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sábado, julho 05, 2025
  O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 7 de julho de 2025

              TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO ENTRA NA SUA SEGUNDA FASE

            O Torneio do Cinquentenário de “Mistério… Policiário” entrou no passado dia 1 de julho sua segunda e derradeira fase, com o seu sétimo enigma, que tem como autor o confrade Rigor Mortis. Ao cair do pano dos seus primeiros seis enigmas, as várias tabelas classificativas da prova são lideradas no feminino, com a Detective Jeremias a comandar a classificação geral na “decifração” e nas “melhores”, enquanto Mali avança imparável nas “mais originais”. No pódio das várias categorias, mas a grande distância das respetivas lideranças, posicionam-se Inspector Aranha e Inspector Mucaba, na decifração; O Pegadas e Detective Verdinha nas melhores; e Detective Jeremias, Arjacasa e Dona Sopas, nas mais originais. Mas tudo pode ainda acontecer nas seis etapas que faltam cumprir até ao termo desta iniciativa que pretende homenagear um dos mais destacados cultores e divulgadores do policiário de sempre: o saudoso Sete de Espadas!

Para já, vamos ver o que nos reservam os resultados dos policiaristas que responderam ao sétimo enigma ainda em análise, que teve publicação original no blogue “A Página dos Enigmas” (apaginadosenigmas.blogspot.com) e foi replicado depois nos blogues “Local do Crime” (localdocrime.blogspot.com), “Repórter de Ocasião” (reporterdeocasiao.blogspot.com) e “Momento do Policiário” (momentodopoliciario.blogspot.com), além do site “Clube de Detectives” (clubededetectives.net), onde se pode aceder também às várias classificações atualizadas da prova. Porém, até ao final do torneio tudo pode acontecer. Até porque normalmente é na ponta final das competições que se revelam os grandes “campeões”. E o que parece impossível acaba muitas vezes por acontecer. Basta um deslize dos que vão na frente para que tudo mude…

Entretanto, por aqui, vamos continuando a recordar alguns dos problemas que integraram as inúmeras provas organizadas por Sete de Espadas na revista de BD Mundo de Aventuras, que fez furor sobretudo entre a “malta” mais jovem durante onze anos, começando exatamente por enigmas que integraram o I Grande Torneio (o primeiro de 25 torneios realizados, após a publicação de problemas isolados), que decorreu de 4 de setembro de 1975 a 5 de janeiro de 1976.

Mistério…Policiário, da Revista Mundo de Aventuras

I Grande Torneio

NATAL!...

de Big-Ben

(Ao «Dr. Aranha», com um forte abraço)

Silenciosa e rapidamente, o vulto avançava na semi-obscuridade do corredor. O seu objectivo estava perto!... Na sala onde se encontrava colocada a árvore simbólica da época natalícia, relampejavam, a espaços regulares, as luzes que enfeitavam o pinheiro. Aquele «acende-apaga» era o seu guia…

O vulto parou à entrada do compartimento, perscrutando o interior… As lâmpadas cintilaram e, embora fugidiamente, o vulto viu aquilo que pretendia: lá estava, junto ao pinheiro, a prenda tão desejada!

O vulto pulou. De contentamento… Mas, nessa altura, foi infeliz; o seu incontível salto fê-lo esbarrar contra a mesinha atrás de si, no corredor, e onde se encontravam o telefone e uma grande jarra.

No silêncio da noite, ouviu-se um estardalhaço medonho, que teve como epílogo a jarra a desfazer-se em estilhas no pavimento de tacos. Célere, o vulto correu para o seu quarto…

Pai Dinis acordou com o barulho. É certo que ainda há pouco se deitara, pois estivera à espera que os filhos adormecessem para ir buscar à mala do carro as prendas que lá estavam escondidas. Mas, a verdade, é que «ferrara» logo no sono; no entanto, em flagrante contraste com sua esposa, despertava com facilidade.

