariamente o verbo no imperativo.

O regedor não respondeu, mas não foi o silêncio, foi o sorriso de escárnio, que fez Filipe num gesto repentino, partir-lhe com força a garrafa na cabeça.

O corpo caiu, o sangue começou a correr sobre a alcatifa.

Viu a pulsação. Sem pulso. Estava morto.

Não era sua intenção, obter esse resultado.

O pânico tomou conta de si. Que fazer?

Encenar talvez um acidente, um assalto que correra mal, e desaparecer o mais depressa possível, sem deixar rasto.

Olhou para o relógio a missa do galo terminara.

Atirou os objetos, que estavam em cima dos móveis pelo chão. Abriu e despejou algumas gavetas. Deu sumiço na garrafa.

Despiu a fantasia.

Respirou fundo. Limpava o suor, preparava-se para sair, quando bateram à porta.

Várias vozes diziam do lado de fora:

— Abra, a luz está acesa, queremos desejar-lhe boas festas. 

 
  O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 20 de abril de 2024

                    ABRIL É MÊS DA LIBERDADE; MAIO É MÊS DE CONVÍVIO

A abrir a edição de hoje, quando estamos a cinco dias de festejar os 50 anos da Revolução dos Cravos, queremos prestar uma sentida homenagem à luta travada por largas centenas de homens e mulheres contra um poder feroz e autocrático, que nos condenou durante quarenta e oito anos ao obscurantismo, à repressão, à fome e à miséria, pagando muitas vezes essa coragem com o degredo e a própria vida para que esse “milagre” pudesse acontecer. “Milagre” que ficou a dever-se aos militares que ousaram sair dos quarteis numa madrugada libertadora, enfrentando a ditadura fascista para nos devolver o sonho e a esperança e colocar nas nossas mãos a construção do nosso futuro coletivo. “Milagre” que ficou igualmente a dever-se a um povo que desobedeceu aos seus libertadores e saiu à rua para exigir que, daquela madrugada, não resultasse apenas num mero golpe militar de raízes corporativas, mas uma verdadeira revolução política, social e cultural.

E ainda antes de prosseguir a publicação dos contos que integram o concurso “Um Caso Policial no Natal”, queremos recordar que Maio era o mês do tradicional Convívio da Tertúlia Policial da Liberdade (TPL), ultimamente realizado em São Pedro de Sintra, durante o qual temos vindo a proceder à entrega dos prémios conquistados pelos nossos seguidores nas provas cumpridas no ano anterior, como vai acontecer mais uma vez este ano, em dia ainda a determinar, onde procederemos à entrega dos prémios do Torneio de Decifração “Solução à Vista!” e do Concurso de Produção “Mãos à Escrita!” de 2023, que conheceram os seguintes resultados finais:

Torneio de Decifração “Solução à Vista!”

Da Vinci (Taça Madame Eclética – 1º lugar); Búfalos Associados (Taça Joaquim Ferreira Leite – 2º lugar); Detetive Jeremias (Taça Salvador Santos – 3º lugar); Paulo (Medalha – 4º lugar); Inspetor Gigas (Medalha – 5º lugar); Dona Sopas (Medalha – 6º lugar); Inspetor Mucaba (Medalha – 7º lugar); Elisa Bethy (Medalha – 8º lugar); Inspetor Moscardo (Medalha – 8º lugar); Pim-Pim Leite (Medalha – 8º lugar).

Concurso de Produção “Mãos à Escrita!”.

Bernie Leceiro (Taça Jornal Audiência GP – 1º lugar); Detetive Jeremias (Taça O Desafio dos Enigmas – 2º lugar); Rigor Mortis (Taça Local do Crime – 3º lugar).

Posto isto, passamos agora a publicar a primeira parte do sexto conto do concurso “Um Caso Policial no Natal”, da autoria do veteraníssimo confrade escalabitano Inspetor Moscardo:                        

“Um Caso Policial no Natal” – SEXTO CONTO

AMEM-SE UNS AOS OUTROS, de Inspetor Moscardo

I – PARTE

O espírito da paz entrara no íntimo de toda a gente. Era a véspera de Natal.

Filipe relera um versículo bíblico: “Amem-se uns aos outros. Como eu os amei”.

Tão longe, se encontravam as coisas do mundo, do conteúdo, desse mandamento.

Pensando nisso, uma destruidora amargura espalhou-se dentro de si.

As adversidades ocorridas pela vida, saltaram do fosso das masmorras do alheamento, e cercaram-no ali, dentro de sua casa, a casa que ele recuperara com dificuldades, e dentro da qual esperava os seus familiares para a consoada.

Solteiro, no ano que passara, subjugara-o um agreste isolamento, uma sensação de incomodo constante, de imparidade sombria.

Uma amiga dissera-lhe:

— És a perfeita natureza morta, da imperfeita solidão viva.

Respondeu-lhe algo, que não desse a entender, precisamente, que não tinha entendido.

Anos mais tarde, soube que afinal, a amiga queria mesmo perceber, é que ele, não tinha percebido.

Neste Natal convidara para a consoada, os irmãos e os sobrinhos.

