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sábado, agosto 31, 2024
  NOTÍCIAS DO BLOGUE "A PÁGINA DOS ENIGMAS"


Já é conhecida a solução de autor do Problema a Prémio “de aquecimento para o Torneio Rápido”, publicado a 10 de julho de 2024. Ei-la:

O MISTÉRIO DA MORTE DE JACINTO, de Paulo

A alínea correta é B – Rodrigo matou o padrasto.

Qual é o fundamento desta acusação?

Comece-se por definir que se está perante um assassínio e não um suicídio.

Jacinto é esquerdino como o provam a caneta e a arma sob a mão esquerda.

O narrador foi o único que entrou no compartimento onde estava o corpo, além do assassino, e fechou a porta quando saiu. Não fez nenhuma referência à arma do crime. Quando Narciso Morais chegou, sabia que a morte ocorrera por efeito de um revólver. Considerando que Narciso Morais não era o assassino, e só este e o narrador sabiam da existência da arma, só poderia ter sido o assassino a fazer ao investigador esta comunicação.

A única pessoa ligada ao caso que falou com o Narciso Morais antes de ele chegar foi o Rodrigo, e por isso só pode ter sido ele a fazer essa comunicação. Logo, o Rodrigo é o assassino.

POLICIARISTA PREMIADO

 Foram 29 os concorrentes que apresentaram propostas de solução a este enigma, com 23 concorrentes a escolher a opção certa e 6 concorrentes a apontar uma das restantes opções. Entre todos os concorrentes foi sorteado o livro “A Mulher à Janela” de A. J. Finn e o premiado foi… Tiago Reis.

 

 

 
terça-feira, agosto 20, 2024
  CONCURSO DE CONTOS "UM CASO POLICIAL NO NATAL"

Caros Amigos,

Como aqui, no LOCAL DO CRIME, não há qualquer limitação de espaço, como acontece nas páginas do jornal AUDIÊNCIA GP, publicamos na íntegra o décimo primeiro conto do Concurso “Um Caso Policial no Natal”:

“Um Caso Policial no Natal” – DÉCIMO PRIMEIRO CONTO

UM CRIME NA NOITE DE NATAL, de Paulo

Está um homem totalmente repousado, pensando que no dia de Natal não acontece nada, quando, logo pela manhã, lhe atiram com um crime para os braços. Reconheço que estava de serviço, mas sempre pensei que sucedesse o mesmo que acontece quase todos os anos, e refiro-me a todos aqueles em que fiz serviço no dia de Natal: nada. Só que, desta vez, fui mesmo atirado para o centro de um crime.

Demorei cerca de quarenta minutos a chegar à casa onde ocorrera a morte. Ficava afastada do centro da cidade, já em pleno meio rural. Normalmente, demoraria entre quinze a vinte minutos para fazer o percurso, mas o piso da estrada não estava a pedir velocidades elevadas nem a permitir uma condução nos limites do perigo. Havia neve, muita neve, embora o negro do asfalto ficasse disponível na zona onde passavam as rodas dos veículos automóveis. Para ser sincero, também não tinha muita pressa para chegar ao destino. Dispensava bem um crime naquele dia.

Estacionei na rua e dirigi-me para um portão que estava com uma das duas metades aberta, mantendo-se a outra fechada. Da rua até à entrada da casa, já não seria possível caminhar sem me furtar à neve que cobria os cerca de dez metros que mediria o carreiro até à porta. Para evitar contaminar, com os meus resíduos, o ambiente que cercava o crime, coloquei os pés sobre uma das séries de pegadas ali existentes, que saiam de outro carro estacionado na estrada, junto do meu, e que eram, quase de certeza, pertencentes a algum dos elementos que já estava dentro da casa a fazer as perícias técnicas.

A porta estava fechada e eu tive que bater, com a esperança que alguém me ouvisse e viesse abri-la. Tinha-me esquecido de premir o botão da campainha, que estava junto do portão que dava acesso à rua, e só me restava a expectativa de que agora me escutassem.

Ouviram! A porta foi aberta por uma mulher vestida com um fato-macaco branco, luvas e óculos de proteção. O facto de já nos conhecermos evitou que eu tivesse que mostrar a minha identificação.

Olhei para o relógio que tinha no pulso. Eram dez horas e cinquenta minutos, e, só após esta verificação horária, os meus passos avançaram para o interior da casa, deixando que os olhos começassem a verificar o cenário onde ocorrera o crime que me estragara o dia de Natal.

As paredes que eu observava tinham todas a mesma cor, que eu não conseguia definir, estando pintadas com um branco mais escuro do que o verdadeiro branco que cobria o teto. Eram visíveis dois pequenos quadros: um, com uma paisagem de um casebre junto a um rio, numa pintura de cores muito luminosas, e o outro, com uma composição abstrata, em tons de azul, branco e amarelo.

Transpus o pequeno átrio e deparei-me com uma sala, onde, junto de uma lareira apagada, se acumulavam alguns presentes, que obviamente ninguém abrira, e uma árvore de Natal. Mais para o centro do aposento, existia uma mesa com uma toalha com desenhos de árvores e sinos, sobre a qual estavam alguns recipientes com doces, daqueles que normalmente associamos ao Natal, e ainda alguns frutos secos. Claro que também havia um morto no chão do compartimento.

Via dois técnicos a espalharem pó pela sala, em busca de possíveis impressões digitais que explicassem alguma coisa, o que não me parecia muito provável, e um médico, o Renato Rebocho, com quem eu já me cruzara inúmeras vezes em trabalho, que me informou, numa primeira análise, pouco fiável, conforme me avisou, de que a vítima morrera entre a uma hora e as duas da manhã com uma violenta pancada na cabeça. Claro que esse embate nem precisava de ser descrito, pois era perfeitamente visível, no corpo caído, uma massa ensanguentada que só poderia vir de um ferimento na zona parietal direita.

— E o que lhe terá provocado o ferimento?

— Deve ter sido este ferro, — apontou uma barra preta que estava caída no chão junto da lareira — que serve para mexer nas brasas e nas cavacas.

Após estas palavras, o Renato fixou a olhar em mim.

— E não me vais perguntar quem é o assassino?

— Claro que não! Essa descoberta é o meu trabalho. O teu é mais simples.

Fiz uma pausa, e o Rebocho logo acrescentou.

— Dá para perceber, por ter usado uma arma improvisada, que o assassínio não estava planeado.

Se ele queria guerra, iria tê-la.

Mas, entretanto, eu desviei os olhos para um técnico que se aproximava do atiçador com um saco plástico numa das mãos.

— Estão aqui uns cabelos colados. — Disse, enquanto os metia no saco.