Acendeu o candeeiro da mesinha-de-cabeceira e olhou o relógio despertador: duas e picos da manhã! «Que diacho seria aquela barulheira toda?», interrogou-se. Mirou a esposa, que continuava a dormir, sem dar por nada. De imediato, saiu da cama e foi investigar…

Começou pelo quarto dos filhos, não fosse dar-se o caso de algum deles ter caído da cama. Não seria a primeira vez… Acendeu a luz do «hall», para onde abriam as portas dos quartos – do seu e dos seus filhos. Assim, teria claridade e não os despertaria…

Dirigiu-se, primeiramente, ao quarto da Zezinha, cinco anos lindos e rabinos. Quedou-se à entrada, olhando, amorosamente, a cena que se lhe deparava: de faces rosadas, quase da cor da sua camisinha, de noite em tafetá, agarrada à boneca favorita, a filha dormia a sono solto. Pelo menos, assim parecia…

Foi, depois, ao quarto do Nandinho, dez anos bastante desenvolvidos em idade e inteligência. Como já esperava, encontrou-o enrodilhado na roupa, quase totalmente destapado, frio. Que mau dormir tinha aquele rapaz! E o costume que ele apanhara de não querer dormir com o pijama vestido. Cuidadosamente, consertou-lhe a posição do corpo e aconchegou-lhe a roupa, entalando-a bem no fundo da cama, enquanto o filho resmungava um «hum-hum» sonolento. Pelo menos, assim parecia…

Pai Dinis prosseguiu nas suas «investigações» e só voltou à cama depois de descobrir a origem da barulheira que o acordara. Aliás, não foi difícil…

Manhã cedo ainda, os gritos de contentamento da Zezinha acordaram a casa toda. Como um furacão, entrou no quarto dos pais, abraçando-os e beijando-os, agradecendo-lhes a grande boneca e o respectivo carrinho para a passear. Aquilo era, o seu sonho!

Seguiu-se-lhe o irmão. Também ele entrou de rompante e, «louco» de alegria, rivalizava com a mana na gratidão pela prenda recebida: uma bicicleta. «Aquilo» era o seu sonho!

E toda a família Dinis se uniu num forte abraço. De felicidade!...

…No entanto, algo estava por esclarecer… Qual foi o «elemento» causador de a jarra ter caído?

Querem os leitores-solucionistas de «Mistério… Policiário» dar uma ajuda ao pai Dinis? Julgo que só eles o poderão fazer…

 

1 – Qual o «elemento» causador da jarra ter caído?

2 – Escreva a sua dedução?

 ……………………………. /// ……………………………….

O nosso desafio é que o leitor leia com a devida atenção o enunciado do problema, não dispensando as subsequentes releituras que as dúvidas suscitadas reclamem, de modo que o decifre com sucesso antes de aqui se publicar, no próximo dia 17 de julho, a respetiva solução de autor.

 
terça-feira, julho 01, 2025
  TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO

 


TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO

“MISTÉRIO… POLICIÁRIO” – MA/MP (1975 – 2025)

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PROBLEMA Nº 7

O ASSASSINATO DO VELHO MILIONÁRIO, de Rigor Mortis

Júlia era uma moça atraente, simpática, mas longe de ser bonita. A verdadeira beleza dela estava na sua inteligência e na extraordinária capacidade de observação e perceção de pormenores. Como desde ainda pequena tinha percebido o seu tio, Tiago Rodrigues, inspetor da Judiciária. Devotado à sua paixão pela investigação criminal, não resistiu a submeter a sobrinha, a partir dos seus doze aninhos, à descrição pormenorizada dos casos em que ia estando profissionalmente envolvido. Poupando-a aos aspetos mais violentos ou sórdidos, colocava-lhe cada caso como um mistério a resolver. E a Júlia, nunca se fazendo rogada, correspondia com plena vontade, descobrindo invariavelmente a solução.

Nessa tarde, Tiago conversava com ela sobre o seu último caso.

Um velho milionário tinha sido assassinado em casa, sentado à sua secretária. Um tiro na cabeça, com o projétil a entrar logo acima da testa, junto à sutura coronal, e a sair logo abaixo da nuca, por cima da primeira vértebra. O tiro tinha sido disparado a relativamente curta distância, entre metro e meio e dois metros, e não havia quaisquer indícios de que o corpo tivesse sido mexido após o crime. A arma não estava no escritório.

Os suspeitos eram os seus dois filhos, adultos na casa dos vintes e, obviamente, potenciais herdeiros da sua fortuna. Os dois estavam em casa na altura do crime, mas era a tarde de domingo e os dois criados, o mordomo e a empregada, estavam a gozar a sua folga. Como acontecia muitas vezes em casos semelhantes, não se davam particularmente bem com o pai.

