localdocrime
segunda-feira, novembro 25, 2024
  VEM AÍ UM IMPORTANTE TORNEIO POLICIÁRIO

TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO

“MISTÉRIO… POLICIÁRIO” – MA/MP (1975 – 2025)

                                                    »»» TCMP «««


REGULAMENTO

1. O Torneio do Cinquentenário de “Mistério... Policiário” (TCMP) de Problemística Policiária é uma prova aberta a todos os leitores, não necessitando de inscrição prévia.

2. O torneio será composto por 12 provas, uma em cada mês do ano de 2025. Cada prova, um problema policiário, será publicado sempre no dia 1 do mês respectivo, rotativamente e em exclusivo, nos espaços policiários aderentes: blogue Local do Crime, coordenado pelo Inspector Boavida, em localdocrime.blogspot.com (provas 1, 5 e 9); blogue Repórter de Ocasião, coordenado pel’ O Gráfico em reporterdeocasiao.blogspot.com (provas 2, 6 e 10), blogue A Página dos Enigmas, coordenado pelo Paulo, em apaginadosenigmas.blogspot.com (provas 3, 7 e 11) e blogue Momento do Policiário, coordenado pelo Virmancaroli, em momentodopoliciario.blogspot.com (provas 4, 8 e 12). O prazo para envio de soluções decorrerá até ao último dia do mês de publicação.

3. A selecção dos problemas policiários a publicar será da responsabilidade de cada um dos coordenadores dos espaços, que os publicará em exclusivo, bem como a respectiva solução, que deverá ser divulgada até ao dia 10 do mês seguinte e a pontuação das propostas de solução apresentadas, que terá de ser divulgada até ao dia 20. Os problemas serão pontuados de 3 (simples presença) a 10 pontos (solução integralmente conseguida).

4. Em cada prova serão seleccionadas as cinco melhores soluções participantes, segundo o critério do respectivo coordenador, que somarão 5, 4, 3, 2 e 1 pontos especiais; estes pontos não contarão para a classificação final do TCMP, mas servirão para todos os desempates em caso de igualdade, ficando em vantagem o concorrente que mais destes pontos acumular.

5. Com o mesmo critério e finalidade estabelecidos no ponto anterior, serão seleccionadas as cinco soluções mais originais, que somarão 5, 4, 3, 2 e 1 pontos consoante a sua originalidade.

6. A coordenação geral do TCMP, reunindo todas as pontuações dos diversos espaços, ficará confiada ao Clube de Detectives, coordenado pelo Daniel Falcão, em clubededetectives.pt, que terá a responsabilidade de manter as classificações gerais actualizadas e anunciar os resultados finais e o vencedor do TCMP no dia 13 de Março de 2026, data do encerramento das comemorações do cinquentenário.

7. Será proclamado vencedor o concorrente que no final das 12 provas acumule o maior número dos pontos referidos em 3.

8. Em caso algum poderá haver mais que um vencedor, pelo que, em igualdade pontual, será vencedor, pela seguinte ordem, o concorrente que:

a) Somar mais pontos especiais, referidos em 4.;

b) Tenha tido mais vezes a pontuação máxima de 10 pontos;

c) Tenha mais vezes obtido a pontuação máxima dos pontos especiais;

d) Tenha mais vezes pontuado nos pontos especiais;

e) Tenha mais pontos originais, referidos em 5.;

f) Tenha mais pontos originais, referidos em 5;

g) Tenha mais vezes pontuado nos pontos originais.

9. Os quatro coordenadores estão impedidos de concorrer como decifradores, mas poderão ser autores de um dos problemas a publicar no seu próprio espaço.

10. Qualquer conflito relacionado com pontuações, classificações ou omissões regulamentares, será resolvido pelo Inspector Fidalgo, a quem se poderão dirigir os concorrentes e coordenadores, para lumagopessoa@gmail.com. Das decisões tomadas, depois de auscultar quem entender, não haverá recurso. Pelo exercício destas funções, o Inspector Fidalgo está impedido de concorrer como decifrador.

11. As 12 produções publicadas serão classificadas por dois confrades com vasta experiência, Big Ben e Inspetor Fidalgo, que ficam impedidos de concorrer com produções. Cada um elaborará uma classificação do 1.o ao 12.o lugar, atribuindo 12 pontos à melhor produção, até 1 ponto à menos conseguida, que enviará para Daniel Falcão, coordenador do Clube de Detectives, que compilará a classificação final. Será vencedora a produção mais pontuada. Em caso de igualdade pontual, o voto de Daniel Falcão será de qualidade para decidir e desempatar e por isso mesmo o próprio fica impedido de participar com produção.


LISTA OFICIAL DE PRÉMIOS

DECIFRAÇÃO - GERAL:

1.º Lugar – TAÇA

2.º Lugar – MEDALHA OURO

3.º Lugar – MEDALHA PRATA

4.º Lugar – MEDALHA BRONZE

5.º Lugar – LIVRO Inspector Fidalgo

MELHORES:

1.º Lugar – TAÇA

2.º Lugar – MEDALHA OURO

3.º Lugar – MEDALHA PRATA

4.º Lugar – MEDALHA BRONZE

5.º Lugar – LIVRO Inspetor Boavida

ORIGINAIS:

1.º Lugar – TAÇA

2.º Lugar – MEDALHA OURO

3.º Lugar – MEDALHA PRATA

4.º Lugar – MEDALHA BRONZE

5.º Lugar – LIVRO Luís Pessoa

PRODUÇÃO:

1.º Lugar – TROFÉU LUPA (Detective Misterioso) – Oferta de JARTUR

2.º Lugar – TAÇA

3.º Lugar – MEDALHA OURO

4.º Lugar – MEDALHA PRATA

5.º Lugar – MEDALHA BRONZE

6.º Lugar – LIVRO Salvador Santos

DIPLOMAS:

Serão atribuídos, de “PRESENÇA”, a todos os participantes tanto na modalidade de decifração como em produção.