A vítima parecia ter sido apanhada de surpresa, uma vez que não havia sinais de luta no cenário. Um combate entre duas pessoas, naquele local, levaria a que os embrulhos com os presentes tivessem alguma desarrumação.

O rumo dos pensamentos desviou-se.

— E tu, Natália? Que me contas? — Perguntei para a pessoa que me abrira a porta. Deparar com alguém com aquele nome, naquele dia e naquele local, só contribuía para eu ficar mais incomodado. Bastava-me ter que falar com ela, para sentir uma pequena irritação.

— Há mais três pessoas cá em casa. Fernanda, a mulher de Casimiro, a vítima, e os seus dois filhos com sete e oito anos: dois rapazes.

— Mais três, não. Se calhar são mais quatro. O assassino?

A Natália franziu as sobrancelhas.

— É por ser Natal? Estás mal disposto?

Achei melhor não ligar àquela provocação e pedi-lhe mais informações.

— Ainda não falei com os filhos, mas devem ter passado a noite a dormir. A esposa diz que ela e o marido se deitaram pouco depois da meia-noite, e ele ficou de, passado algum tempo, vir colocar os presentes para os filhos os encontrarem de manhã. Deve ter vindo, mas ela estava a dormir e não deu por nada. Hoje, de manhã, quando acordou e não o viu, pensou que ele já se teria levantado, antes dela, pelo que quando chegou à sala teve uma grande surpresa ao ver o marido morto.

— Veremos se foi assim uma surpresa tão grande.

Fiz uma pausa para olhar em redor. Continuava a azáfama da recolha de vestígios.

— E lá fora? É melhor vermos bem o exterior antes de chegar a ambulância que transportará o corpo, e que vai estragar todos os vestígios que lá possam estar.

Dirigi-me para a porta. Era uma sorte estar neve. Se tivesse existido um assassino a fugir da casa, a neve, que parara de cair por volta das nove da noite, teria deixado a memória da sua passagem.

Entre a porta da casa e a rua viam-se várias séries de pegadas que deveriam pertencer aos elementos da polícia. Perto da porta, numa zona sem arbustos, à direita, havia marcas no chão. Dois riscos paralelos, como se duas tábuas ali tivessem estado pousadas, e umas estranhas pegadas: oito. Pareciam meias luas, lado a lado, simetricamente, como imagem e objeto num espelho.

— Vacas? Cavalos? — Perguntou-me a Natália.

Não me apeteceu responder, embora estivesse a perceber o que se passara. Fiquei a observar umas pegadas de bota que se dirigiam para parede, como se alguém fosse por lá subir, e depois a virem no sentido oposto.

— Natália, vai saber junto da viúva a que horas é que a lareira ficou apagada, e se ela já verificou se alguém mexeu nos presentes.

Começava a formar-se uma ideia na minha mente. Um filme do que se passara. Apenas precisava das confirmações. Casimiro, a testemunha imprevista, estivera no local errado, na hora incorreta, e isso custara-lhe a vida.

Voltei para dentro, onde a Natália já me aguardava.

— Diz que a lareira se apagou um pouco antes da meia-noite, e, — parou um instante, como se esperasse que eu dissesse algo — parece que adivinhas: há dois embrulhos que ela não conhecia; mas admite que tenham sido comprados pelo falecido.

Não mostrei a Natália o que eu estava a cogitar. Então a viúva achava que houvera presentes ocultos. Que pensasse o que lhe aprouvesse, porque eu já não tinha dúvidas.

— Vou-me embora! Já resolvi este caso, mas agora vou tratar de arranjar quem pegue na minha resolução.

— E não vais ouvir a viúva?

Deixei-a sem resposta e nem me despedi de mais ninguém. Tinha tempo de ouvir quem quisesse. Depois! Agora tinha que, na sede, fazer um telefonema urgente. Queria continuar a ter o meu dia de Natal. Tinha que resolver aquele assunto.

— Estou, sim… Obrigado! É do Ministério dos Negócios Estrangeiros?... Daqui, é da Polícia Judiciária! Inspetor Felisberto Salmoura…. Sim, é verdade. Podem devolver a chamada para a Polícia Judiciária e verificarem que sou eu mesmo.… Estou com um problema, que julgo que também é vosso…. Sim, não estou enganado, também é vosso. Sim… nós descobrimos crimes, e é por isso que vos estou a ligar…. Mataram um homem! O que é que têm a ver com isso? … Têm muito!... Deixem-me falar, que eu já explico. Eu sei que é Natal, mas é Natal para todos. Para mim, para si, para o criminoso, e só não é para a vítima, porque já morreu. Por isso, se está aí de serviço, faça como eu: trabalhe, ou seja, ouça-me.

O problema não é o crime, é o criminoso!… Sim,… é convosco. Não, não foi ninguém do ministério que foi o criminoso, nem o senhor ministro foi assassinado, nem o senhor secretário de estado, nem ninguém daí. Por que é que eu vos estou a ligar?... Deixe-me terminar. Eu sei quem é o criminoso, mas ele não é português. Foi apanhado a colocar dois presentes e não gostou. Devo contactar a embaixada do país do assassino? Claro que eu poderia fazê-lo, se pudesse, …mas eu faria isso, se fosse fácil. O caso é complicado. Ultrapassa o que eu posso fazer!... Finlândia, Noruega, Suécia e Rússia. Escolham! Para onde se deve enviar o pedido de extradição? O assassino é o Pai Natal. Vem da Lapónia”

 
  O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 20 de agosto de 2024

                  MAIS UM CONTO POLICIAL PARA LER NESTE TEMPO DE FÉRIAS

Enquanto alguns dos nossos confrades gozam as delícias dos dias quentes deste verão, estendidos à beira-mar numa qualquer praia do nosso país, ou fora de portas, e outros o fazem à sombra de uma frondosa árvore num qualquer lugar deste planeta à beira do colapso iminente, devido à existência de buracos cada vez maiores na camada superior do ozono que põem em perigo a estabilidade do nosso habitat, por aqui vamos cumprindo rigorosamente as datas de publicação da nossa secção, dando a conhecer desta feita a primeira parte do décimo primeiro conto policial.

“Um Caso Policial no Natal” – DÉCIMO PRIMEIRO CONTO

UM CRIME NA NOITE DE NATAL, de Paulo

I – PARTE

Está um homem totalmente repousado, pensando que no dia de Natal não acontece nada, quando, logo pela manhã, lhe atiram com um crime para os braços. Reconheço que estava de serviço, mas sempre pensei que sucedesse o mesmo que acontece quase todos os anos, e refiro-me a todos aqueles em que fiz serviço no dia de Natal: nada. Só que, desta vez, fui mesmo atirado para o centro de um crime.