O mais velho, Rui, um homem atlético a roçar os dois metros de altura, ainda mantinha um relativo contacto com o pai. Não os unia propriamente uma amizade recíproca, ainda menos um amor filial ou paternal, mas falavam-se diariamente, com normalidade, e o velho milionário aprovava sem reservas a atividade profissional do Rui, num cargo de direção na área comercial de uma das empresas da família.

Mas a irmã, Susana, que parecia uma criança ao seu lado, magra e no seu escasso metro e sessenta, já nem sequer falava com ele há um bom par de meses, profundamente revoltada com o facto de o pai se opor ao seu relacionamento com o namorado. A sua última interação tinha sido uma violenta discussão, em que o pai ameaçou deserdá-la se ela prosseguisse aquela relação e em que ela, furiosa, lhe atirou com um livro à cabeça.

Filhos de dois casamentos tardios sucessivos do velho, em ambos os casos terminados em viuvez. Se as relações deles com o pai eram más, entre eles também não havia mais do que uma tolerância fria.

– Quando lá cheguei – continuou Tiago – ambos estavam no escritório, sentados em cadeiras em cantos opostos, com o médico-legista e os peritos que vistoriavam cuidadosamente toda a divisão. Nenhum deles parecia muito perturbado… Ambos afirmaram ter ouvido o disparo, mas estavam nos respetivos quartos e disseram não ter visto ninguém entrar ou sair do escritório. Relutantemente, segundo as suas palavras, a filha tinha ido ao escritório e vendo o pai obviamente morto – o orifício de entrada da bala na cabeça era perfeitamente visível, com o torso do velho deitado na secretária, de frente para a porta – decidiu chamar a Polícia. O irmão chegou ao escritório pouco depois de ela acabar o telefonema.

– Não foi difícil descobrir que havia uma pistola em casa, pertença do Rui. Este foi lesto a dizer que tinha mexido nela uns dias antes, para a limpar, como fazia regularmente, mas que agora ela não estava no respetivo estojo, não fazendo ideia onde estaria. Quando ouvira o disparo tinha instintivamente tirado o estojo do armário onde estava guardado e constatara o seu desaparecimento.

– Uma rápida busca permitiu encontrar a pistola no quarto da Susana – continuou o inspetor – por baixo das suas roupas interiores numa gaveta da cómoda. A Susana não tinha qualquer explicação para a arma ali estar, limitando-se a repetir que não tinha sido ela a pô-la ali. Com o projétil extraído do estofo das costas da cadeira onde o velho tinha sido assassinado, no topo da pequena lomba da zona dos rins, a perícia identificou a pistola como sendo a arma do crime, mas não havia nela quaisquer impressões digitais. Um exame rápido às mãos do Rui e da Susana também não revelou quaisquer indícios de que tivessem disparado uma arma.

– Face às evidências conhecidas, claro que prendemos a Susana e vamos acusá-la do assassinato do pai…

– Que achas, Júlia?

Júlia manteve-se uns segundos em silêncio, olhando para as mãos no regaço.

– Acho que se enganaram, tio… – disse, em voz baixa e serena, levantando o olhar.

****************

E, caro leitor, o que acha você?

As respostas devem ser enviadas impreterivelmente até às 24h00 do dia 31 de Julho de 2025, através dos seguintes exemplos:  

a -Por email, correio eletrónico, de A Página dos Enigmas: apaginadosenigmas@gmail.com;

b - Entregando em mão ao orientador do Blogue A Página dos EnigmasPaulo, onde quer que o encontrem;

c - Utilizando o Correio Normal (CTT):

Luís Manuel Felizardo Rodrigues (O Gráfico)

Praceta Bartolomeu Constantino, 14, 2.º Esq.