Armara a árvore com os presentes à volta, e uma serpentina de pequenas lâmpadas, a acender e a apagar, ao redor da copa.

Aguardava que chegassem, e tencionava depois da ceia, irem à missa do galo.

O seu telemóvel tocou, uma videochamada, era o seu irmão mais novo.

Perguntou-lhe como se encontrava de saúde, e se, se andava a sair bem, na empresa onde trabalhava em informática. Do melhor respondeu-lhe. Na chamada IA, estou entre os primeiros.

E disse-lhe o irmão que a esposa, os meninos e ele próprio, encontravam-se também bem — apontou para eles a câmara do telemóvel, — mas lamentavelmente, não poderiam passar a consoada com ele, porque os sogros fizeram finca pé, e quase os “obrigaram” a passar a noite com eles.

Notando a sua deceção, disse-lhe o irmão que ficariam para a passagem de ano. Que contasse com eles para o ano novo.

Não conseguira disfarçar a seu desapontamento.

Ligou a televisão. Iria dar umas boas gargalhadas a ver o filme “Sozinho em Casa”. Distraído como sempre, não reparara que o filme desta vez, não fazia parte da programação natalícia.

Entretanto ligou o seu outro irmão, e também, por um motivo de última hora, não poderia também estar presente.

Uma angústia sem explicação, se alastrou pelo âmago da sua alma. E decidiu-se a beber qualquer coisa.

Passaria a noite sozinho.

Pegou na bíblia, folheou-a e abriu-a ao acaso. Leu:

— “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam”.

Lembrou-se então do senhor regedor, com quem tivera alguns litígios.

Tinha ele praticamente toda família emigrada. Em França uns, Suíça e Luxemburgo outros, e só vinham à mãe Pátria, de vacances no verão.

Provavelmente estaria nas mesmas circunstâncias.

(O regedor era pouco religioso. Não frequentavam a missa.)

Reparou na fantasia que comprara de Pai Natal, arrumada sobre o sofá e que tencionara vestir, para a festa.

E pensou que mesmo sem celebração, iria vesti-la para surpreender o regedor, com uma garrafa de champanhe, e remirem-se mutuamente, das contendas antigas.

Aproximava-se a meia-noite.

Vestiu a fantasia de Pai Natal. As ruas da cidade estavam iluminadas. Saiu de casa.

Ao aproximar-se da casa do regedor, viu por uma janela que havia luz na sala. Bem, ainda não se deitara. Bateu à porta. O regedor surgiu à janela, para ver quem o visitava.

— É pá, quem és tu, vestido dessa maneira, que apareces a esta hora, sem assistires à missa do galo, e vens interromper a construção do presépio, que é a minha companhia na consoada solitária?

(continua na próxima edição)

 
quarta-feira, abril 10, 2024
  NOTÍCIAS DO BLOGUE "A PÁGINA DOS ENIGMAS"

Torneio Memória

Problema nº 4

FÚRIA HOMICIDA

Dificilmente aquele homem se mantinha de pé. A face magra e encovada agitava-se à medida que os lábios, descorados, soltavam palavras roucas, balbuciantes, impercetíveis, com as quais procurava explicar àquele desconfiado inspetor, a sua difícil posição de testemunha do drama.

O corpo seco e esquelético, mais parecia um cabide segurando um fato escuro e pouco limpo. Cambaleou uma vez mais e sentou-se na cadeira que o inspetor Brancardo lhe indicou. Respirou fundo e a face ganhou um pouco de cor. Agora, a voz saía-lhe mais nítida, mais firme:

 — «Quando ouvi a campainha, dirigi-me calmamente para o escritório, e ao abrir a porta deparou-se-me um quadro ao qual não resisti: o meu atual estado de fraqueza traiu-me... De costas para mim, um vulto embuçado (com um sobretudo de gola levantada e um chapéu enterrado na cabeça), descarregava tremenda pancada no crânio do... do Sr. José, com uma pesada alavanca de ferro. Foi horrível! Ao som medonho, sinistro, que os ossos fizeram sob o impacto irresistível daquela clava, manejada com ambas as mãos numa estúpida fúria homicida, não resisti: um grito de horror gelou-se-me na garganta e perdi o conhecimento. Quando recuperei os sentidos, peguei no telefone e chamei a polícia...»

O inspetor Brancardo deu-se por satisfeito e entregou o criado ao sargento Lima, que colheu dele os dados usuais de identificação: Manuel Almeida da Silva, 35 anos, criado, há três meses ao serviço do falecido, diabético, etc.,

Mais tarde, no gabinete de trabalho, a atenção do inspetor concentrou-se nos pormenores que o levariam à prisão do criado. Este, algumas horas antes, confessara ter sido despedido pelo morto, que não o achava em condições de continuar ao serviço da casa...

O inspetor Brancardo compreendeu então que o homem tinha um bom motivo para se vingar do patrão, até porque num frasco que contivera acónito, foram encontradas as suas impressões digitais.

A campainha do escritório não tocava, pois os fios tinham sido cortados recentemente com uma tesoura. Segundo o relatório do médico legista, a morte do Sr. José Pancrácio fora instantânea devido ao esmagamento do encéfalo, mas encontraram-se ves­tígios duma dose letal de acónito.