Demorei cerca de quarenta minutos a chegar à casa onde ocorrera a morte. Ficava afastada do centro da cidade, já em pleno meio rural. Normalmente, demoraria entre quinze a vinte minutos para fazer o percurso, mas o piso da estrada não estava a pedir velocidades elevadas nem a permitir uma condução nos limites do perigo. Havia neve, muita neve, embora o negro do asfalto ficasse disponível na zona onde passavam as rodas dos veículos automóveis. Para ser sincero, também não tinha muita pressa para chegar ao destino. Dispensava bem um crime naquele dia.

Estacionei na rua e dirigi-me para um portão que estava com uma das duas metades aberta, mantendo-se a outra fechada. Da rua até à entrada da casa, já não seria possível caminhar sem me furtar à neve que cobria os cerca de dez metros que mediria o carreiro até à porta. Para evitar contaminar, com os meus resíduos, o ambiente que cercava o crime, coloquei os pés sobre uma das séries de pegadas ali existentes, que saiam de outro carro estacionado na estrada, junto do meu, e que eram, quase de certeza, pertencentes a algum dos elementos que já estava dentro da casa a fazer as perícias técnicas.

A porta estava fechada e eu tive que bater, com a esperança que alguém me ouvisse e viesse abri-la. Tinha-me esquecido de premir o botão da campainha, que estava junto do portão que dava acesso à rua, e só me restava a expectativa de que agora me escutassem.

Ouviram! A porta foi aberta por uma mulher vestida com um fato-macaco branco, luvas e óculos de proteção. O facto de já nos conhecermos evitou que eu tivesse que mostrar a minha identificação.

Olhei para o relógio que tinha no pulso. Eram dez horas e cinquenta minutos, e, só após esta verificação horária, os meus passos avançaram para o interior da casa, deixando que os olhos começassem a verificar o cenário onde ocorrera o crime que me estragara o dia de Natal.

As paredes que eu observava tinham todas a mesma cor, que eu não conseguia definir, estando pintadas com um branco mais escuro do que o verdadeiro branco que cobria o teto. Eram visíveis dois pequenos quadros: um, com uma paisagem de um casebre junto a um rio, numa pintura de cores muito luminosas, e o outro, com uma composição abstrata, em tons de azul, branco e amarelo.

Transpus o pequeno átrio e deparei-me com uma sala, onde, junto de uma lareira apagada, se acumulavam alguns presentes, que obviamente ninguém abrira, e uma árvore de Natal. Mais para o centro do aposento, existia uma mesa com uma toalha com desenhos de árvores e sinos, sobre a qual estavam alguns recipientes com doces, daqueles que normalmente associamos ao Natal, e ainda alguns frutos secos. Claro que também havia um morto no chão do compartimento.

Via dois técnicos a espalharem pó pela sala, em busca de possíveis impressões digitais que explicassem alguma coisa, o que não me parecia muito provável, e um médico, o Renato Rebocho, com quem eu já me cruzara inúmeras vezes em trabalho, que me informou, numa primeira análise, pouco fiável, conforme me avisou, de que a vítima morrera entre a uma hora e as duas da manhã com uma violenta pancada na cabeça. Claro que esse embate nem precisava de ser descrito, pois era perfeitamente visível, no corpo caído, uma massa ensanguentada que só poderia vir de um ferimento na zona parietal direita.

— E o que lhe terá provocado o ferimento?

— Deve ter sido este ferro, — apontou uma barra preta que estava caída no chão junto da lareira — que serve para mexer nas brasas e nas cavacas.

Após estas palavras, o Renato fixou a olhar em mim.

— E não me vais perguntar quem é o assassino?

— Claro que não! Essa descoberta é o meu trabalho. O teu é mais simples.

Fiz uma pausa, e o Rebocho logo acrescentou.

— Dá para perceber, por ter usado uma arma improvisada, que o assassínio não estava planeado.

Se ele queria guerra, iria tê-la.

Mas, entretanto, eu desviei os olhos para um técnico que se aproximava do atiçador com um saco plástico numa das mãos.

— Estão aqui uns cabelos colados. — Disse, enquanto os metia no saco.

A vítima parecia ter sido apanhada de surpresa, uma vez que não havia sinais de luta no cenário. Um combate entre duas pessoas, naquele local, levaria a que os embrulhos com os presentes tivessem alguma desarrumação.

O rumo dos pensamentos desviou-se.

— E tu, Natália? Que me contas? — Perguntei para a pessoa que me abrira a porta. Deparar com alguém com aquele nome, naquele dia e naquele local, só contribuía para eu ficar mais incomodado. Bastava-me ter que falar com ela, para sentir uma pequena irritação.

— Há mais três pessoas cá em casa. Fernanda, a mulher de Casimiro, a vítima, e os seus dois filhos com sete e oito anos: dois rapazes.

— Mais três, não. Se calhar são mais quatro. O assassino?

A Natália franziu as sobrancelhas.

— É por ser Natal? Estás mal disposto?

(continua na próxima edição)

 

 
sábado, agosto 10, 2024
  NOTÍCIAS DO BLOGUE "A PÁGINA DOS ENIGMAS"

NOTÍCIAS DO BLOGUE “A PÁGINA DOS ENIGMAS”

Já é conhecido o primeiro problema do Torneio Rápido. Rápido porque não tem muitos problemas, e rápido no tipo de resposta exigida: apenas a indicação da opção correta. 

Torneio Rápido                                                               

Problema nº 1

O mistério da morte do traficante

Autor: Paulo

Era uma residencial barata numa rua escura e mal frequentada. As paredes exteriores do prédio, de um amarelo esburacado e desbotado, coincidiam com o interior mal conservado. Lá dentro, um homem jazia de bruços, no chão, com as mãos sob o ventre. Brotara sangue do nariz,  em quantidade não muito elevada, e a posição da cabeça em relação ao tronco não deixava qualquer dúvida sobre o estado de cadáver do corpo a meus pés. Olhando para cima observei, após o último degrau das escadas, o patamar sem proteção.

A vítima vestia uma camisola verde, onde pousava o corrimão do patamar, que caíra lá de cima, e umas calças de ganga azul. Sapatilhas azuis com riscas brancas escondiam-lhe os pés.

Subi os degraus de madeira decadente até ao topo. No percurso, lancei a mão ao corrimão da escada, que estremeceu, mostrando não ser necessária grande força para que se precipitasse no vazio. No patamar, na extremidade oposta àquela onde desembocavam os degraus, via-se a passadeira levantada. Sem dúvida que se alguém tropeçasse e se desequilibrasse, não teria sido o corrimão do patamar que teria evitado a queda.

Eu conhecia o morto. Um conhecido consumidor e traficante de heroína. Se não se curasse da toxicodependência, um dia qualquer uma overdose seria a causa da sua morte. O destino, ou alguém por ele, antecipara-se.