FEIJÓ 2810 – 032 ALMADA

 
sexta-feira, junho 20, 2025
  O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 20 de junho de 2025

CONVÍVIO DE CONSAGRAÇÃO DO VENCEDOR DO CONCURSO DE CONTOS

Como é de conhecimento dos nossos seguidores, a encantadora Vila de Sintra recebeu no final de maio o convívio de consagração do vencedor do concurso de contos “Um Caso Policial no Natal”, promovido pela nossa secção. Participaram nesta jornada um total de quinze convivas, na sua maioria senhoras: Rui Mendes e Maria José Mendonça (Búfalos Associados); Paulo Viegas e sua esposa e filha, Ana Henriques e Sofia Viegas; Maria Helena Raposo (viúva do saudoso António Raposo, com quem formou a dupla A. Raposo & Lena); Maria Antonieta (Tieta, viúva do saudoso Cloriano) e a sua Amiga Paula Correia; Mimi (viúva do saudoso Pedro Paulo Faria, mais conhecido por Nove e Verbatim) e seu filho, Paulo Faria; Rigor Mortis; Luís Rodrigues (O Gráfico); Telmo Rodrigues (Fotocópia) e sua namorada, Jéssica Costa; e, claro, este vosso Amigo.

Embora ausente, por motivos imperiosos, a nossa confreira Fátima Correia (Detetive Jeremias), após o repasto, acabaria por conquistar, com toda a justiça, o protagonismo absoluto do convívio, na fase que antecedeu a divulgação dos resultados finais do concurso de contos (vencido por Paulo Pereira Viegas), pelo seu notável trabalho como responsável pelo ressurgimento do Borda d’Água do Conto Curto, que regressa após uma paragem de quatro anos, em larga medida decorrente do falecimento de um dos seus principais mentores, o nosso muito querido e saudoso A. Raposo, que teve desde sempre como parceira de organização a nossa estimada Detetive Jeremias, responsável agora “a solo” por coordenar e dar à estampa o “primeiro número da nova vida” (ano 2025) deste singular e inovador projeto, que tem já data prevista para a edição de 2026.

Ao fazer a história (em mensagem escrita) do Borda d´Água do Conto Curto, Detetive Jeremias recordou que o nascimento desta publicação foi fruto de uma ideia do acaso em 2018, na sequência de uma conversa com a dupla A. Raposo & Lena, que teve inspiração num conto passado num determinado mês do ano. E, em jeito de homenagem ao Almanaque Borda d’Água, as Edições Fora da Lei (mais uma ideia genial da Detetive Jeremias), que tem como objetivo ressuscitar a desaparecida Literatura de Cordel, decidiu dar à estampa o primeiro Borda d’Água do Conto Curto, com originais da própria e de A. Raposo, prosseguindo o projeto em 2019 e 2020 com a colaboração de vários autores. E ei-lo de volta em 2025, com “memórias do passado, relatos do presente e vislumbres do futuro (sic)”, onde “cada um dos doze autores traça o seu caminho sem regras”. E sem regras (?...) nascerá também até ao final do ano o “Borda 2026”, promete Jeremias!

E enquanto aguardamos mais notícias sobre esta publicação, que promete ser de novo um “grande sucesso editorial”, por aqui vamos continuando a recordar alguns dos problemas que integraram as inúmeras provas organizadas por Sete de Espadas na revista Mundo de Aventuras, que fez furor sobretudo entre a “malta” mais jovens durante onze anos, começando exatamente por enigmas que integraram o I Grande Torneio (o primeiro de 25 torneios realizados, após a publicação de problemas isolados), que decorreu de 4 de setembro de 1975 a 5 de janeiro de 1976.

Mistério…Policiário, da Revista Mundo de Aventuras

I Grande Torneio

A MORTE ENTROU NO CAMARIM…

de Anel 

Jim Rogers, o consagrado actor teatral entrou no seu camarim, depois de mais uma representação da peça «A Morte Anda Aí…». O êxito estava a ser enorme e Rogers, embora cansado, sentia-se feliz. Sentou-se num banco e ao mesmo tempo que começava a desmaquilhar-se, acendeu um cigarro. A porta do camarim abriu-se nesse momento e Rogers viu reflectida no espelho a imagem de um homem empunhando uma pistola.

– Tu?... Que fazes aqui e para que é esse «brinquedo»?...

– Vim matar-te! Tenho razões para o fazer.

…e disparou! Depois saiu, levando consigo a arma. No camarim entrara a morte…

Chamaram o inspector Z. Quando lá chegou, já lá se encontravam o médico legista e o fotógrafo, com um perito de impressões digitais.

