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sábado, abril 05, 2025
  O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 5 de abril de 2025

            RECORDANDO O I GRANDE TORNEIO DA SECÇÃO “MISTÉRIO…POLICIÁRIO”

No momento em que foram já contabilizadas as pontuações alcançadas pelos derradeiros contos, o orientador da secção conhece já a classificação geral final do concurso “Um Caso Policial no Natal”, que só será divulgada em finais de maio num grande Convívio a realizar em São Pedro de Sintra, no restaurante Sabores de Sintra. E recorde-se que o regulamento do concurso prevê a atribuição de Taças para os autores dos contos classificados do 1º ao 4º lugar e Medalhas para os classificados do 5º ao 10º lugar. Mas não se pense que ficarão sem prémio os autores dos contos posicionados do 11º e o 19º lugar. A estes será atribuído um justíssimo “prémio de consolação”.

Mas há mais novidades: no dia deste grande Convívio Policiário será apresentada (e oferecida a todos os presentes) a mais recente edição do Borda d’Água do Conto Curto, que regressa após uma paragem de 4 (quatro) anos, em larga medida decorrente do falecimento de um dos seus principais mentores, o nosso muito querido e saudoso A. Raposo, que teve desde sempre como parceira de organização a nossa estimada Detetive Jeremias, responsável agora “a solo” por coordenar e dar à estampa o “primeiro número da nova vida” deste singular e inovador projeto.

Entretanto, todas as atenções estão voltadas para o grande Torneio do Centenário de “Mistério…Policiária”, secção criada por Sete de Espadas na revista Mundo de Aventuras, em 13 de março de 1975, que decorre alternadamente nos blogues Local do Crime, Repórter de Ocasião, A Página dos Enigmas e Momento do Policiário. No passado de 1 de abril foi publicado neste último blogue, que pode ser acedido através do endereço momentodopoliciario.blogspot.com, o problema nº 4 da prova, que tem neste momento uma liderança no feminino, com Detetive Jeremias no comando da “Classificação Geral” e “Melhores”; e Mali a liderar as “Mais Originais”.

E por aqui vamos recordando, a partir de hoje, alguns dos problemas que integraram as inúmeras provas organizadas por Sete de Espadas naquela publicação de Banda Desenhada, que fez furor sobretudo entre a “malta” mais jovens durante onze (11) anos, começando exatamente pelo enigma que abriu o I Grande Torneio (o primeiro de 25 torneios realizados, após a publicação de vários problemas isolados), que decorreu entre 4 de setembro de 1975 e 5 de janeiro de 1976.

O nosso desafio é que o leitor leia com a devida atenção o enunciado do problema, não dispensando todas as subsequentes releituras que as dúvidas suscitadas reclamem, de modo que o decifre com sucesso antes de se publicar no blogue Local do Crime (localdocrime.blogspot.com), a 30 de abril, a respetiva solução de autor e a solução do concorrente Joe Sousa, escolhida por Sete de Espadas entre as demais soluções propostas pelos que responderam com total acerto ao enigma.

Mistério…Policiário, da Revista Mundo de Aventuras

I Grande Torneio

DESCULPE, MAS NÃO LHE SIRVO DE ÁLIBI!...

            de Rapariga Espinho

9 horas e 30.

O Café Scott encontra-se praticamente deserto àquela hora da manhã, pois somente se vê um empregado que limpa, pachorrentamente, uns copos.

Pela enorme porta de vidro voltada ao jardim de terra entra Rosa que, hesitante, não sabe onde se há de sentar, apesar de o café estar vazio…

Vencida a indecisão inicial, decide sentar-se ao balcão… Dirige-se ao primeiro e alto banco…. Na frente sobre o balcão, repousa um copo que, pelos restos, parece ter servido “Martini”… Rosa, levada por movimentos de rotina, passa a mão pelo assento do banco como quem o limpa e nos aços e cromados, bem como no pergamóide do fundo, sente uma sensação de frio e gelo que a faz arrepiar. Estremece, porque a manhã não lhe parecia tão fresca… Prepara-se para se sentar quando o empregado lhe diz:

– Desculpe… Esse lugar está ocupado…

Rosa, sem uma palavra, dirige-se para o banco ao lado, segura-se à barra, coloca o pé esquerdo no suporte, elevando-se com impetuosidade, e senta-se… O dia já não lhe está a correr nada bem…

Pede um café.