NOTA:

- Além destes prémios oficiais poderão ser atribuídos outros de acrescento a esta lista.

- São Patrocinadores desta lista de prémios, os seguintes Confrades: Inspector Fidalgo (Luís Pessoa), Inspetor Boavida (Salvador Santos), Paulo (Paulo Viegas), Virmancaroli (Virgílio Oliveira), Daniel Falcão (José Machado), Inspector Aranha (Domingos Cabral), Jartur (João Artur Mamede) e O Gráfico (Luís Rodrigues). - Os prémios serão entregues aos ganhadores num possível Convívio Policiário a realizar-se em finais de março ou num dos meses seguintes, ou no Encontro habitual de S. Pedro de Sintra a cargo do Salvador Santos.

- Os orientadores dos blogues que vão publicar os problemas policiários do TCMP poderão atribuir prémios particulares em cada uma das provas.

CURIOSIDADES:

- Inicialmente temos 21 prémios (oficiais), mais os diplomas de presença. O momento é solene e gratificante e o que ficará para a HISTÓRIA é a HOMENAGEM AO “SETE” E À PROBLEMÍSTICA POLICIÁRIA... 50 ANOS DEPOIS!!

 

 
domingo, novembro 24, 2024
  AMANHÃ, AQUI NO LOCAL DO CRIME...

 

CONHEÇA (AQUI!) AMANHÁ O REGULAMENTO (E A LISTA DE PRÉMIOS!) DO TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO (1975-2025) DA SECÇÃO “MISTÉRIO… POLICIÁRIO”, ORIENTADA POR SETE DE ESPADAS NA REVISTA MUNDO DE AVENTURAS. E… PARTICIPE!!!

 
sexta-feira, novembro 22, 2024
  6º CONVÍVIO ANUAL DO BLOGUE RO

 MARQUE A SUA PRESENÇA

   ️  




6.º Grande Convívio Anual do "Blogue RO"  

Restaurante Cantinho da TINA

Rua Carvalho Araújo, 19/A - Vale de Milhaços

13,00 horas == 14.Dez.2024 

Telefones:
211514075 - 964010247

O Gráfico: 917915573





 
quarta-feira, novembro 20, 2024
  O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 20 de novembro de 2024

PAULO LIDERA CONCURSO DE CONTOS NO PRIMEIRO QUARTO DA PROVA

Antes da publicação de mais um (o décimo sexto!) original concorrente ao concurso “Um Caso Policial no Natal”, apresentamos os resultados alcançados pelos primeiros cinco contos que já foram sujeitos à avaliação e pontuação do júri, com o nosso confrade Paulo (Viseu) na liderança.

01.CONTO: O CONTRATO, de António A.F. Aleixo

27 pontuações validadas:

7+8+5+7+7+8+6+7+7+8+5+7+7+8+5+7+7+6+5+7+8+7+10+8+7+6+7 = 187 pontos.

pontuação média: 6,92592593;

02.CONTO: O FANTASMA DO HOTEL INFANTE SAGRES, de Bernie Leceiro

27 pontuações validadas:

7+7+5+7+7+8+7+7+6+7+7+6+5+6+7+6+7+7+6+5+6+8+8+7+5+5+8 = 177 pontos.

pontuação média: 6,55555556;

03.CONTO: A MINHA NOITE DE NATAL, de Paulo

27 pontuações validadas:

7+8+6+7+6+7+8+8+6+8+7+8+6+7+7+7+7+7+7+8+6+7+8+6+8+9+9 = 195 pontos.

pontuação média: 7,22222222;

04.CONTO: PRAZERES DE NATAL, de O Gráfico

29 pontuações validadas:

6+6+5+5+6+5+6+5+6+5+5+6+6+6+6+5+5+5+8+9+10+10+6+10+10+7+9+10+7= 190 pontos.

pontuação média: 6,72413793.

05.CONTO: A PRENDA DE NATAL DA MARTINHA, de Paulo

29 pontuações validadas:

7+7+8+7+6+6+7+6+7+8+7+7+6+6+9+8+7+8+7+8+7+6+7+7+7+8+6+9+7=206 pontos

pontuação média: 7,10344828 

Eis, portanto, a classificação até ao quinto conto:

1º - “A Minha Noite de Natal”, de Paulo, com 7,222 pontos;

2º - “A Prenda de Natal da Martinha”, de Paulo, com 7,103 pontos;

3º - “O Contrato”, de António A. F. Aleixo, com 6,925 pontos;

4º - “Prazeres de Natal”, de O Gráfico, com 6,724 pontos;

5º - “O Fantasma do Hotel Infante Sagres”, de Bernie Leceiro, com 6,555 pontos.