– Inspector, está tudo na mesma. O corpo está na posição em que o encontraram e nem sequer se tocou ainda nos objectos do toucador – informou o médico, continuando: – A morte foi instantânea, numa primeira análise, claro!, e deve ter ocorrido entre as 23 horas e a uma da manhã. A bala deve ter-lhe atravessado o coração. Mas só poderei dar-lhe a certeza e dizer mais coisas, depois da autópsia.

– Já tinham trocado opiniões, doutor? – perguntou o inspector.

– Não!

– Certo! Está bem. Podem sair agora por momentos, mas mantenham-se sem comentários – e voltando-se para o sargento que o acompanhava: – Sabe se alguém tinha razões pare o matar?... – e indicou o corpo.

– Pelo que já apurei, parece-me que Rogers, que todos muito bem conhecemos, não era lá grande coisa para com os colegas… Andava sempre a implicar por tudo e por nada, e ninguém escapava… Os últimos com quem se zangou, foram os colegas-actores Bob Denny, Roy Kelly e John Bell.

– Mande-os entrar já, sargento!

Muito mais tarde, no seu gabinete, o inspector lia, mais vez, as declarações assinadas pelos principais suspeitos.

Bob Denny: «Não tenho álibi, mas não fui eu. Apesar de não gostar de Jim, não o mataria – nem com veneno por interposta pessoa».

John Bell: «Encontrava-me no meu camarim a desmaquilhar-me para sair, quando me chamaram… Apesar de odiar Jim, não o iria matar. Não era capaz! Tem de descobrir o assassino que lhe meteu uma bala no coração, inspector, para que todos nós possamos descansar…»

Roy Kelly: «Eram 23 horas quando saí de cena (fazia na peça um pequeno papel) e estive a falar com o director até nos irem chamar… Zangamo-nos, mas daí até o matar… Seria incapaz de o fazer… Sou alérgico às encomendas com detonadores e bombas…»

– Hum, aqui há gato… Isto encaminha-nos para… – pensava o inspector em voz alta…

Para, repetimos nós…

1 – Para quem?

2 – Porquê?

……………………………. /// ……………………………….

O desafio é que os nossos seguidores leiam com a devida atenção o enunciado do problema, não dispensando as subsequentes releituras que as dúvidas suscitadas reclamem, de modo que o decifrem com sucesso antes de se publicar no próximo dia 7 de julho, a solução escolhida por Sete de Espadas entre todas as soluções propostas pelos que responderam com total acerto ao enigma.

 

 
quarta-feira, junho 18, 2025
  NOTÍCIAS DO BLOGUE "MOMENTO DO POLICIÁRIO"

 

Já é conhecida a solução (e as respetivas pontuações) do quinto problema do I-Torneio Policiário “Português Suave” – Modo Simplex, organizado pelo blogue Momento do Policiário (momentodopoliciario.blogspot.com). Ei-las:

I - Torneio Policiário “Português Suave”

| PROBLEMA N.º 5 |

TRAVAGEM ACIDENTADA

Solução

NÃO... não estava a dizer a verdade!

Se Beatriz não soubesse que estava um carro atrás dela, decerto não saberia também que o condutor era homem.

Porém, o que ela disse foi: «Eu não sabia que ELE estava atrás de mim .»

Já o facto de os texugos serem animais nocturnos torna a sua história ainda menos convincente, pois estes animais não andariam por ali a meio do dia devido aos seus hábitos natura...!

Beatriz estava furiosa com o condutor que, ao longo de dez quilómetros, veio «colado» a ela e, fazendo algo que lhe era incaracterístico, decidiu dar-lhe uma pequena lição sobre o quão perigoso é conduzir assim.

Infelizmente, o homem levaria aquela lição consigo para a cova e Beatriz teria muito tempo para pensar nas suas acções na prisão.

Pontuações neste 5º problema

10 PONTOS

Ana Marques, Bela, CA 7, Carlinha, Carlos Caria, Carluxa, Columbo, Detective Silva, Detective Verdinha, Dick Tracy, EGO, Inspector 27797, Inspetor Boavida, Inspector Pevides, Inspector do Reino, Inspector Ricky, Joel Trigueiro, Jorrod, Mandrake Mágico, Margareth, O Gráfico, Paulo, Pedro Monteiro, Rainha Kátya, Sofia Ribeiro e Zé Alguém.