Dez minutos depois, mais ou menos, vê entrar uma rapariga que, circundando um olhar indeciso pela sala, fixa-o na porta com uma figura de senhora afixada, e dirige-se para lá…

Abre a porta…

…E logo um grito estridente faz sobressaltar Rosa no alto banco…

Olha…

Pendurada do suporte do candeeiro está uma rapariga, jovem e magrizela…

…Enforcara-se com um cinto…

Pedidos o médico e a Polícia…

Chega primeiro esta que começa por tentar saber coisas do empregado, que lhe vai respondendo:

– Não vi nada… Tenho estado sempre aqui ao balcão… Esta menina pode confirmar, visto que, quando entrou, aquela menina acabava de entrar no W. C.…

Rosa ao ouvir o interrogatório e as respostas, disse já quase irada, com os lindos olhos azuis a fuzilarem:

– Desculpe, mas não lhe sirvo de álibi!...

1 – Crime ou suicídio?

2 – Porquê?

                                               ………… /// ……………

E fechamos a nossa edição de hoje com uma chamada de atenção para as iniciativas que vêm animando os blogues A Página dos Enigmas (apaginadosenigmas.blogspot.com) e Momento do Policiário (momentodopoliciario.blogspot.com), paralelamente ao Torneio do Cinquentenário: No primeiro será conhecida, no próximo dia 10, a prova nº 3 do Torneio “Quem é?” (que tem neste momento na liderança um “pelotão” de 13 confrades totalistas) e no segundo será publicada no próximo dia 15 a prova n.º 4 do Torneio “Português Suave” (que tem neste momento na liderança um grupo de 19 confrades totalistas). Entretanto, neste blogue do confrade Virmancaroli, está também disponível a partir de hoje a 3.ª edição da revista digital Enigmas e Desafios, a não perder!


 
terça-feira, abril 01, 2025
  TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO

 


TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO

“MISTÉRIO… POLICIÁRIO” – MA/MP (1975 – 2025)

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PROBLEMA Nº 4

NAQUELA NOITE DE MAIO,

de Virmancaroli

Nesse mês de Maio, com temperaturas amenas para a época, mas com manhãs um pouco frias e ventosas, envolvia-nos com tardes bem agradáveis que se deixavam arrefecer para a noite e pela madrugada adentro. Era um ciclo meteorológico imperturbável, este. E foi numa dessas noites, de Maio, quando eram precisamente três horas e trinta e nove minutos da madrugada, daquele Sábado, véspera de lua nova, por sinal, que um forte ruído de vidros estilhaçados irrompeu pelo silêncio da madrugada.

Um início de fim de semana que se julgava tranquilo, como tantos outros anteriores, já passados, mas que afinal se previa agora desassossegado! Seria mesmo assim?...

Já há muito tempo que na ribeirinha cidade do Montijo não se registavam incidentes de maior, pese embora o facto de uma ou outra ocorrência que rapidamente se esfumava e das quais nem registo havia sequer, tal a irrelevância das mesmas.

Naquela Praça da República, aquela Praça velhinha, no centro histórico da cidade, que apesar de descaracterizada, privilegiava ainda o comércio local, envolta na sua luz habitualmente ténue, fruto das tecnologias, e aquela hora, não se viam pessoas nem automóveis, a praça estava completamente deserta sem movimento algum pelo que dava a impressão de que o incidente iria passar despercebido.

Mas não foi isso o que realmente aconteceu, imagine-se!

O Inspector Alfama, em serviço, de turno, nessa noite na Esquadra do Borralhal, estremeceu, assustado, outra coisa não seria de esperar, enquanto passava pelas brasas, ao ouvir o telefone tocar de repente. Lá lhe iam estragar a noite, pensou ele. Pegou no auscultador e simultaneamente olhou para o relógio, oferta da esposa em dia de aniversário, que marcava nesse preciso momento três horas e quarenta e um minutos. Depois, então, atendeu o telefonema, não sem com alguma contrariedade. Chamada concluída e no momento em que colocava o auscultador no descanso, a porta ao lado abriu-se e o Sargento Boaventura entrou na sala.

Passou-se alguma coisa, perguntou ele? Pois, foi isso mesmo! Replicou o Inspector Alfama, acabaram de assaltar a “Cara & Coroa”! A “Cara & Coroa”? Exclamou Boaventura, atónito.

Aquela loja na Praça da República que vende e compra moedas?

Alfama anuiu que sim… essa mesmo.

Foi o próprio dono da loja, o Zé Bastos quem me telefonou. Vou para lá, agora, ver o que se passou e já me estragaram a noite. Olha, Boaventura faz-me o favor de acordares o Sargento Oliveira, para ele me acompanhar.

A ausência anunciada, nessa noite, do Guarda Nocturno, pago pelos comerciantes da Praça, já poucos por sinal, possivelmente poderá ter deixado os comerciantes mais vulneráveis…, mas até porque também já há bastante tempo que não se registava ali nenhuma ocorrência de roubo, ou de outro abuso qualquer!

Entretanto, algum tempo depois e quando os dois polícias chegaram junto à loja de numismática, pertencente ao comerciante Zé Bastos, o sino da Torre da Igreja da Misericórdia, ali bem perto da Praça da República, batia as quatro horas e meia, badaladas que bem se fizeram ouvir, nessa noite bem escura e húmida.