 

“Um Caso Policial no Natal” – DÉCIMO SEXTO CONTO

A DEUSA ESCANDINAVA, de F. Mateus Furtado

Nasceu para ser adorada e generosamente venerada por todo o Planeta, nos Tempos Modernos, mas os seus principais apaixonados, paradoxalmente, na sua grande e esmagadora maioria, anciãos, encontram-se em Portugal, Espanha e Brasil. Ao inverso dos doze míticos Deuses Olímpicos, os principais residentes do Monte Olimpo, Zeus, Hera, Poseidon, Atena, Ares, Deméter, Apolo, Ártemis, Hefesto, Afrodite, Hermes e Dioniso, esta Deusa Escandinava talvez tenha surgido em meados do século XV e embora as suas origens de etnónimos e gentílicos indiquem ou possam parecer ser natural de uma ilha costeira ou de um lago interior, montanha glaciar ou numa vasta floresta, na verdade, os seus devotos nascidos em Espanha e Portugal exigem, para si, nos seus Países, o aparecimento desta jovem e misteriosa Deusa, que representa para os seus apaniguados um conceito de natureza divina que não teve princípio nem nunca se conhecerá o seu fim. Uma Deusa, de atributos de todo o conhecimento, de poder ilimitado, de sorte, de querer vencer, de magia, perfeita, dedicada e amorosa.

Habitualmente esta Deusa é venerada por grupos, isolados, de quatro apaixonados que cumprem as regras rigorosas do culto, para que a sorte não lhes seja nefasta e em nenhuma das orações, quando se exige que o momento seja silencioso, os adoradores devem comunicar entre si. É altamente proibido... para que não sejam castigados! Por vezes, como nas alturas da Quadra Natalícia reúnem-se muitos admiradores para o respetivo preito, mas entre... bacalhau, peru, galo e cabrito, polvo, camarão tigre ou simples, filhós, sonhos de natal, fatias douradas, coscorões, rabanadas, azevias, arroz doce e aletria, pão de ló e lampreia de ovos, tronco de natal, bolo-rei, bolo-rainha, bolo príncipe ou escangalhado, vinhos de todas as espécies, cervejas, águas, sumos e licores, aguardentes, whiskys, ginja de Óbidos Vila Rainha e outras bebidas... quando o momento é de solenidade devida, depois dos primeiros festejos, cumprimentos, entre abraços e beijos, o silêncio impõe-se e formam-se os grupos de quatro partidários, na maioria anciãos, de ambos os sexos e, por vezes gente nova, discípulos que assimilam os princípios de adoração da Deusa Escandinava. E a celebração começa e realiza-se, por vezes com frenesim silencioso, mas amistoso e depois das homenagens é o momento do sentar à mesa, de confraternizar depois da Deusa amar e saudar esquecendo, por algumas horas, a Escandinava que lhes alegra e recreia os espíritos.

Desta vez, na celebração e veneração de um Natal que se esperava fantástico, em 2022, após a Pandemia do Covid-19, onde, em conjunto, os devotos da Deusa Escandinava estiveram impedidos de se reunir, em festa, durante dois inconfortáveis e desunidos anos (2020 e 2021) - a “coisa” correu mal, pois, os apaniguados, sedentos da prestação do culto à Deusa Escandinava, antes do momento solene beberam e comeram demasiado, abusando nos aperitivos, e entre comidas e bebidas o discernimento já não era igual, como antigamente, e os regulamentos deixaram de ser escrupulosamente cumpridos!

Este tão desejado reencontro Natalício, após Pandemia, foi esperado para aquecer os corações calorosos e especiais dos admiradores da Deusa Escandinava, mas num momento casual e fortuito, sem qualquer intuito, quebrou-se o silêncio, em determinado lugar, num dos grupos de quatro devotos... e as altercações surgiram do nada... dois entusiastas e discípulos, de idade muito avançada, saíram das suas posições de veneração... levantaram - se autoritários, agressivos, acusadores, de dedo em riste, perante os seus irmãos, os piropos e as acusações malévolas de tom malquerente entoaram no ar... o sossego desapareceu...para desconforto total de todos os presentes!... O ambiente aqueceu!

...As palavras de calma e serenidade perdiam-se no meio de outras... exaltantes, ameaçadoras e sem nexo... e de repente... uma das mesas foi virada de suportes para o ar! O pânico instalou-se, naquele dia de Natal, entre os apaniguados da Deusa Escandinava, e ela nada podia fazer para os acalmar...

...Um grito, um empurrão, oradores descontrolados... uma mão no bolso de um casaco... uma arma à vista... num punho em riste... realista... para surpresa total!

- Não faças isso!... - ouviu-se entre alaridos e confusão.

- É normal! Acontece numa situação ocasional! - tentava acalmar, entre gemidos, um irmão.

- Tem calma... guarda a arma! - sugeriu-se de antemão.

- Batota, batota! Vais pagar!! - gritou o desgovernado ancião.

De repente, um silvo, um disparo, um tiro (!?), ecoou no ar... por demais... em enorme perturbação! Evidentes sinais, uma cápsula cai estridente no chão... um homem tomba, cai, inerte... sangue brota da zona do seu coração! Ninguém se mete!... Situação penosa!

Gritaria, lamentação ruidosa, vozearia, chamou-se a Polícia!

            .................................................. ♥️♠️♦️♣️ ..................................................

Terminou de forma danosa, com a breca, aquele Torneio Natalício de SUECA!