Depois de observar o cenário a partir do patamar, voltei para baixo.

Tinha sido o proprietário e rececionista da residencial quem dera o alarme. Só estava mais um hóspede no edifício no momento da queda, também ele conhecido por traficar droga.

- Eu estava a sair do meu quarto, ao fundo (apontou para a extremidade do corredor que desembocava no patamar fatídico), quando vi o Melro (era esta a alcunha do morto), a caminhar, a tropeçar na passadeira, a deitar a mão ao corrimão e a cair com grande estrondo lá em baixo. Apareceu logo o senhor Lopes, vimos que o Melro estava morto e chamámos a polícia.

O senhor Lopes, o proprietário, confirmou tudo.

- Eu estava aqui, na entrada, ouvi um ruído no patamar, olhei, ainda vi o Melro a deitar as mãos ao corrimão e a cair no chão agarrado a ele. Corri para o sítio onde ele caiu, mas pela posição da cabeça vi logo que tinha o pescoço partido. Entretanto o Afonso desceu, e como não podíamos fazer mais nada chamámos a polícia.

Depois de ouvir as duas testemunhas ainda dei uma vista de olhos ao quarto do Melro. Cama, mesa-de-cabeceira, um armário, uma cadeira, e nada mais de mobiliário. Roupa velha e em mau estado acumulava-se no roupeiro.

Enfim….

Faltava a autópsia do corpo, que iria determinar a efetiva causa da morte, mas para já, havia algumas ideias que poderiam ser tiradas sobre aquele caso e que encaminhariam a investigação.

Posto isto, colocam-se quatro hipóteses, para elaborarem uma possibilidade que explique o sucedido com base no texto apresentado. Pede-se que selecionem uma.

A – Tudo aponta para que a morte do Melro tenha sido causada por um acidente.

B – O proprietário da residencial matou o Melro sem cumplicidade de ninguém.

C – O Afonso matou o Melro sem cumplicidade de ninguém

D – O Afonso e o Lopes agiram em cumplicidade para matar o Melro.

As soluções devem ser enviadas até ao dia 30 de agosto para apaginadosenigmas@gmail.com.

 

 

 
segunda-feira, agosto 05, 2024
  O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 5 de agosto de 2024

                  O POLICIÁRIO CONTINUA DE “PORTAS ABERTAS” EM AGOSTO

Agosto é tradicionalmente o mês preferido dos portugueses para um período de férias no campo ou na praia, o que origina habitualmente uma fuga em massa para uma daquelas paragens a partir dos primeiros dias. Porém, na praia ou no campo, há sempre espaço para um tempinho de dedicação à atividade policiária. E, neste momento, além de estar em preparação um grande torneio de decifração e de produção com “tiro de partida” anunciado para 1 de janeiro de 2025, decorre em velocidade de cruzeiro um torneio de decifração no blogue d’O Gráfico, e arranca no próximo dia 10 uma nova iniciativa do blogue do confrade Paulo também a não perder. Entretanto, prossegue no Local do Crime e nas páginas do jornal AUDIÊNCIA GP o concurso de contos “Um Caso Policial no Natal”, que conhece hoje a publicação do décimo original. A todos, Boas Férias!

“Um Caso Policial no Natal” – DÉCIMO CONTO

SONHO DE UMA NOITE DE NATAL, de Rui Mendes

(Inspirado pela novela de Ian McEwan “Numa Casca de Noz”)

Devem ser umas cinco horas da manhã. Acordei assustado, talvez mesmo em estado de pânico. Não é normal eu recordar-me dos sonhos, às vezes fica só a recordação de algumas imagens difusas, mas esta noite tive um sonho tão extraordinário e perturbador, que consigo neste momento recordar-me de tudo sem faltar nada. De tal maneira que resolvi não tentar dormir mais, e sentar-me aqui a escrever exatamente o que acabei de sonhar para não correr o risco de, mais tarde, vir a escapar-me algum pormenor.

Felizmente que hoje é dia de Natal e não tenho aulas, portanto posso estar aqui sem receio de que alguém venha incomodar-me. Mas, antes de tudo, acho que devo fazer uma introdução que ajude quem me leia a entender o significado de tudo o que vou contar.

O meu nome é Amílcar, tenho doze anos e vivo desde sempre com os meus pais, num ambiente familiar que anda a deixar-me cada vez mais preocupado, como se houvesse coisas que não percebo muito bem e que não parecem completamente normais. De há uns tempos para cá o casal passa a vida a discutir e o meu pai anda cada vez mais agressivo comigo.

Durante esta mesma noite da Consoada, quando toda a gente devia estar feliz e simpática, ele não perdia uma oportunidade para me chatear, quase sempre sem razão, e eu podia ver o desagrado estampado na cara da minha mãe.

A certa altura resolvi usar um truque e pedir licença para ir à casa de banho. Aí, acendi a luz, fechei a porta, mas não entrei, e sem fazer barulho fiquei ali no corredor a escutar. Eles, num tom muito baixo murmuraram palavras que a música não deixava perceber bem, mas a certa altura ouvi a minha mãe dizer: “Aníbal, se continuas a tratá-lo assim, ele vai acabar por desconfiar de tudo.” Ele respondeu: “Não lhe devíamos ter dado o nome de Amílcar. A ideia foi tua”. E ela: “Tinha esse direito, ele não é teu filho!”

Quando voltei à sala o ambiente comigo tinha-se alterado bastante, e até quiseram que eu bebesse vinho, que foi coisa que, até aí, nunca me tinham deixado. Bebi só um pequeno copo, pois não queria perder o entendimento e deixar de observar o que se passasse.

A noite seguiu sem nada de anormal, mas o meu espírito continuava muito perturbado. Quase não liguei aos presentes e fui deitar-me. O sono custou a chegar, mas quando veio, adormeci como uma pedra.

É agora o momento mais importante da minha noite de Natal. O inacreditável sonho que eu tive e que nunca me tinha passado pela cabeça que fosse possível. O mais incrível é que, enquanto o “vivia”, tudo no sonho me parecia absolutamente normal e nada era estranho. Apesar de que não via rigorosamente nada, a escuridão era completa e assim continuou até final. Mas eu estava bem, e ouvia. Ouvia com absoluta clareza duas vozes que não tive dificuldade em identificar como sendo as dos meus pais. Eu não me conseguia mexer, não precisava de respirar, tinha os joelhos muito perto da boca, quase não sentia os braços cruzados no peito e parecia-me que o meu pequeno corpo estava todo dentro de um líquido e ocupava apenas um espaço que não teria mais de vinte centímetros de comprido. Que estranho! Como se eu não passasse de um feto dentro da barriga da mãe, foi o que pensei! Mas ouvia, ouvia... E que ouvia?