O inspetor Brancardo apurou também que a vítima tinha alguns inimi­gos, e que, por diversas vezes havia sido ameaçada de morte.

De posse destes dados, Brancardo convida os leitores a desvendar este enigma.

PERGUNTA-5E:

1) Por que razão foi o criado preso?

2) Teria falado verdade?

3) Como pensa que o caso tenha ocorrido?

As soluções deverão ser enviadas para apaginadosenigmas@gmail.com até ao final do dia 30 de abril de 2024

 

 
domingo, abril 07, 2024
  NOTÍCIAS DO BLOGUE "A PÁGINA DOS ENIGMAS"

Torneio Memória

Já é conhecida a solução de autor, e as respetivas pontuações/classificações, do Problema nº 3 do Torneio Memória (A MORTE VEIO DE MANHÃ), organizado pelo blogue A Página dos Enigmas (apaginadosenigmas.blogspot.com), do Confrade Paulo (Viseu), bem como as classificações gerais após cumpridas três etapas:

«

Ui!!! Foi o caos! Houve quem não visse que o violino não tinha cordas, e era aí que estava a chave do problema. 

Apesar de o autor deste problema não ter publicado problemas muito difíceis, este, presentemente, criou muitas dificuldades. Na época em que foi publicado pela primeira vez, em 30 concorrentes, 26 foram totalistas, Mas ... na atualidade...

As mudanças na Classificação Geral são muitas, agora que se está a meio do torneio. Posso estar enganado, mas o próximo problema, que marca o início da segunda metade, trará mais alterações.

Para este problema tinha sido feito o aviso: "Muita atenção aos dois elementos: texto e imagem", e quem avisa...

Vamos publicar a solução do problema nº 3 do Torneio Memória.

A morte veio de manhã é um problema de Leiria Dias e foi publicado na secção Crime e Castigo, da qual Leiria Dias era o orientador, em 16 de maio de 1946, A secção pertencia à revista Vida Mundial Ilustrada e o problema foi publicado no seu número 260.

Leiria Dias foi um policiarista muito ativo nestes primeiros tempos do policiarismo em Portugal, dedicando-se, posteriormente, com mais afinco, ao charadismo e às palavras cruzadas.

Embora o problema tivesse sido publicado sem que o autor tivesse sido identificado, posteriormente, numa resposta de correio a Sete de Espadas, Leiria Dias informou que era o autor deste problema, assim como de mais uma série de enigmas publicados na secção sem que o autor estivesse nomeado.

A revista Vida Mundial Ilustrada, onde existiu esta secção, era uma revista semanal de caráter generalista. Teve inicialmente uma secção policiária nas páginas da própria revista, que se transformou posteriormente na revista autónoma, Detective, durante cerca de meio ano.

Pouco tempo depois desta revista terminar, surgiu na Vida Mundial Ilustrada a secção Crime e Castigo.

Esta revista, e muitas outras, pode ser encontrada na Hemeroteca Digital.

Antes de apresentar a solução de A morte veio de manhã, refira-se que, devido a atribulações informáticas, a solução do Detetive Vasofe no problema nº 2 não foi contabilizada no devido momento. Foram-lhe atribuídos 9 pontos, que somarão agora na classificação geral.

Solução

Na publicação original, foi apresentada a resposta de um solucionista que escreveu a solução em verso, pelo que, mesmo aproveitando o que Leiria Dias escreveu, serão feitas algumas adaptações à solução original, focando, no entanto, os aspetos lá referidos.

1-      O Inspetor prendeu a Anita Reis.

2-

a) Anita Reis mentia quando afirmava que o primo estava a tocar violino, pois este, como se pode observar na imagem, não tinha cordas.

b) Jorge Reis, após o chamamento da prima, fora para junto dela, pelo que se conclui que não mexeu no violino depois do aparecimento do cadáver.

Antes de passar aos critérios classificativos devem-se salientar alguns pormenores: 

- do texto parece resultar que o sangue ainda está a correr, mas isso dá uma margem temporal para a ocorrência do crime de alguns minutos.  O crime não tinha que ser obrigatoriamente cometido momentos antes da observação. Também não é referido se a vítima tinha algum problema de coagulação sanguínea, pelo que este aspeto do sangue a fluir, apenas com as informações dadas no texto, não é suficiente para marcar a hora do crime. Pode ser um indício, que aponte no mesmo sentido que outros, mas não mais do que isso;

- de acordo com Anita, o primo estava a tocar quando ela passou junto ao quarto do tio, logo, o violino teria que ter as cordas colocadas, ou então, não haveria música. E aqui está o pormenor fundamental que sai do problema;

- o quarto de Jorge Reis era no rés-do-chão. "... o Inspetor desceu ao rés-do-chão, e preparou-se para ouvir Jorge Reis, no seu próprio quarto";

- Jorge Reis não teria tempo para tirar as cordas ao violino, (Nem se vê porque o faria no contexto do crime).