AVALIAÇÃO-PONTUAÇÃO

Os nossos leitores têm a partir de agora 30 (trinta) dias para proceder à avaliação deste décimo sexto conto a concurso e ao envio da pontuação atribuída, entre 5 a 10 pontos (em função da qualidade e originalidade), através do email salvadorsantos949@gmail.com. Recorda-se que o conto vencedor do concurso será o que conseguir alcançar a média de pontuação mais elevada após a publicação de todos os trabalhos, sendo possível (e muito desejada!) a participação dos autores no “lote de jurados”, estando, porém, impedidos de pontuar os seus originais (escritos em nome próprio ou sob a forma de pseudónimo), de maneira a não “fazerem juízo em causa própria”.

 

 
domingo, novembro 10, 2024
  EM BREVE, TAMBÉM AQUI!

 TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO

“MISTÉRIO… POLICIÁRIO” – MA/MP (1975 – 2025)

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  NOTÍCIAS DO BLOGUE "A PÁGINA DOS ENIGMAS"

Já é conhecido o quarto problema do Torneio Rápido. Rápido porque não tem muitos problemas, e rápido no tipo de resposta exigida: apenas a indicação da opção correta. 

Torneio Rápido                                                               

Problema nº 4

O Mistério das joias roubadas

Autor: Paulo

Narciso Morais olhou o relógio que marcava dezassete e dez. Depois, deu uma corrida desde o carro até à porta da casa, aproveitando o facto do portão que dava para a rua estar aberto. Tentava, assim, poder fugir à chuva que desde a véspera à noite insistia em cair. Meia hora antes, quando saíra da sede, o sol tinha feito uma visita e ele avançara sem guarda-chuva, mas a chuva, na forma de chuvisco incomodativo, voltara, e agora teria que aguentar com ela sem proteção alguma.

A casa ficava numa zona relativamente isolada, rodeada por um pequeno muro, fácil de transpor. A envolver a casa existia um jardim com canteiros bem tratados, o que decerto traria  custos elevados para o proprietário da vivenda. Da rua até à porta havia um pequeno caminho calcetado com pequenas pedras de granito, cravejadas no chão de terra.

Ainda antes de bater à porta, Narciso Morais decidiu perder o medo à chuva e avançar pelo passadiço de grandes pedras, de um tipo inidentificável para ele, que contornavam a casa junto das paredes da mesma. Do lado direito da casa, alguns arbustos e canteiros enchiam o terreno, mas, nas traseiras, onde chegou depois de percorrer a parede lateral, a paisagem era diferente. O chão em terra mexida recentemente, mas perfeitamente liso, ocupava quase todo o espaço. Provavelmente teriam andado a semear relva. Ao fundo era visível uma pequena arrecadação com a porta aberta, e no muro lateral havia uma churrasqueira em tijolo. Encostada à parede da casa estava uma escada metálica, com a base apoiada na terra e o topo embatendo no parapeito de uma janela do 1º andar. Via-se bem que se tratava de uma escada com pouco uso, ainda com o metal brilhante, sem marcas de desgaste ou lixo, apenas com o brilho embaciado pela água que a cobria.

Debaixo da escada, por sobre o passadiço, viam-se alguns vidros partidos. Olhando para cima, para a janela, com mais atenção, Narciso Morais notou que estava aberta, e que era de lá que provinham os vidros.

Dirigiu depois a sua atenção para o terreno escuro onde se viam bem marcadas duas séries de pegadas, uma no sentido da arrecadação e a outra no sentido contrário, com a mesma forma e tamanho.

Continuando a contornar a casa verificou a existência de marcas de terra no passadiço. Junto da esquina, havia um monte de terra maior, como se alguém tivesse feito um esforço para limpar o calçado, e depois essas marcas desapareciam quando se virava a esquina.

A outra zona lateral da casa era idêntica à parte que ficava do lado oposto, pelo que Narciso Morais não se demorou em observações, continuando até chegar novamente junto da porta da casa. Reparou, então, que não havia campainha, pelo que lá teve que se meter à chuva novamente, ir junto do portão, na rua, e carregar no botãozinho mágico.

A porta foi aberta por um indivíduo que se apresentou como Jaime Ramos e proprietário da casa. Após as apresentações contou o que se passara.

- Sou médico, estava a trabalhar no consultório, quando pelas quatro e um quarto a empregada me telefonou a dizer que tinha havido um assalto cá em casa. Tive que despachar o doente que estava a consultar e vim imediatamente. Reparei que a janela do meu quarto estava completamente aberta e que as joias que eu tinha aqui em casa, e que eram da minha falecida esposa, (sabe que sou viúvo), tinham desaparecido.

- Estavam guardadas dentro de algum cofre?

Notou-se algum embaraço de Jaime Ramos a responder.

- Não, não estavam. Sabe, nós pensamos que estas coisas só acontecem aos outros. Tinha as joias dentro de estojos em gavetas, e nem seguro tinha.

 Enquanto falavam, foram subindo e, em cima, dirigiram-se para o quarto onde fora cometido o roubo.

- Quem é que vive nesta casa?

- Eu e o meu filho, que tem 17 anos. É estudante e frequenta o 12º ano. Ainda não chegou a casa.

A desordem era total, com todas as roupas espalhadas, gavetas abertas e tiradas dos móveis, e alguns estojos de joias abertos e espalhados pelo quarto.

A janela aberta deixava entrar algumas gotas de chuva, num chão envernizado e bem limpo.

Não podendo fazer mais nada, enquanto não chegasse o técnico da recolha das impressões digitais, Narciso Morais pediu para falar com a empregada.

De nome, Margarida, aparentava ter cerca de trinta anos.