“Ela: Achas que vai resultar? Ele: Não tenho dúvidas. É uma droga que mata e não se consegue identificar nem na autópsia. Está provado. Ela: Ouve Aníbal, devias fazê-lo antes deste aqui nascer. Quero ser mãe em paz. Ele: Vou tratar do assunto quanto antes. O Amílcar não vai chegar a saber que é pai. E tu? Estás segura de que as propriedades estão mesmo em teu nome? Ela: Claro que estou. Que raio de ideia que os teus pais tiveram. Aníbal e Amílcar! Que nomes tão estranhos para dar aos dois filhos! Ele: Eram os nomes dos nossos dois Avôs. Ela: Tens é de te despachar! Preferia ser viúva estando ainda grávida e casar-me contigo uns tempos depois para poder dizer que és tu o pai. Ele: Sabes bem que não sou. Até ver sou o tio e já não é mau. Depois, então posso perfilhá-lo, juro-te. Ela: Aquele que está aqui dentro nunca o saberá. E vai chamar-se Amílcar. Sempre é uma homenagem... Agora vira-te para lá e deixa-me dormir”.

Foi aqui que acordei. Estas vozes parecem ainda soar dentro da minha cabeça. Não tenho a menor dúvida de que eram as vozes de ambos. E não posso evitar que as lágrimas quase rebentem nos meus olhos, coisa que já não me acontecia desde criança. Que sonho terrível! Parece que alguma força desconhecida me quis revelar uma verdade de que já suspeitava! Como é triste nunca ter chegado a conhecer o meu pai! O meu verdadeiro pai! Chamava-se Amílcar como eu. E é horrível a ideia de que foi morto pelo irmão dele, o meu tio. E também pela minha mãe! Como é que eu vou atuar daqui em diante? Ficarei toda a vida amarrado à lembrança deste meu sonho de uma noite de Natal. O testemunho que ouvi de um ser que ainda não tinha nascido! Eu próprio, antes de vir ao mundo! E agora? Que fazer? Quem me poderá dizer que este sonho não revela a verdade? É que não foi só um sonho!... Foi como se me tivesse aparecido durante a noite um fantasma a revelar a verdade!... Quem sabe se não terá sido o fantasma do meu verdadeiro pai?...

Espera lá, Amílcar! Aqui há tempos vi na televisão um filme sobre uma peça de teatro inglesa muito antiga que tinha uma história que podia ser... É isso!... Podia ser parecida com a minha. Ser?... Ou não ser?... Eis a questão...

AVALIAÇÃO-PONTUAÇÃO

Os nossos leitores têm a partir de agora 30 (trinta) dias para proceder à avaliação deste décimo conto a concurso e ao envio da pontuação atribuída, entre 5 a 10 pontos (em função da qualidade e originalidade), através do email salvadorsantos949@gmail.com. Recorda-se que o conto vencedor do concurso será o que conseguir alcançar a média de pontuação mais elevada após a publicação de todos os trabalhos, sendo possível (e muito desejada!) a participação dos autores no “lote de jurados”, estando, porém, impedidos de pontuar os seus originais (escritos em nome próprio ou sob a forma de pseudónimo), de maneira a não “fazerem juízo em causa própria”.

 
domingo, agosto 04, 2024
  NOTÍCIAS DO BLOGUE RO

Torneio Cultores do Policiário

Prémio Combinado / Classificação Após a Prova n.º 7

1.º – Photus A.D. - (20 Pontos) = (10.º+3.º+3.º+4.º)

2.ª – Detective Jeremias - (21 Pontos) = (2.ª+6.ª+7.ª+6.ª)

2.º – Inspector Aranha - (21 Pontos) = (12.º+4.º+4.º+1.º)

2.º – Mac Jr. - (21 Pontos) = (9.º+2.º+7.º+3.º)

5.º – Paulo - (22 Pontos) = (13.º+5.º+2.º+2.º)

6.º – Inspetor Boavida - (27 Pontos) = (8.º+1.º+11.º+7.º)

7.ºs – Búfalos Associados - (31 Pontos) = (4.º+10.º+9.º+8.º)

8.ª – Mali - (34 Pontos) = (15.ª+13.ª+1.ª+5.ª)

9.ª – Cocas - (36 Pontos) = (1.ª+9.ª+15.ª+11.ª)

10.º – Inspetor Moscardo - (44 Pontos) = (5.º+11.º+16.º+12.º)

11.º – Faria - (53 Pontos) = (3.º+7.º+28.º+15.º) 

12.ª – Sofia Ribeiro - (56 Pontos) = (6.ª+17.ª+12.ª+21.ª)

13.º – O Pegadas - (58 Pontos) = (14.º+8.º+27.º+9.º)

14.º – Inspector Pevides - (61 Pontos) = (24.º+14.º+6.º+17.º)

15.º – Arjacasa - (69 Pontos) = (23.º+12.º+18.º+16.º)

15.º – Inspector Ryckyi - (69 Pontos) = (19.º+15.º+17.º+18.º)

17.º – Clóvis - (72 Pontos) = (21.º+19.º+19.º+13.º)

18.º – Big Ben - (82 Pontos) = (20.º+16.º+21.º+25.º)

18.ª– CN13 - (82 Pontos) = (7.ª+24.ª+23.ª+28.ª)

20.º – Joel Trigueiro - (84 Pontos) = (16.º+18.º+26.º+24.º)

21.ª – Rainha Katya - (91 Pontos) = (17.ª+21.ª+21.ª+32.ª)

22.º – Eduardo Oliveira - (97 Pontos) = (28.º+22.º+33.º+14.º)

23.º – Visigodo - (105 Pontos) = (30.º+24.º+24.º+27.º)

24.º – Ribeiro de Carvalho - (111 Pontos) = (25.º+20.º+29.º+37.º)

25.ª – Inspectora Sardinha - (112 Pontos) = (39.ª+22.ª+31.ª+20.ª)

* 25 Concorrentes que já conseguiram obter pontos nas “Melhores”, “Mais Originais” e “Combatividade”.

 
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Torneio Cultores do Policiário

Classificação Geral / Após a Prova n.º 7

DECIFRAÇÃO + MELHORES + ORIGINALIDADE + COMBATIVIDADE

1.ª - Cocas (Portalegre) = 69,5+24+30+74.

2.ª - Detective Jeremias (Santarém) = 69+34+84+121.

3.º - Faria (Évora) = 69+29+06+61.

4.ºs - Búfalos Associados (Lisboa) = 69+22+55+107.

5.º - Inspetor Moscardo (Santarém) = 69+17+28+71.