Vou ainda aproveitar a sugestão de O Gráfico, uma vez que há cinco soluções de autores diferentes que ele inclui na sua própria solução. Surgirão aqui como concorrentes independentes. Devido à forma como foram contabilizados, estes concorrentes não entraram na determinação da solução de As Mais Originais, pois a sua participação já tinha sido considerada na solução de O Gráfico.

Parabéns a O Gráfico pelo seu labor na divulgação do Policiário.

Critérios Classificativos

Fiquei com algumas dúvidas se deveria considerar a alínea b) dependente da a), mas decidi considerá-la independente, e atingida sempre que o solucionista justifica a impossibilidade de mexer no violino após ouvir o chamamento da prima Anita.

Anita e justificação correta com a) e b) – 10 pontos

Anita e justificação incompleta com apenas a) ou b) – 9 pontos

Indicação de Anita e justificação sem qualquer das alíneas a) e b) – 8 pontos

Indicação de Jorge + Anita, com justificação coerente para Anita a) ou b), ou a) e b) – 8 pontos

Indicação de Jorge, ou Jorge + Anita, sem nenhuma das alíneas a) e b) na justificação – 7 pontos

Outras situações – 6 pontos

 

Classificações do problema

Os policiaristas indicados com a sigla TPBRO são elementos da Tertúlia Policiária Blogue Repórter de Ocasião

Geral

10 pontos (4 concorrentes)

Búfalos Associados; Detective Jeremias; Inspector Boavida; Mac Jr.

9 pontos (5 concorrentes)

Bertita; Detective Silva; Doula; Inspetor Moscardo; O Gráfico (TPBRO)

8 pontos (16 concorrentes)

A Bela Mariana; Arjacasa (TPBRO); Bernie Leceiro; Clóvis; Detective Caracoleta; Guilherme; Háspide; Inspectora Sardinha(TPBRO); Detetive Vasofe; Karl Marques; L.S.  & MAG; Mali (TPBRO); Nubis; Rosa Marques; Tiago Reis; ZAB; 

7 pontos (5 concorrentes)

Abrótea; Detective Nabo; Detevive Lurma; Detetive Rosa; Kali Mero

Total : 30 concorrentes

 

Melhores

Mac Jr. - 5 pontos

Inspector Boavida - 4 pontos

Búfalos Associados - 3 pontos

Detective Jeremias - 2 pontos

(não atribuído) – 1 ponto

 

Originalidade

O Gráfico - 5 pontos

Mac Jr. - 4 pontos

Inspector Boavida - 3 pontos

Bernie Leceiro - 2 pontos

Mali (TPBRO) - 1 ponto

 

Após esta terceira etapa, as diferentes classificações tomam a forma que se segue.

De referir, que quando são enviadas adendas à solução inicialmente remetida, o que já sucedeu algumas vezes e por mais do que um policiarista, é a data da última adenda que é considerada para a data de envio, em caso de necessidade de uso para desempate.

 

Classificação geral

À frente da pontuação está a alínea do artigo 12º do regulamento utilizada no desempate.

1º Mac Jr 30 pontos a)

2º Detective Jeremias 30 pontos  a)

3º Inspector Boavida 30 pontos  a)

4º  Búfalos Associados 30 pontos  a)

5º O Gráfico (TPBRO) 29 pontos  a)

6º Inspector Moscardo 29 pontos   a)

7º LS & MaG 28 pontos a)

8º Bernie Leceiro 28 pontos a)

9º Mali (TPBRO) 28 pontos d) e f)

10º Clóvis 28 pontos d) e o)

11º Arjacasa (TPBRO) 28 pontos  d) e o)

12º Guilherme 28 pontos  d) e o)

13º Núbis 28 pontos d) e o)

14º Karl Marques 28 pontos  d) e o)

15º Rosa Marques 28 pontos  d) e o)

16 º Doula 28 pontos  d)

17 º Detective Nabo 27 pontos

18º Kali Mero 26 pontos  d) e o)

19 º Tiago Reis 26 pontos d) e o)

20 º Bertita 26 pontos o)

21º Háspide 26 pontos  o)

22º Abrótea 25 pontos o)

23º Detetive Vasofe 25 pontos o)

24º Xá do Reino 20 pontos d) e f)

25º Menino Nelito 20 pontos d) e o)

26º Mister H 20 pontos  d) e o)

27º Cris 19 pontos    

28º Detetive Lurma 17 pontos  d)

29º Inspetora Marta 17 pontos  d)

30º Poluidora 16 pontos  o)

31º Pedro Ribeiro 16 pontos o)

32º Cláudia Martinho 10 pontos

33º Detetive Silva 9 pontos

34º Inspetora Sardinha (TPBRO) 8 pontos o)

35º A Bela Mariana 8 pontos o)

36º Detective Caracoleta 8 pontos o)

37º ZAB 8 pontos o)

38º  Detetive Rosa 7 pontos 

 

Melhores (Após três jornadas)

À frente da pontuação está a alínea do artigo 10º do regulamento utilizada no desempate.

1º Mac Jr 12 pontos

2º O Gráfico 8 pontos a)

3º LS & MAG 8 pontos a)

4º Detective Jeremias 7 pontos

5º Inspetor Boavida 4 pontos

6º Búfalos Associados 3 pontos

7º Bernie Leceiro 1 ponto c)

8º Inspetor Moscardo 1 ponto  c)

 

Originalidade (Após três jornadas)

À frente da pontuação está a alínea do artigo 10º do regulamento utilizada no desempate.