- Ainda não me recompus. Estava no hall de entrada a limpar o móvel que lá se encontra, quando ouvi vidros a partir. Fiquei atenta, ouvi um novo som de vidros partidos, espreitei na sala, na cozinha, e depois subi a correr ao 1º andar, embora confesse que foi uma imprudência, pois podiam matar-me. Só que na altura não pensei nisso.

Entrei logo no quarto do senhor doutor, vi o estado em que ele se encontrava e corri para a janela. Ainda vi um vulto que acabara de virar a esquina da casa, depois de ter descido as escadas.

Fiquei muito aflita e telefonei ao senhor doutor.

Narciso Morais pediu para dar uma volta pela casa, o que fez acompanhado pelo médico, não encontrando nada de relevante.

Havia o quarto do jovem filho do médico com alguns posters colados pela parede e alguma desarrumação, justificada pelo dono da casa, que disse que o filho não apreciava muito as arrumações que a empregada lhe fazia no quarto.

Havia ainda outro quarto, para visitas,  que se encontrava com os estores fechados.

No rés-do-chão, havia uma grande sala bem mobilada e com as paredes cheias de quadros, uma cozinha de tamanho razoável, em estado impecável, e um compartimento que servia de escritório. No hall de entrada havia um pano de pó, abandonado em cima de um móvel. Todas as janelas se encontravam fechadas e era impossível abri-las por fora. Na cave, além da garagem, existia uma lavandaria, com uma tábua de passar a ferro, roupa dobrada, pronta para ser arrumada, e um cesto de peças de tecido acabadas de secar. Existia também uma arrecadação com calçado, onde se encontravam uns sapatos de mulher completamente encharcados.

Embora fosse conveniente efetuar algumas perícias técnicas Narciso Morais não tinha grandes dúvidas sobre o que sucedera.

A – O roubo foi efetuado pelo filho do médico, para arranjar dinheiro.

B – O roubo foi realizado pelo médico, pois mente ao dizer que “despachou” um doente e ficou atrapalhado com a questão sobre as joias.

C – O roubo foi feito pela criada que mente e não conta como os factos se passaram na realidade.

D – O roubo foi cometido por alguém estranho à casa, pois não há indícios de que alguém da casa o pudesse cometer.

A resposta, indicando apenas a letra com a opção correta, deverá ser enviada até ao final do dia 30 de novembro para apaginadosenigmas@gmail.com.

Oferecido pelo Clube de Detetives teremos o livro A Cruz do Sul de Patricia Cornwell.

 

 

 
sábado, novembro 09, 2024
  NOTÍCIAS DO BLOGUE RO

Torneio Cultores do Policiário

PRODUÇÃO

Classificação Final

“OS PRODUTORES VOTARAM... e já está encontrado o VENCEDOR DA PRODUÇÃO, ou seja, para os menos habituados à Problemística Policiária... está encontrado aquele que foi o MELHOR PROBLEMA POLICIÁRIO do Torneio, na opinião dos próprios Autores dos Desafios! O Policiarista "Inspector Fidalgo" absteve-se de votar, pois justificou dizendo que não acompanhou a 100% todos os Problemas Policiários e o Policiarista "Abrótea" decidiu-se por votar com 5, 4 e 3 pontos os melhores e depois atribuir "2 pontos" a todos os outros, restantes... facto que não beliscou nem influenciou as escolhas finais! Muitos parabéns, a todos os Autores dos Enigmas! Saudações Policiárias. Repórter de Ocasião – O Gráfico – RO”

E O GRANDE VENCEDOR É… INSPECTOR PEVIDES!!!

Eis o resultado final da votação:

1º Morte na Legião (Inspector Pevides) – 30 pontos.

2º Um, Dois, Três... Enigmas! (Daniel Falcão) – 21 Pontos.

3º Um Desafio (Detective Jeremias) – 20 Pontos.

4º O Inspector Fidalgo Aposentado (Inspector Fidalgo) – 14 pontos.

5º Em dia de Romaria (Inspetor Moscardo) – 13 Pontos.

6º Um Corpo no Quarto Interior (Paulo) – 9 pontos.

7º “Sir Aldra” reaparece ou “Sir Artur ataca” de novo (Abrótea) – 8 pontos.

8º Crime ao Sol (Faria) – 7 pontos.

9º Exposição Fotográfica Fauna Africana (Molécula) – 5 pontos.

 
quinta-feira, novembro 07, 2024
  NOTÍCIAS DO BLOGUE "A PÁGINA DOS ENIGMAS"

Já é conhecida a solução de autor do 3º Problema do Torneio Rápido e respetivas classificações, que passamos a publicar:

TORNEIO RÁPIDO

“O Mistério da Rua Escura”, de Paulo

Solução do Autor

A resposta correta é a hipótese B.

a) Numa rua tão escura jamais conseguiria distinguir aquelas cores.

b) A descrição que ele faz do sucedido, jamais permitira ver a cara do assaltante.

Resultados

7 pontos (por ordenação alfabética)

Abrótea; Arjacasa (TPBRO); Bernie Leceiro; Búfalos Associados; Clóvis; Detective Jeremias; Detective Verdinha; Edomar; Fotocópia; Inspector Moscardo; Inspector Pevides (TPBRO); Inspector Ryckyi; Inspectora Mag; Inspetor Boavida; Karl Marques; Mac Jr.; Mali(TPBRO): Mandrake Mágico; Mister H; O Pegadas; Rodriguda; Vic Key; Virmancaroli; Zaida. (23 concorrentes)

Classificação Geral (por ordem alfabética)

21 pontos

Arjacasa (TPBRO); Búfalos Associados; Clovis; Detective Jeremias; Detetive Verdinha; Edomar; Fotocópia; Inspector Pevides (TPBRO); Inspector Ryckyi; Inspetor Boavida; Inspetor Moscardo; Inspetora Mag; Karl Marques; Mac Jr.; Mali (TPBRO); Mandrake Mágico; Mister H; Rodriguda; Vic Key; Virmancaroli.