6.ª - Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) = 69+08+38+41.

7.ª - CN13 (Charneca de Caparica) = 69+01+13+15.

8.º - Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) = 68,5+43+49+119.

9.º - Mac Jr. (Apúlia) = 68,5+42+84+149.

10.º - Photus A.D. (Belém-Lisboa) = 68,5+39+106+144.

11.º - Molécula (Évora) = 68,5+00+04+45.

12.º - Inspector Aranha (Santarém) = 68+36+101+158.

13.º - Paulo (Viseu) = 68+35+112+156.

14.º - O Pegadas (Braga) = 68+28+08+88.

15.ª - Mali (Lisboa) = 68+12+122+123.

16.º - Joel Trigueiro (Costa da Caparica) = 68+07+10+32.

17.ª - Rainha Katya (Charneca de Caparica) = 68+03+14+11.

18.ª - Pintinha (Lisboa) = 68+00+94+40.

19.º - Inspector Ryckyi (Amora) = 67,5+10+27+50.

20.º - Big Ben (Amadora) = 67,5+09+14+31.

21.º - Clóvis (Viseu) = 67,5+05+24+67.

22.º - Bernie Leceiro (Matosinhos) = 67,5+00+54+75.

23.º - Arjacasa (Valpaços) = 67+16+26+60.

24.º - Inspector Pevides (Oeiras) = 67+11+85+58.

25.º - Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) = 67+04+05+03.

26.º - Inspector Cláudio (Lagos) = 64+00+03+09.

27.ª - Carluxa (Lagos) = 64+00+00+02.

28.º - Eduardo Oliveira (Loures) = 63,5+02+01+63.

29.º - Carlos Caria (Lisboa) = 63,5+00+00+08.

30.º - Visigodo (Setúbal) = 63+01+12+20.

31.ª - Ana Marques (Lisboa) = 63+00+00+04.

32.º - Jorrod (Burgau) = 63+00+00+00.

33.º - JC Al (Londres) = 61+00+34+21.

34.º - 1.º Sargento (Laranjeiro) = 60+00+00+15.

35.º - Detective Nabo (Aldeia do Nabo) = 60+00+00+03.

36.ª - Margareth (Lagos) = 60+00+00+00.

37.º - Zé Alguém (Lagos) = 59+00+00+00.

38.ª - Detective Silva (Cova da Piedade) = 56+00+00+00.

39.ª - Inspectora Sardinha (Armação de Pêra) = 55+02+03+42.

40.º - Detective Caracoleta (Charneca Caparica) = 55+00+00+00.

40.º - Marino (Lisboa) = 55+00+00+00.

42.º - Vic Key (Bombarral) = 39,5+00+36+13.

43.ª - CA7 (Sobreda... City) = 35+00+00+00.

44.º - Virmancaroli (Montijo) = 29+00+15+15.

45.ª - Edomar (Montijo) = 29+00+00+04.

46.º - Jartur (Porto) = 18+00+11+33.

47.ª - Sandra Ribeiro (Almada) = 17+01+00+00.

48.ª - Ana Carla Silva (Almada) = 17+00+00+00.

49.ª - Detective Suricata (Braga) = 16+00+00+00.

50.º - Aka Miguel (Lisboa) = 10+00+00+00.

50.º - Detective Verdinha (Lisboa) = 10+00+00+00.

50.º - Donanfer II (Lisboa) = 10+00+00+00.

53.º - Feranames (Gondomar) = 09+00+00+00.

53.º - Satanás (Lisboa) = 09+00+00+00.

55.º - Pedro Monteiro (Sobreda) = 07+00+00+01.

 
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Torneio Cultores do Policiário

7º Problema

“EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA FAUNA AFRICANA”, de Molécula (Évora)

As Melhores

1.ª – Cocas (Portalegre) - (13 Pontos)

2.º – Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) - (12 Pontos)

3.º – Mac Jr. (Apúlia) - (11 Pontos)

4.º – Paulo (Viseu) - (10 Pontos)

5.º – Inspector Aranha (Santarém) - (9 Pontos)

6.º – Arjacasa (Valpaços) - (8 Pontos)

7.º – O Pegadas (Braga) - (7 Pontos)

8.ª – Mali (Lisboa) - (6 Pontos)

9.º – Clóvis (Viseu) - (5 Pontos)

10.º – Inspetor Moscardo (Santarém) - (4 Pontos)

11.º – Inspector Ryckyi (Amora) - (3 Pontos)

12.ª – Detective Jeremias (Santarém) - (2 Pontos)

13.ª – CN13 (Charneca de Caparica) - (1 Ponto)

As Melhores / Classificação Geral Após a 7ª Prova

1.º – Inspetor Boavida (Charneca Caparica) - (00+00+06+12+00+13+12=43 Pontos)

2.º – Mac Jr. (Apúlia) - (00+05+05+10+00+11+11=42 Pontos)

3.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (00+03+07+06+14+09+00=39 Pontos)

4.º – Inspector Aranha (Santarém) - (00+00+08+09+10+00+09=36 Pontos)

5.º – Paulo (Viseu) - (00+00+00+00+15+10+10=35 Pontos)

6.ª – Detective Jeremias (Santarém) - (00+04+00+11+13+04+02=34 Pontos)

7.º – Faria (Évora) - (00+00+01+07+09+12+00=29 Pontos)

8.º – O Pegadas (Braga) - (00+00+03+00+11+07+07=28 Pontos)

9.ª – Cocas (Portalegre) - (03+00+00+05+00+03+13=24 Pontos)

10.ºs – Búfalos Associados (Lisboa) - (00+02+00+08+12+00+00=22 Pontos)

11.º – Inspetor Moscardo (Santarém) - (00+00+00+00+05+08+04=17 Pontos)

12.º – Arjacasa (Valpaços) - (00+00+00+00+08+00+08=16 Pontos)

13.ª – Mali (Lisboa) - (00+00+00+00+00+06+06=12 Pontos)

14.º – Inspector Pevides (Oeiras) - (00+00+00+04+07+00+00=11 Pontos)

15.º – Inspector Ryckyi (Amora) - (00+00+00+03+04+00+03=10 Pontos)

16.º – Big Ben (Amadora) - (00+00+04+00+00+05+00=09 Pontos)

17.ª – Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) - (02+01+00+00+03+02+00=08 Pontos)

18.º – Joel Trigueiro (Costa da Caparica) - (00+00+00+00+06+01+00=07 Pontos)

19.º - Clóvis (Viseu) - (00+00+00+00+00+00+05=05 Pontos)

20.º – Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) - (04+00+00+00+00+00+00=04 Pontos)

21.ª – Rainha Katya (Charneca de Caparica) - (00+00+00+01+02+00+00=03 Pontos)