1º  Mac Jr. 14 pontos

2º O Gráfico 13 pontos

3º Bernie Leceiro 7 pontos

4º Inspector Boavida 3 pontos c)

5º Detective Jeremias 3 pontos c)

6º Inspector Moscardo 2 pontos

7º Mali (TPBRO) 1 ponto  c)

8º Xá do Reino 1 ponto  c)

9º Búfalos Associados 1 ponto  c)

 

Combinado (Após três jornadas)

1º Mac Jr 3 pontos

2º O Gráfico 9 pontos

3º Detective Jeremias 11 pontos

4º Inspetor Boavida 12 pontos

5º Bernie Leceiro 18 pontos

6º Búfalos Associados 19 pontos

7º Inspetor Moscardo 20 pontos

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A vencedora do Livro em Sorteio foi INSPETORA SARDINHA

 
sexta-feira, abril 05, 2024
  O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 5 de abril de 2024

CONCLUÍMOS HOJE MAIS UM CONTO DE “UM CASO POLICIAL NO NATAL”

Publicamos hoje a conclusão do quinto conto do concurso “Um Caso Policial no Natal”, que tem por protagonista Martinha, uma menina de 5 anos, de cara redonda, bochechas gorduchas e muito, muito, curiosa, recordando antes de mais o texto com que terminou a sua primeira parte:

“(…)

Adorava as enciclopédias ilustradas que o seu irmão já lera: sobre carros, estrelas, pedras, países, planetas, animais e muitas outras coisas. Não entendia as palavras, mas mergulhava nas imagens e decorava todos os pormenores. Depois, após ter devorado as figuras, fazia imensas perguntas à mãe, ao pai e ao irmão.

— Como se chama este animal?

— Onde é que vive?

­— O que é que come?

— Qual é este planeta?

— Está muito longe?

— Qual é capital deste país?

—- Há lá muita gente?

Eram perguntas sobre perguntas, que alimentavam uma enorme vontade de conhecer e saber tudo.

Mas, uma tarde, dez dias antes do Natal que se aproximava, a Martinha deixou de apenas fazer perguntas. Declarou, simplesmente:

— Eu quero uma zebra!”

 

“Um Caso Policial no Natal” – QUINTO CONTO

A PRENDA DE NATAL DA MARTINHA, de Paulo

II – PARTE (conclusão)

Procurando encontrar todas as dificuldades que podia imaginar, a mãe tentou questionar aquela vontade da filha.

— Agora? Nesta altura do ano? No Natal?

— Sim! É a minha prenda de Natal. Não achas bem?

A mãe da pequenita nem conseguia falar.

— É uma linda prenda de Natal. Eu porto-me sempre bem e por isso mereço que me deem uma zebra.

— Mas, Martinha, as zebras só existem em África.

­­— Não e não! Há zebras em Portugal! E agora, para o Natal, eu quero que me deem uma!

— Em Portugal, Martinha? Em Portugal não há zebras.

— Há em alguns parques.

A mãe não desistiu.

— Mas nós não temos um parque para animais nem um jardim zoológico.

— Mas temos um quintal. Ela pode comer a erva de lá. As zebras comem ervas e não precisam de entrar em casa. E agora, em dezembro, há muita erva para ela comer.

O pai acudiu à resposta que a mãe dera à Martinha.

— A zebra é um animal selvagem. É muito perigoso e não pode estar num quintal. — E depois sentenciou: — Não é presente que possas receber no Natal!

A Martinha calou-se, parecendo aceitar a resposta, mas deixando o pai e a mãe desconfiados e preocupados, pois conheciam bem a filha.

Passou um dia, passaram dois dias, e chegou o fim de semana, com o Natal a ficar cada vez próximo, mas sem que o assunto voltasse a ser falado. Como era costume, a Martinha ficou uma parte da tarde de sábado no quarto a ver livros, pintar, recortar e a fazer tudo o mais que lhe apetecesse.

Estava a tarde a meio, quando a mãe foi chamar a filha para o lanche.

Ao aproximar-se da porta viu no chão várias manchas pretas. Pensou em voz alta.

— Um mistério para o Natal! Que bom! Só me falta vestir um fato vermelho e ser o detetive Pai Natal.

Imitando aquilo que via o Sherlock Holmes fazer nos filmes, baixou-se para analisar a origem dos vestígios e cheirou-os. Tinham aspeto de pegadas de um animal. Cheiravam a tinta. A distância entre elas parecia mostrar que o animal que as fizera levava passo de corrida. Passou a mão pelo negro que enfeitava o chão e retirou a ponta dos dedos escuros.

Uma vez mais, falou. Apenas para si, pois não havia nenhum Watson que a pudesse ouvir.

­— A tinta está fresca, as pegadas são de gato e vão na direção do quintal.

Falava enquanto se levantava e com os olhos seguia as marcas deixadas no chão. Depois, olhou no sentido contrário, e os passos seguiram o olhar. Sentia-se satisfeita com as suas capacidades detectivescas.