18 pontos

Abrótea; Bernie Leceiro; O Pegadas.

14 pontos

Rainha Kátia.

11 pontos

Detetivesca.

7 pontos

Zaida.

POLICIARISTA PREMIADO

Entre todos os concorrentes foi sorteado o livro “O Vespeiro”, de Patrícia Cornwell, e o premiado foi… O Pegadas.

 
terça-feira, novembro 05, 2024
  O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 5 de novembro de 2024

         “UM CASO POLICIAL NO NATAL” ENTRA HOJE NA RETA FINAL

Em dia de aniversário do orientador da secção, “brindamos” os nossos leitores e amigos com mais um original (o décimo quinto!) do nosso concurso de contos, que entra hoje na reta final.

“Um Caso Policial no Natal” – DÉCIMO QUINTO CONTO

FELIZ NATAL, de Inspetor Al Vy Tã T  

«A ideia não era original, mas andava com ela na cabeça, há uns dias para cá, e à medida em que se aproximava o Natal. Lera num jornal, que em certo país do Norte, o modus operandi tivera sucesso, e ainda hoje não se conhecia o autor da façanha. Começara o seu dia, por se “apropriar” de um uniforme de Pai Natal, no armazém dos funcionários do Shopping, que tinham um “S. Nicolau” de serviço em cada piso, e vários equipamentos em excesso. Olhava agora para ele, com suas barbas postiças, como se lhe perguntasse?

‒ Estarás à altura de me ajudares?

E respondia para si próprio:

‒ Sim.

Tirou um café da sua máquina de casa, e observou da varanda, a cidade. Como era grande a cidade. E populosa. E a azáfama das prazenteiras compras de Natal. Que confusão. Que conveniente e lindo alvoroço, para o que iria fazer mais tarde. Cismava e empreendia nas suas ideias, na chatice de cruzar mais um Natal, mais uma passagem de ano, completamente só, caído na mais empedernida e rara solidão. Recordava a zombaria com que o obsequiavam, quando estava com os amigos, de barriga encostada ao balcão do bar:

‒ É pá! Ãh! Sempre a bailares com a mais feia.

Pouco tempo depois, descobriu que essas amizades, eram de pechisbeque. De verdade, tinham apenas a solidez da torpeza, eram robustamente falsas. Arquitetadas sobre embustes. E como uma desgraça nunca vem só, veio a saber, por portas e travessas, que o seu nome fora adicionado à lista negra. A misteriosa e escura lista, manobrada na penumbra, recôndita de toda a gente, e a golpear de surpresa. Aproximava-se o momento de executar, “o que iria fazer mais tarde”, uma vez que a conveniência e propício alvoroço, tinham aumentado. Ora bem, já escolhera o banco. Já escolhera a hora. E o engodo criador de surpresa e inibição. A farda estava operacional. Tinha-a posta a limpar e engomar. O que faltava agora?

‒ Coragem! ‒ Gritavam-lhe aos ouvidos espectros pálidos e caiados, que se soltaram do subconsciente, sem pedir licença.

Para granjear coragem, tinha guardado uma garrafa de rum, daquele que cortava a veia do medo, como lhe transmitira a cultura dos seus antepassados.

Mãos à obra.

No banco, os empregados ansiavam por encerrar o expediente, e irem para as suas casas festejar o Natal. Era justo que uma vez por ano a humanidade, se recordasse dos ensinamentos de Jesus Cristo, embora de um modo geral, não os praticassem.

O gerente olhava pela vidraça da porta de entrada, e avistou um vulto, a atravessar a praça, que lhe pareceu um Pai Natal, enfeitado com alguns farrapos da neve, que começara a cair.

‒ Vem aí mais um cliente. O último cliente, pessoal. ‒ disse para os seus subordinados.

Ele aproximava-se, com uma fiel imitação de metralhadora ligeira, escondida num saco, e um bolo rei, escondido no outro. Entrou sem hesitar. O pessoal não pode deixar de reagir, com certa estupefação. Colocou o bolo sobre o balcão, e disse alto e bom som:

‒ Boas Festas!

O pessoal ficou mais atónito.

Quando começavam a sacudir a surpresa, de cima do seu ânimo alterado, viram então o Pai Natal sacar da arma e dizer a frase já estafada e bolorenta:

‒ Isto e um assalto!

Logo depois, atirou para o caixa, uma saca azul e ordenou com gravidade:

‒ Todo o dinheiro lá para dentro.

E depois imitando um assaltante, do último filme de farwest que vira:

‒ Com calma, para ninguém se aleijar.

A senhora da limpeza, que estava num gabinete ao lado, ouvira tudo e deixara-se ficar. Mandou umã mensagem no telemóvel para a polícia. Na divisão onde estava não havia onde acionar o alarme.

O caixa despejou para a saca o dinheirinho que tinha à vista sobre a secretária, e disse ao assaltante:

‒ Há mais, no gabinete ao lado, onde está o cofre.