22.º – Eduardo Oliveira (Loures) - (00+00+02+00+00+00+00=02 Pontos)

22.ª – Inspectora Sardinha (Armação de Pêra) - (00+00+00+02+00+00+00=02 Pontos)

24.ª – CN13 (Charneca de Caparica) - (00+00+00+00+00+00+01=01 Ponto)

24.ª – Sandra Ribeiro (Almada) - (01+00+00+00+00+00+00=01 Ponto)

24.º – Visigodo (Setúbal) - (00+00+00+00+01+00+00=01 Ponto)

 
sábado, agosto 03, 2024
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Torneio Cultores do Policiário

7º Problema

“EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA FAUNA AFRICANA”, de Molécula (Évora)

Prémio Combatividade

1.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (21 Pontos) 

2.º – Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) - (20 Pontos)

3.º – Arjacasa (Évora) - (19 Ponto)

4.º – Inspector Aranha (Santarém) - (18 Pontos)

5.º – Mac Jr. (Apúlia) - (17 Pontos)

6.º – Paulo (Viseu) - (16 Pontos)

7.ª – Detective Jeremias (Santarém) - (15 Pontos)

8.ª – Mali (Lisboa) - (14 Pontos)

9.ª – Cocas (Portalegre) - (13 Pontos)

10.º – O Pegadas (Braga) - (12 Pontos)

11.º – Inspetor Moscardo (Santarém) - (11 Pontos)

12.º – Inspector Ryckyi (Lisboa) - (10 Pontos)

13.º – Clóvis (Viseu) - (9 Pontos)

14.º – Virmancaroli (Montijo) - (8 Pontos)

15.º – JC Al (Londres) - (7 Pontos)

16.º – Faria (Évora) - (6 Pontos)

17.ª – Pintinha (Lisboa) - (5 Pontos)

18.ª – CN13 (Oeiras) - (4 Pontos)

19.º – Joel Trigueiro (Costa da Caparica) - (3 Pontos)

20.º – Big Ben (Amadora) - (2 Pontos)

21.º – 1.º Sargento (Laranjeiro) - (1 Ponto)

Prémio Combatividade / Classificação Geral Após a 7ª Prova

1.º – Inspector Aranha (Santarém) - (21+20+27+26+28+18+18=158 Pontos)

2.º – Paulo (Viseu) - (23+24+23+23+27+20+16=156 Pontos)

3.º – Mac Jr. (Apúlia) - (22+23+25+22+25+15+17=149 Pontos)

4.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (20+21+26+11+26+19+21=144 Pontos)

5.ª – Mali (Lisboa) - (17+13+24+21+21+13+14=123 Pontos)

6.ª – Detective Jeremias (Santarém) - (19+22+08+25+23+09+15=121 Pontos)

7.º – Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) - (07+16+18+24+20+14+20=119 Pontos)

8.ºs – Búfalos Associados (Lisboa) - (16+18+21+13+22+17+00=107 Pontos)

9.º – O Pegadas (Braga) - (06+17+19+18+16+00+12=88 Pontos)

10.º – Bernie Leceiro (Matosinhos) - (12+10+22+19+12+00+00=75 Pontos)

11.ª – Cocas (Portalegre) - (02+04+15+20+18+02+13=74 Pontos)

12.º – Inspector Moscardo (Santarém) - (10+08+07+00+19+16+11=71 Pontos)

13.º – Clóvis (Viseu) - (13+09+04+14+13+05+09=67 Pontos)

14.º – Eduardo Oliveira (Loures) - (04+19+20+16+04+00+00=63 Pontos)

15.º –  Faria (Évora) - (00+00+16+17+10+12+06=61 Pontos)

16.º – Arjacasa (Valpaços) - (00+07+17+00+17+00+19=60 Pontos)

17.º – Inspector Pevides (Oeiras) - (08+06+02+12+24+06+00=58 Pontos)

18.º – Inspector Ryckyi (Amora) - (15+03+00+08+14+00+10=50 Pontos)

19.º – Molécula (Évora) - (00+12+11+10+11+01+00=45 Pontos)

20.ª – Inspectora Sardinha (Armação de Pêra) - (09+00+14+09+00+10+00=42 Pontos)

21.ª – Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) - (14+11+00+06+07+03+00=41 Pontos)

22.ª – Pintinha (Lisboa) - (00+00+12+15+00+08+05=40 Pontos)

23.º – Jartur (Porto) - (18+15+00+00+00+00+00=33 Pontos)

24.º – Joel Trigueiro (Costa da Caparica) - (00+00+06+07+05+11+3=32 Pontos)

25.º – Big Ben (Amadora) - (05+14+05+05+00+00+02=31 Pontos)

26.º – JC Al (Londres) - (11+00+03+00+00+00+07=21 Pontos)

27.º – Visigodo (Setúbal) - (00+05+00+00+15+00+00=20 Pontos)

28.ª – CN13 (Charneca de Caparica) - (00+02+09+00+00+00+04=15 Pontos)

28.º – 1.º Sargento (Laranjeiro) - (00+01+13+00+00+00+01=15 Pontos)

28.º – Virmancaroli (Montijo) - (00+00+00+00+00+07+08=15 Pontos)

31.º – Vic Key (Bombarral) - (00+00+00+04+09+00+00=13 Pontos)

32.ª – Rainha Katya (Charneca de Caparica) - (00+00+10+00+01+00+00=11 Pontos)

33.º – Inspector Cláudio (Lagos) - (00+00+01+02+06+00+00=09 Pontos)

34.º – Carlos Caria (Lisboa) - (00+00+00+00+08+00+00=08 Pontos)

35.ª – Ana Marques (Lisboa) - (00+00+00+01+03+00+00=04 Pontos)

35.ª – Edomar (Montijo) - (00+00+00+00+00+04+00=04 Pontos)

37.º – Detective Nabo (Aldeia do Nabo) - (00+00+00+03+00+00+00=03 Pontos)

37.º – Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) - (03+00+00+00+00+00+00=03 Pontos)

39.ª – Carluxa (Lagos) - (00+00+00+00+02+00+00=02 Pontos)

40.º – Pedro Monteiro (Sobreda) - (01+00+00+00+00+00+00=01 Ponto)

 

 

 
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Torneio Cultores do Policiário

7º Problema

“EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA FAUNA AFRICANA”, de Molécula (Évora)

As Mais Originais

1.ª – Mali (Lisboa) – (22 Pontos)

2.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) – (21 Pontos)

3.ª – Pintinha (Lisboa) – (20 Pontos)

4.º – Inspector Aranha (Santarém) – (19 Pontos)

5.ª – Detective Jeremias (Santarém) – (18 Pontos)

6.º – Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) – (17 Pontos)