Abriu a porta do quarto. Estava vazio, mas viu um plástico verde, pintado de preto, e o chão do compartimento ainda com marcas mais intensas que o seu exterior.

Ouviu a água a correr no lavatório da casa de banho e sem fazer barulho foi espreitar. A filha apresentava as mãos cheias de tinta preta, que se esforçava por retirar com a água, deixando o lavatório todo escuro e espalhando essa cor pelo chão. De tão entretida que estava na sua tarefa, nem se apercebeu que a mãe a observava.

A mãe da Martinha, qual Sherlock Holmes cauteloso, retirou-se sem fazer barulho e seguiu as pegadas. O rasto dirigia-se para uma porta aberta que dava para o quintal. Foi atrás da pista.

Deu um passo para o exterior da casa, tentando evitar as manchas negras e confirmou o que já sabia sobre aquele mistério.

O Malaquias aproximou-se dela, com o seu passo preguiçoso, todo listado com tinta preta sobre o pelo branquinho. O seu trabalho de Sherlock Holmes terminara. O mistério estava totalmente esclarecido.

 Afinal, a Martinha tinha conseguido a sua prenda de Natal.

AVALIAÇÃO-PONTUAÇÃO

Os nossos leitores têm a partir de agora 30 (trinta) dias para proceder à avaliação deste quinto conto a concurso e ao envio da pontuação atribuída, entre 5 a 10 pontos (em função da qualidade e originalidade), através do email salvadorsantos949@gmail.com. Recorda-se que o conto vencedor do concurso será o que conseguir alcançar a média de pontuação mais elevada após a publicação de todos os trabalhos, sendo possível (e muito desejada!) a participação dos autores no “lote de jurados”, estando, porém, impedidos de pontuar os seus originais (escritos em nome próprio ou sob a forma de pseudónimo), de maneira a não “fazerem juízo em causa própria”.

 
quinta-feira, abril 04, 2024
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Torneio Cultores do Policiário

CLASSIFICAÇÃO GERAL APÓS A PROVA N.º 3

DECIFRAÇÃO + MELHORES + ORIGINALIDADE + COMBATIVIDADE

1.ª - Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) = 30+03+18+25.

2.ª - Cocas (Portalegre) = 30+03+04+21.

3.º - Mac Jr. (Apúlia) = 29+10+45+70.

4.º - Photus A.D. (Belém-Lisboa) = 29+10+38+67.

5.º - Inspector Aranha (Santarém) = 29+08+36+68.

6.º - Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) = 29+06+00+41.

7.ª - Detective Jeremias (Santarém) = 29+04+22+49.

8.º - Big Ben (Amadora) = 29+04+08+24.

9.º - Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) = 29+04+05+03.

10.º - O Pegadas (Braga) = 29+03+00+42.

11.ºs - Búfalos Associados (Lisboa) = 29+02+29+55.

12.º - Faria (Évora) = 29+01+00+16.

13.ª - Mali (Lisboa) = 29+00+49+54.

14.º - Paulo (Viseu) = 29+00+48+70.

15.ª - Pintinha (Lisboa) = 29+00+29+12.

16.º - Bernie Leceiro (Matosinhos) = 29+00+24+44.

17.º - Inspetor Moscardo (Santarém) = 29+00+11+25.

18.ª - CN13 (Charneca de Caparica) = 29+00+11+11.

19.º - Clóvis (Viseu) = 29+00+08+26.

20.º - Molécula (Évora) = 29+00+00+23.

21.º - Detective Nabo (Aldeia do Nabo) = 29+00+00+00.

22.º - Inspector Ryckyi (Amora) = 28,5+00+14+18.

23.º - Joel Trigueiro (Costa da Caparica) = 28,5+00+00+06.

24.º - Inspector Cláudio (Lagos) = 28,5+00+00+01.

25.ª - Carluxa (Lagos) = 28,5+00+00+00.

25.º - Jorrod (Burgau) = 28,5+00+00+00.

25.ª - Margareth (Lagos) = 28,5+00+00+00.

25.º - Zé Alguém (Lagos) = 28,5+00+00+00.

29.ª - Rainha Katya (Charneca de Caparica) = 28+00+12+10.

30.º - Arjacasa (Valpaços) = 28+00+04+24.

31.º - Inspector Pevides (Oeiras) = 27+00+32+16.

32.º - Visigodo (Setúbal) = 27+00+02+05.

33.º - Eduardo Oliveira (Loures) = 26+02+00+43.

34.º - 1.º Sargento (Laranjeiro) = 26+00+00+14.

35.ª - Ana Marques (Lisboa) = 25,5+00+00+00.

35.º - Carlos Caria (Lisboa) = 25,5+00+00+00.

35.º - Marino (Lisboa) = 25,5+00+00+00.

38.º - JC Al (Londres) = 25+00+15+14.

39.ª - Inspectora Sardinha (Armação de Pêra) = 19+00+03+23.

40.º - Detective Caracoleta (Charneca Caparica) = 19+00+00+00.

40.ª - Detective Silva (Cova da Piedade) = 19+00+00+00.