‒ Vá lá, não se arme em espirituoso e acabe de encher. Não se esqueça que tenho os seus colegas debaixo da mira.

O sangue frio do assaltante ‒ que ele próprio não sabia onde o tinha encontrado ‒ e à arma com seu aspeto de autêntica, mantinham quietos, como se fossem estátuas de cera, o pessoal. No entanto calmos, sabiam que a mulher da limpeza, que por acaso não se encontrava com eles, já teria de algum modo alertado as autoridades.

No outro gabinete, o caixa despejou o dinheiro que a saca trazia, e acabou de a encher, com os desperdícios da trituradora de papel.

Feito isso, atou-a pela boca.

Entregou a saca ao Pai Natal, que a pôs às costas, e que começou a correr, a fugir praça fora, e acelerou, quando ouviu as sirenes dos carros da polícia a chegar.

Um grupo de vagabundos, que escutara uma conversa, em que asseguravam estar por ali a queimar, um madeiro para o povo se aquecer, viu-o naquele preparo a fugir do banco.

Disse um deles que parecia ser o chefe:

‒ Um Pai Natal de saco azul às costas!

E pensando que tinha dinheiro, atiraram-no ao chão, mataram-no, agarraram o saco azul e puseram-se em fuga, antes que os carros com a autoridade aparecessem.»

O Agente Gazua acabara o conto. Decidira estrear-se na escrita, apenas para passar o tempo que tinha, entre a resolução dos casos. Andava a cogitar hã algumas semanas, a cismar, e a amaldiçoar a sua musa inspiradora, que dera de frosques, cansada do aturar. E não sabia dela, nem onde a encontrar.

Imprimiu o conto, e começou a lê-lo, em voz alta.

Quando acabou percebeu, que de facto não era nada que se apresentasse, e rasgou-o.

Abriu uma nova página no word, o seu processador de texto habitual.

Começou a escrever outro.

Depois com convicção, disse não se sabe bem para quem:

‒ Feliz Natal!

AVALIAÇÃO-PONTUAÇÃO

Os nossos leitores têm a partir de agora 30 (trinta) dias para proceder à avaliação deste décimo quinto conto a concurso e ao envio da pontuação atribuída, entre 5 a 10 pontos (em função da qualidade e originalidade), através do email salvadorsantos949@gmail.com. Recorda-se que o conto vencedor do concurso será o que conseguir alcançar a média de pontuação mais elevada após a publicação de todos os trabalhos, sendo possível (e muito desejada!) a participação dos autores no “lote de jurados”, estando, porém, impedidos de pontuar os seus originais (escritos em nome próprio ou sob a forma de pseudónimo), de maneira a não “fazerem juízo em causa própria”.

 
segunda-feira, novembro 04, 2024
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Torneio Cultores do Policiário

PRÉMIO COMBINADO

Classificação Final

1.º – Photus A.D. - (11 Pontos) = (4.º+1.º+3.º+3.º)

2.º – Paulo - (13 Pontos) = (6.º+3.º+2.º+2.º)

3.ª – Detective Jeremias - (15 Pontos) = (1.ª+2.ª+6.ª+6.ª)

3.º – Inspector Aranha - (15 Pontos) = (5.º+5.º+4.º+1.º)

5.ºs – Búfalos Associados - (28 Pontos) = (2.º+7.º+11.º+8.º)

5.º – Mac Jr. - (28 Pontos) = (11.º+6.º+7.º+4.º)

7.ª – Mali - (30 Pontos) = (9.ª+15.ª+1.ª+5.ª)

8.º – Inspetor Boavida - (33 Pontos) = (10.º+4.º+12.º+7.º)

9.ª – Cocas - (40 Pontos) = (3.ª+10.ª+16.ª+11.ª)

10.º – Inspetor Moscardo - (48 Pontos) = (7.º+11.º+17.º+13.º)

11.º – Arjacasa - (49 Pontos) = (14.º+12.º+13.º+10.º)

12.º – Inspector Pevides - (58 Pontos) = (19.º+13.º+8.º+18.º)

13.º – O Pegadas - (59 Pontos) = (13.º+9.º+28.º+9.º)

14.º – Faria - (60 Pontos) = (8.º+8.º+29.º+15.º)

15.º – Joel Trigueiro - (68 Pontos) = (17.º+14.º+20.º+17.º)

16.º – Clóvis - (74 Pontos) = (18.º+19.º+21.º+16.º)

17.º – Inspector Ryckyi - (76 Pontos) = (21.º+16.º+19.º+20.º)

17.ª – Sofia Ribeiro - (76 Pontos) = (22.ª+18.ª+14.ª+22.ª)

19.º – Big Ben - (79 Pontos) = (16.º+16.º+24.º+23.º)

20.º – JC Al - (91 Pontos) = (36.º+21.º+10.º+24.º)

21.º – Eduardo Oliveira - (97 Pontos) = (25.º+23.º+35.º+14.º)

22.ª – CN13 - (102 Pontos) = (23.ª+25.ª+25.ª+29.ª)

22.ª – Rainha Katya - (102 Pontos) = (26.ª+21.ª+22.ª+33.ª)

24.º – Visigodo - (107 Pontos) = (28.º+25.º+26.º+28.º)

25.º – Ribeiro de Carvalho - (112 Pontos) = (24.º+20.º+30.º+38.º)

26.ª – Inspectora Sardinha - (119 Pontos) = (41.ª+23.ª+31.ª+24.ª)