8 PONTOS

Agente Silva, Arjacasa, Búfalos Associados, Clóvis, CN 13, Detective Izadora, Detective Jeremias, Detective Suricata, Faria, Fátima Pereira, Inspector Cláudio, Inspectora Sardinha, Inspetor Moscardo, Mali, Marino, Molécula, O Pegadas, Pintinha, Sandra Ribeiro, Vic Key e ZAB.

Classificação Geral (após o 5º problema)

50 PONTOS

Ana Marques, Inspetor Boavida, Jorrod e O Gráfico.

48 PONTOS

Arjacasa, Clóvis, Detective Verdinha, Faria, Mali, Margareth, O Pegadas, Pintinha, Rainha Kátya e Sofia Ribeiro.

46 PONTOS

Búfalos Associados, CN13, Carlinha, Carluxa, Detective Jeremias, Detective Silva e ZAB.

45 PONTOS

EGO e Inspector Pevides.

43 PONTOS

CA 7, Carlos Caria, Columbo, Inspector Moscardo, Inspector Ryckyi e Joel Trigueiro.

42 PONTOS

Vic Key.

41 PONTOS

Inspector Cláudio, Inspector do Reino e Paulo.

40 PONTOS

Dick Tracy e Mandrake Mágico.

39 PONTOS

Detective Izadora.

38 PONTOS

Bela, Inspectora Sardinha, Molécula, Pedro Monteiro e Zé Alguém.

34 PONTOS

Vic Key.

33 PONTOS

Detetivesca.

31 PONTOS

Detective Suricata.

29 PONTOS

Visigodo.

28 PONTOS

Detective Caracoleta e Fátima Pereira.

26 PONTOS

Ribeiro de Carvalho.

21 PONTOS

Marino e Sandra Ribeiro.

10 PONTOS

Inspector 27797.

08 PONTOS

Agente Silva.

05 PONTOS

Bernie Leceiro.

 
domingo, junho 15, 2025
  NOTÍCIAS DO BLOGUE "MOMENTO DO POLICIÁRIO"

 

Já é conhecido o sexto problema do I-Torneio Policiário “Português Suave” – Modo Simplex, organizado pelo blogue Momento do Policiário (momentodopoliciario.blogspot.com). Ei-lo:

I - Torneio Policiário “Português Suave”

| PROBLEMA n.º 6 |

Paixão assassina

Nazário abriu a porta e cambaleou para trás, quando foi atingido por um fedor que não se assemelhava a nenhum outro que já sentira.

Incapaz de respirar, ligou a ventoinha de teto e correu até uma janela aberta, mas ainda assim, tapou o nariz com a manga e passou a inspirar e a expirar em movimentos curtos.

Parecia que tinha passado por ali um furacão. Não só todos os móveis estavam de pernas para o ar, como havia jornais espalhados, plantas derrubadas, as duas portas de vidro que costumavam fechar a estante dos livros estava agora estilhaçada e a alcatifa estava encharcada. Mas nada daquilo explicava o cheiro.

Nazário foi até à cozinha, onde deu com mais destruição, e viu o corpo de Helena deitado de costas no chão do mosaico. A cabeça dela tinha sido esmagada e ele viu logo o objecto que tinha sido usado como arma do crime: uma pequena estátua de Poseidon que Helena comprara na Grécia no ano anterior. A estatueta, que se encontrava junto da mão esquerda dela, estava completamente coberta de sangue. No fogão estava uma frigideira onde os ovos tinham solidificado, e Helena tinha uma espátula na mão direita. Pelo cheiro, podia dizer-se que estava morta há bastante tempo. Nazário tornou a enfiar no bolso a nota que ela lhe enviara. Perante tudo aquilo, o caso amoroso dele e a discussão que tinham tido deixavam de ser importantes.

Mais tarde, no passeio em frente ao apartamento de Helena, um Inspector da Polícia fez perguntas a Nazário, enquanto a equipa de investigação criminal recolhia provas dentro de casa.

- Eu vim cá porque ela me mandou uma carta há uns dias, na qual dizia que já não me amava, que tinha encontrado outra pessoa e que estava muito feliz – disse ele.