42.º - Jartur (Porto) = 18+00+11+33.

43.ª - Sandra Ribeiro (Almada) = 10+01+00+00.

44.ª - Ana Carla Silva (Almada) = 09+00+00+00.

44.ª - Detective Suricata (Braga) = 09+00+00+00.

44.º - Satanás (Lisboa) = 09+00+00+00.

47.º - Pedro Monteiro (Sobreda) = 07+00+00+01.

48.ª - CA7 (Sobreda... City) = 07+00+00+00.

 
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Torneio Cultores do Policiário

Classificações/Pontuações

MELHORES (no 3º Problema)

1.º – Inspector Aranha (Santarém) - (8 Pontos)

2.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (7 Pontos)

3.º – Inspetor Boavida (Charneca Caparica) - (6 Pontos)

4.º – Mac Jr. (Apúlia) - (5 Pontos)

5.º – Big Ben (Amadora) - (4 Pontos)

6.º – O Pegadas (Braga) - (3 Pontos)

7.º – Eduardo Oliveira (Loures) - (2 Pontos)

8.º – Faria (Évora) - (1 Ponto)

MELHORES (após o 3º Problema)

1.º – Mac Jr. (Apúlia) - (00+05+05=10 Pontos)

1.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (00+03+07=10 Pontos)

3.º – Inspector Aranha Santarém) - (00+00+08=08 Pontos)

4.º – Inspetor Boavida (Charneca Caparica) - (00+00+06=06 Pontos)

5.º – Big Ben (Amadora) - (00+00+04=04 Pontos)

5.º – Detective Jeremias (Santarém) - (00+04+00=04 Pontos)

5.º – Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) - (04+00+00=04 Pontos)

8.ª – Cocas (Portalegre) - (03+00+00=03 Pontos)

8.º – O Pegadas (Braga) - (00+00+03=03 Pontos)

8.ª – Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) - (02+01+00=03 Pontos)

11.ºs – Búfalos Associados (Lisboa) - (00+02+00=02 Pontos)

11.º – Eduardo Oliveira (Loures) - (00+00+02=02 Pontos)

12.ª – Sandra Ribeiro (Almada) - (01+00+00=01 Ponto)

13.º – Faria (Évora) - (00+00+01=01 Ponto)

 
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Torneio Cultores do Policiário

Classificações/Pontuações

COMBATIVIDADE (no 3º Problema)

1.º – Inspector Aranha (Santarém) - (27 Pontos)

2.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (26 Pontos)   

3.º – Mac Jr. (Apúlia) - (25 Pontos)

4.ª – Mali (Lisboa) - (24 Pontos)

5.º – Paulo (Viseu) - (23 Pontos)

6.º – Bernie Leceiro (Matosinhos) - (22 Pontos)

7.ºs – Búfalos Associados (Lisboa) - (21 Pontos)

8.º – Eduardo Oliveira (Loures) - (20 Pontos)

9.º – O Pegadas (Braga) - (19 Pontos)

10.º – Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) - (18 Pontos)

11.º – Arjacasa (Valpaços) - (17 Pontos)

12.º – Faria (Évora) - (16 Pontos)

13.ª – Cocas (Portalegre) - (15 Pontos)

14.ª – Inspectora Sardinha (Armação de Pêra) - (14 Pontos)

15.º – 1.º Sargento (Laranjeiro) - (13 Pontos)

16.ª – Pintinha (Lisboa) - (12 Pontos)

17.º – Molécula (Évora) - (11 Pontos)

18.ª – Rainha Katya (Charneca de Caparica) – (10 Pontos)

19.ª – CN13 (Charneca de Caparica) - (9 Pontos)

20.ª – Detective Jeremias (Santarém) - (8 Pontos)

21.º – Inspector Moscardo (Santarém) - (7 Pontos)

22.º – Joel Trigueiro (Costa da Caparica – (6 Pontos)

23.º – Big Ben (Amadora) - (5 Pontos)

24.º – Clóvis (Viseu) - (4 Pontos)

25.º – JC Al (Londres) - (3 Pontos)

26.º – Inspector Pevides (Oeiras) - (2 Pontos)

27.º – Inspector Cláudio (Lagos) - (1 Ponto)

 

COMBATIVIDADE (após o 3º Problema)

1.º – Mac Jr. (Apúlia) - (22+23+25=70 Pontos)

1.º – Paulo (Viseu) - (23+24+23=70 Pontos)

3.º – Inspector Aranha (Santarém) - (21+20+27=68 Pontos)

4.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (20+21+26=67 Pontos)

5.ºs – Búfalos Associados (Lisboa) - (16+18+21=55 Pontos)

6.ª – Mali (Lisboa) - (17+13+24=54 Pontos)

7.ª – Detective Jeremias (Santarém) - (19+22+08=49 Pontos)

8.º – Bernie Leceiro (Matosinhos) - (12+10+22=44 Pontos)

9.º – Eduardo Oliveira (Loures) - (04+19+20=43 Pontos)

10.º – O Pegadas (Braga) - (06+17+19=42 Pontos)

11.º – Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) - (07+16+18=41 Pontos)