7.º – Arjacasa (Valpaços) – (16 Pontos)

8.º – Inspector Pevides (Oeiras) – (15 Pontos)

9.ª – Cocas (Portalegre) – (14 Pontos)

10.º – Paulo (Viseu) – (13 Pontos)

11.º – Mac Jr. (Apúlia) – (12 Pontos)

12.º – Clóvis (Viseu) – (11 Pontos)

13.º – Vic Key (Bombarral) – (10 Pontos)

14.º – JC Al (Londres) – (9 Pontos)

15.º – Inspector Moscardo (Santarém) – (8 Pontos)

16.º – Virmancaroli (Montijo) – (7 Pontos)

17.º – Bernie Leceiro (Lisboa) – (6 Pontos)

18.º – Inspector Ryckyi (Oeiras) – (5 Pontos)

19.ª – Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) – (4 Pontos)

20.º – Joel Trigueiro (Costa de Caparica) – (3 Pontos)

21.ª  CN13 (Charneca de Caparica) – (2 Pontos)

22.º – Big Ben (Amadora) – (1 Ponto) 

As Mais Originais Após a 7ª Prova

1.ª – Mali (Lisboa) - (15+16+18+15+21+15+22=122 Pontos) 

2.º – Paulo (Viseu) - (16+15+17+14+20+17+13=112 Pontos)

3.º – Photus A.D. (Belém-Lisboa) - (14+09+15+09+22+16+21=106 Pontos)

4.º – Inspector Aranha (Santarém) - (18+10+08+13+19+14+19=101 Pontos)

5.ª – Pintinha (Lisboa) - (00+13+16+16+16+13+20=94 Pontos)

6.º – Inspector Pevides (Oeiras) - (13+12+07+10+18+10+15=85 Pontos)

7.ª – Detective Jeremias (Santarém) - (10+06+06+18+14+12+18=84 Pontos)

7.º – Mac Jr. (Apúlia) - (17+14+14+11+11+05+12=84 Pontos)

9.ºs – Búfalos Associados (Lisboa) - (12+04+13+00+15+11+00=55 Pontos)

10.º – Bernie Leceiro (Matosinhos) - (07+08+09+12+12+00+06=54 Pontos)

11.º – Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) - (00+00+00+17+09+06+17=49 Pontos)

12.ª – Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) - (11+07+00+00+13+03+04=38 Pontos)

13.º – Vic Key (Bombarral) - (00+00+00+00+17+09+10=36 Pontos)

14.º – JC Al (Londres) - (02+03+10+05+01+04+09=34 Pontos)

15.ª – Cocas (Portalegre) - (00+02+02+07+03+02+14=30 Pontos)

16.º – Inspector Moscardo (Santarém) - (06+00+05+00+02+07+08=28 Pontos)

17.º – Inspector Ryckyi (Amora) - (09+05+00+08+00+00+05=27 Pontos)

18.º – Arjacasa (Valpaços) - (00+00+04+00+06+00+16=26 Pontos)

19.º – Clóvis (Viseu) - (08+00+00+00+05+00+11=24 Pontos)

20.º – Virmancaroli (Montijo) - (00+00+00+00+00+08+07=15 Pontos)

21.º – Big Ben (Amadora) - (04+01+03+04+00+01+01=14 Pontos)

21.ª – Rainha Katya (Charneca de Caparica) - (00+00+12+02+00+00+00=14 Pontos)

23.ª – CN13 (Charneca de Caparica) - (00+00+11+00+00+00+02=13 Pontos)

24.º – Visigodo (Setúbal) - (01+00+01+00+10+00+00=12 Pontos)

25.º – Jartur (Porto) - (00+11+00+00+00+00+00=11 Pontos)

26.º – Joel Trigueiro (Costa da Caparica) - (00+00+00+00+07+00+03=10 Pontos)

27.º – O Pegadas (Braga) - (00+00+00+00+08+00+00=08 Pontos)

28.º – Faria (Évora) - (00+00+00+06+00+00+00=06 Pontos)

29.º – Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) - (05+00+00+00+00+00+00=05 Pontos)

30.º – Molécula (Évora) - (00+00+00+00+04+00+00=04 Pontos)

31.º – Inspector Cláudio (Lagos) - (00+00+00+03+00+00+00=03 Pontos)

31.ª – Inspectora Sardinha (Armação de Pêra) - (03+00+00+00+00+00+00=03 Pontos)

33.º – Eduardo Oliveira (Loures) - (00+00+00+01+00+00+00=01 Ponto)

 
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Torneio Cultores do Policiário

7º Problema

“EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA FAUNA AFRICANA”, de Molécula (Évora)

Classificações/Pontuações

TOTALISTAS: (10 Pontos)

Aka Miguel (Lisboa); Ana Marques (Lisboa); Arjacasa (Valpaços); Big Ben (Amadora); Bernie Leceiro (Matosinhos); Búfalos Associados (Lisboa); CA7 (Sobreda... City); Carlos Caria (Lisboa); Clóvis (Viseu); CN13 (Charneca da Caparica); Cocas (Portalegre); Detective Jeremias (Santarém); Detective Silva (Cova da Piedade); Detective Verdinha (Lisboa); Donanfer II (Lisboa); Edomar (Montijo); Eduardo Oliveira (Oeiras); Faria (Évora); Inspector Aranha (Santarém); Inspector Pevides (Oeiras); Inspetor Boavida (Charneca de Caparica); Inspetor Moscardo (Santarém); Inspector Ryckyi (Amora); JC Al (Londres); Joel Trigueiro (Costa da Caparica); Mac Jr. (Apúlia); Mali (Lisboa); Molécula (Évora);  O Pegadas (Braga); Paulo (Viseu); Pintinha (Lisboa); Rainha Katya (Charneca de Caparica); Ribeiro de Carvalho (Torres Novas); Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica); Vic Key (Bombarral) e Virmancaroli (Montijo).  – 36 Concorrentes   

NÃO TOTALISTA: (9,5 Pontos)

Photus A.D. (Belém-Lisboa). – 01 Concorrente

NÃO TOTALISTAS: (9 Pontos)

Feranames (Gondomar) e 1.º Sargento (Laranjeiro). – 02 Concorrentes

NÃO TOTALISTAS: (8 Pontos)

Carluxa (Lagos); Detective Caracoleta (Charneca de Caparica); Inspector Cláudio (Lagos); Inspectora Sardinha (Armação de Pêra); Jorrod (Burgau) e Visigodo (Setúbal).  – 06 Concorrentes

NÃO TOTALISTAS: (7 Pontos)

Detective Nabo (Aldeia do Nabo); Margareth (Lagos); Marino (Lisboa) e Zé Alguém (Lagos).  – 04 Concorrentes

 

 
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