Via-se um enorme buraco no vidro da porta da loja e o Sargento Oliveira juntou com o pé os estilhaços, formando um monte considerável em frente da entrada.

Nesse preciso momento a porta da loja abriu-se. Agradeço-lhes terem, assim, vindo tão depressa. Eu sou o Zé Bastos proprietário da loja. Os polícias entraram na loja, sem deixarem, contudo, de observar a grande desarrumação de álbuns em cima do balcão e foram de imediato os três, para uma sala bem iluminada onde o proprietário começou então as explicações que motivaram a chamada por si feita.

Como resido fora da cidade, ali na Jardia, portanto, ainda bem longe da loja e quando tenho mercadoria para arrumar, pois, ontem fiz algumas compras, costumo dormir sempre aqui, porque tenho de começar bem cedo com as arrumações, antes de a loja abrir.

Assim, esta noite, tendo eu o sono leve, ouvi, de repente, tilintar qualquer coisa. Fiquei um momento à espera, pensando que estava a sonhar, mas depois apercebi-me que alguém estava a mexer na fechadura da porta da loja. Saltei da cama de imediato, fui vestindo o roupão e vim logo para aqui. Mesmo no escuro ainda deu para perceber a silhueta do intruso. Era um homem alto, de óculos escuros e de gorro pela cabeça, que se pôs logo em fuga assim que se apercebeu da minha presença. Eu ainda fui atrás dele até ali ao fim da praça, mas ele era jovem e bem rápido, pelo que desapareceu na noite quando virou à esquina da Praça. Então, voltei, depois, para a loja e telefonei-lhes.

Após um breve impasse, quase como que uma cortina para meditação, em que se gerou algum silêncio, Zé Bastos estendeu a mão, mostrando aos polícias um tijolo. Isto estava ali, ao pé da porta. O gatuno teria partido o vidro com ele, meteu a mão pelo buraco e abriu a fechadura pelo lado de dentro.

E conseguiu levar alguma coisa, pergunta o Inspector Alfama?

Infelizmente, sim. Levou-me um dos álbuns mais valiosos com moedas romanas que eu tinha recebido ontem mesmo e que estava ainda aqui em cima do balcão e, que era para ser arrumado hoje, quando catalogadas as moedas. Não deixa de ser um grande transtorno para mim, pese embora o facto de já as ter segurado, ontem mesmo, quando as recebi, como habitualmente o faço com a mercadoria mais valiosa.

Sim, e enquanto avalia o seu prejuízo, ou seja, neste caso, o produto do roubo? Cerca de cinco mil euros, respondeu Zé Bastos. Foi mesmo muito azar comentou o Sargento Boaventura, olhando para Zé Bastos, mas como o seguro vai pagar-lhe tudo, melhor para si. Na verdade assim o espero e que não demore porque o negócio tem andado ultimamente mesmo muito mal.

Já o Inspector Alfama não estava tão confiante quanto Boaventura, pelo que olhando de frente e bem na cara para Zé Bastos disse-lhe: Olhe, entretanto, vá-se vestindo para me acompanhar à Esquadra, pois temos de registar a ocorrência.

Vai levantar um auto, diz Zé Bastos? Sim, isso também.

Também? O que é que quer dizer com isso? Perguntou Zé Bastos, cuja voz enrouquecera, agora, subitamente.

É que também temos de tomar nota das aldrabices que nos quis impingir, tendo o valor do seguro que pensaria receber, na mente.

Foi tal o susto de Zé Bastos que os óculos lhes escorregaram pelo nariz abaixo. Com um gesto nervoso ele tirou-os e começou a limpá-los a uma ponta do roupão.

Mas…, mas o que é isso? Que brincadeira é essa? Eu vou queixar-me de si aos seus superiores disse Zé Bastos.

O Inspector Alfama fez um sorriso. Para quê, se pretendia enganar a Polícia e depois a Seguradora? É isso mesmo que vai esclarecer no auto.

 Pergunta-se :

Quais os motivos que teriam levado o Inspector Alfama a duvidar das declarações do comerciante Zé Bastos, convicto de que tudo não passara de uma encenação deste para receber o dinheiro do seguro?!

ENDEREÇOS E PRAZO PARA O ENVIO DAS RESPOSTAS:

 As respostas devem ser enviadas impreterivelmente até às 24h00 do dia 30 de Abril de 2025, através dos seguintes meios:

 a - Por email, para o endereço electrónico viroli@sapo.pt;

 b – Por via CTT para o seguinte endereço postal:

Luís Manuel Felizardo Rodrigues

Praceta Bartolomeu Constantino, 14, 2.º Esq.

FEIJÓ 2810 – 032 ALMADA.

 
enigmas e contos policiais

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