12.º – Jartur (Porto) - (18+15+00=33 Pontos)

13.º – Clóvis (Viseu) - (13+09+04=26 Pontos)

14.º – Inspector Moscardo (Santarém) - (10+08+07=25 Pontos)

14.ª – Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) - (14+11+00=25 Pontos)

16.º – Arjacasa (Valpaços) - (00+07+17=24 Pontos)

16.º – Big Ben (Amadora) - (05+14+05=24 Pontos)

18.ª – Inspectora Sardinha (Armação de Pêra) - (09+00+14=23 Pontos)

18.º – Molécula (Évora) - (00+12+11=23 Pontos)

20.ª – Cocas (Portalegre) - (02+04+15=21 Pontos)

21.º – Inspector Ryckyi (Amora) - (15+03+00=18 Pontos)

22.º – Faria (Évora) - (00+00+16=16 Pontos)

22.º – Inspector Pevides (Oeiras - (08+06+02=16 Pontos)

24.º – JC Al (Londres) - (11+00+03=14 Pontos)

24.º – 1.º Sargento (Laranjeiro) - (00+01+13=14 Pontos)

26.ª – Pintinha (Lisboa) - (00+00+12=12 Pontos)

27.ª – CN13 (Charneca de Caparica) - (00+02+09=11 Pontos)

28.ª – Rainha Katya (Charneca de Caparica) - (00+00+10=10 Pontos)

29.º – Joel Trigueiro (Costa da Caparica - (00+00+06=06 Pontos)

30.º – Visigodo (Setúbal) - (00+05+00=05 Pontos)

31.º – Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) - (03+00+00=03 Pontos)

32.º – Inspector Cláudio (Lagos) - (00+00+01=01 Ponto)

32.º – Pedro Monteiro (Sobreda) - (01+00+00=01 Ponto)

 

 
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Torneio Cultores do Policiário

Classificações/Pontuações

AS MAIS ORIGINAIS (no 3º problema)

1.ª – Mali (Lisboa) - (18 Pontos)   

2.º – Paulo (Viseu) - (17 Pontos)

3.ª – Pintinha (Lisboa) - (16 Pontos)

4.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (15 Pontos)

5.º – Mac Jr. (Apúlia) - (14 Pontos)

6.ºs – Búfalos Associados (Lisboa) - (13 Pontos)

7.ª – Rainha Katya (Charneca de Caparica) - (12 Pontos)

8.ª – CN13 (Charneca de Caparica) - (11 Pontos)

9.º – JC Al (Londres) - (10 Pontos)

10.º – Bernie Leceiro (Matosinhos) - (9 Pontos)

11.º – Inspector Aranha (Santarém) - (8 Pontos)

12.º – Inspector Pevides (Oeiras) - (7 Pontos)

13.ª – Detective Jeremias (Santarém) - (6 Pontos)

14.º – Inspector Moscardo (Santarém) - (5 Pontos)

15.º – Arjacasa (Valpaços) - (4 Pontos)

16.º – Big Ben (Amadora) - (3 Pontos)

17.ª – Cocas (Portalegre) - (2 Pontos)

18.º – Visigodo (Setúbal) - (1 Ponto)

AS MAIS ORIGINAIS (após o 3º Problema)

1.ª – Mali (Lisboa) - (15+16+18=49 Pontos) 

2.º – Paulo (Viseu) - (16+15+17=48 Pontos)

3.º – Mac Jr. (Apúlia) - (17+14+14=45 Pontos)

4.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (14+09+15=38 Pontos)

5.º – Inspector Aranha (Santarém) - (18+10+08=36 Pontos)

6.º – Inspector Pevides (Oeiras) - (13+12+07=32 Pontos)

7.ºs – Búfalos Associados (Lisboa) - (12+04+13=29 Pontos)

7.ª – Pintinha (Lisboa) - (00+13+16=29 Pontos)

9.º – Bernie Leceiro (Matosinhos) - (07+08+09=24 Pontos)

10.ª – Detective Jeremias (Santarém) - (10+06+06=22 Pontos)

11.ª – Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) - (11+07+00=18 Pontos)

12.º – JC Al (Londres) - (02+03+10=15 Pontos)

13.º – Inspector Ryckyi (Amora) - (09+05+00=14 Pontos)

14.ª – Rainha Katya (Charneca de Caparica) - (00+00+12=12 Pontos)

15.ª – CN13 (Charneca de Caparica) - (00+00+11=11 Pontos)

15.º – Jartur (Porto) - (00+11+00=11 Pontos)

15.º – Inspector Moscardo (Santarém) - (06+00+05=11 Pontos)

18.º – Big Ben (Amadora) - (04+01+03=08 Pontos)

18.º – Clóvis (Viseu) - (08+00+00=08 Pontos)

20.º – Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) - (05+00+00=05 Pontos)

21.º – Arjacasa (Valpaços) - (00+00+04=04 Pontos)

21.ª – Cocas (Portalegre) - (00+02+02=04 Pontos)

23.ª – Inspectora Sardinha (Armação de Pêra) - (03+00+00=03 Pontos)

24.º – Visigodo (Setúbal) - (01+00+01=02 Pontos)

 
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