27.ª – Ana Marques - (121 Pontos) = (27.ª+25.ª+33.ª+36.ª)

28.ª – Detective Verdinha - (139 Pontos) = (46.ª+23.ª+33.ª+37.ª)

 
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Torneio Cultores do Policiário

CLASSIFICAÇÃO FINAL

DECIFRAÇÃO + MELHORES + ORIGINALIDADE + COMBATIVIDADE    

1.ª - Detective Jeremias (Santarém) = 98 Pts. (+49/M+111/O+163/C)

2.ºs - Búfalos Associados (Lisboa) = 97,5 Pts. (+33+59+141)

3.ª - Cocas (Portalegre) = 97,5 Pts. (+26+43+103)

4.º - Photus A.D. (Belém-Lisboa) = 97 Pts. (+53+143+200)

5.º - Inspector Aranha (Santarém) = 97 Pts. (+45+127+211)

6.º - Paulo (Viseu) = 96 Pts. (+47+149+203)

7.º - Inspetor Moscardo (Santarém) = 96 Pts. (+23+34+92)

8.º - Faria (Évora) = 95,5 Pts. (+29+06+75)

9.ª - Mali (Lisboa) = 95,5 Pts. (+12+164+165)

10.º - Inspetor Boavida (Charneca de Caparica) = 95 Pts. (+46+56+148)

11.º - Mac Jr. (Apúlia) = 95 Pts. (+43+110+199)

12.º - Molécula (Évora) = 95 Pts. (+00+17+56)

13.º - O Pegadas (Braga) = 94,5 Pts. (+28+08+112)

14.º - Arjacasa (Valpaços) = 94,5 Pts. (+16+52+111)

15.ª - Pintinha (Lisboa) = 94,5 Pts. (+00+125+58)

16.º - Big Ben (Amadora) = 94 Pts. (+10+15+45)

17.º - Joel Trigueiro (Costa da Caparica) = 93,5 Pts. (+14+25+60)

18.º - Clóvis (Viseu) = 93 Pts. (+05+24+67)

19.º - Inspector Pevides (Oeiras) = 92,5 Pts. (+15+85+59)

20.º - Bernie Leceiro (Matosinhos) = 91,5 Pts. (+00+67+93)

21.º - Inspector Ryckyi (Amora) = 91 Pts. (+10+27+57)

22.ª - Sofia Ribeiro (Charneca de Caparica) = 90 Pts. (+08+49+53)

23.ª - CN13 (Charneca de Caparica) = 90 Pts. (+01+13+16)

24.º - Ribeiro de Carvalho (Torres Novas) = 89,5 Pts. (+04+05+03)

25.º - Eduardo Oliveira (Loures) = 89,5 Pts. (+02+01+81)

26.ª - Rainha Katya (Charneca de Caparica) = 89 Pts. (+03+19+11)

27.ª - Ana Marques (Lisboa) = 86,5 Pts. (+01+02+07)

28.º - Visigodo (Setúbal) = 85 Pts. (+01+12+20)

29.º - Carlos Caria (Lisboa) = 84 Pts. (+00+00+08)

30.º - Inspector Cláudio (Lagos) = 83 Pts. (+00+03+09)

31.ª - Carluxa (Lagos) = 83 Pts. (+00+00+02)

32.º - Jorrod (Burgau) = 82 Pts. (+00+00+00)

33.º - Detective Nabo (Aldeia do Nabo) = 81 Pts. (+00+00+03)

34.º - 1.º Sargento (Laranjeiro) = 79 Pts. (+00+00+15)

35.ª - Margareth (Lagos) = 79 Pts. (+00+00+00)

36.º - JC Al (Londres) = 78 Pts. (+03+62+42)

37.º - Zé Alguém (Lagos) = 78 Pts. (+00+00+00)

38.ª - Detective Silva (Cova da Piedade) = 74 Pts. (+00+00+00)

39.º - Marino (Lisboa) = 73 Pts. (+00+00+00)

40.º - Vic Key (Bombarral) = 63,5 Pts. (+00+44+13)

41.ª - Inspectora Sardinha (Armação de Pêra) = 61 Pts. (+02+03+42)

42.º - Detective Caracoleta (Charneca Caparica) = 61 Pts. (+00+00+00)

43.ª - CA7 (Sobreda... City) = 55 Pts. (+00+00+00)

44.º - Virmancaroli (Montijo) = 52 Pts. (+00+33+32)

45.ª - Edomar (Montijo) = 52 Pts. (+00+00+13)

46.º - Detective Verdinha (Lisboa) = 37 Pts. (+02+02+06)

47.º - Aka Miguel (Lisboa) = 34 Pts. (+00+00+00)

48.ª - Detective Suricata (Braga) = 30 Pts. (+00+00+00)

49.º - Detetivesca (Ponte de Lima) = 24 Pts. (+00+00+00)

50.ª - Ana Carla Silva (Almada) = 23 Pts. (+00+00+00)

51.º - Jartur (Porto) = 18 Pts. (+00+11+33)

52.ª - Sandra Ribeiro (Almada) = 17 Pts. (+01+00+00)

53.º - Feranames (Gondomar) = 17 Pts. (+00+00+00)

54.º - Donanfer II (Lisboa) = 10 Pts. (+00+00+00)

55.º - Satanás (Lisboa) = 09 Pts. (+00+00+00)

56.º - Pedro Monteiro (Sobreda) = 07 Pts. (+00+00+01)

 
enigmas e contos policiais

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