- Então você matou-a? – Perguntou o Inspector Belo.

Não! Quero dizer, eu estava chateado, claro. Custou-me ler a carta, mas não a matei. Liguei várias vezes e deixei uma mensagem, no atendedor, dizendo que percebia e que podíamos ser amigos – respondeu Nazário.

- Como ela não atendeu o telefone durante dois dias, resolvi vir cá e falar com ela pessoalmente.

-Onde está essa carta?

Nazário tirou o envelope do bolso, e entregou-os ao Inspector.

- Eu mandei analisar a carta – disse ele, indicando a análise feita pelo Dr. Pedroso, que era grafólogo. – Ela não me podia amar. Ela era incapaz de sentir amor.

O Inspector Belo observou Nazário com cuidado, para ver se encontrava sinais de instabilidade mental, mas ele não parecia ser louco. Nazário tinha-lhe entregado uma carta muito bem dobrada. A primeira coisa em que o Inspector reparou quando a abriu foi de facto a caligrafia se inclinar muito para a esquerda e a tinta estar um pouco esborratada.

- Quando é que recebeu isto?

- Há alguns dias porquê?

- Não me parece que a sua ex-namorada tenha escrito essa carta.

- Disse o Inspector.

- O quê? – perguntou Nazário, confuso.

Porque é que o Inspector Belo acha que não foi Helena que escreveu aquela carta?
Dê a sua opinião fundamentando-a!

NOTA FINAL:

Os projectos de solução deverão ser enviados até ás 24h00 do dia 14 de Julho de 2025, para viroli@sapo.pt

 

 
terça-feira, junho 10, 2025
  NOTÍCIAS DO BLOGUE "A PÁGINA DOS ENIGMAS"

 

Já é conhecida a Prova nº 5 do Torneio “Quem É?”. Ei-la:

Torneio “Quem É?”

Prova nº 5

Detetives Particulares

Autor: Paulo

1 - É um clássico dos detetives privados, este agente de que não se sabe o nome, apenas a agência para a qual trabalha e a cidade onde esta está: São Francisco. Como qualquer detetive que vivesse nos Estados Unidos nos anos 20, fuma muito e bebe mais. Às vezes colabora com o canadiano Dick Foley. 

Em Portugal surgiu bastantes vezes na Ellery Queen Mystery Magazine e na Vampiro Magazine.

a) Como é conhecido este detetive.

b) Quem é o seu criador?

2 - Um autor com pequena publicação no nosso país. Embora sejam poucos, não são inéditos os livros deste personagem publicados. Trata-se de um detetive privado que passou pelo exército americano, tendo estado na Coreia. Também frequentou a universidade e foi lutador profissional de boxe. O seu carro é um Chevrolet de 1969, descapotável e vermelho. O autor desta personagem foi Robert B. Parker.

a)  Quem é a personagem referida?

b) Rober B. Parker também escreveu alguns livros do estilo Western. Qual o nome da dupla que protagoniza essas histórias?

3 - É um personagem violento, sádico, machista e misógino, não hesitando em disparar a sua arma. É um detetive privado de Nova Iorque, amigo do capitão da polícia Pat Chambers.

Participou na II Guerra Mundial contra o Japão.

Tem um escritório no edifício Hackard, onde tem uma secretária apaixonada por si.

a) Quem é este detetive privado?

b) Qual é o nome da sua secretária,

4 - É um detetive particular da Califórnia, que não é muito conhecido em Portugal. Foi polícia em Long Beach antes da II Guerra Mundial, onde chegou a ser sargento.

Surge pela primeira vez em 1949 em The moving target.

Tem uma personalidade reservada que lhe permite não fazer juízos sobre os comportamentos dos seus clientes. É divorciado.

a) Quem é este detetive particular criado por Ross Macdonald?

b) Qual o nome da mulher de quem está divorciado.

5 - É um detetive de Nova Iorque, muito amigo do procurador distrital, o que lhe serve, por vezes, para se livrar de alguns apuros com a policia. Leva muita pancada nas diferentes obras, corre risco de vida, é por vezes preso pela polícia e tem bastante sucesso junto do género feminino. O autor morreu na década de setenta do século passado.

a) Por que nome é conhecida esta personagem?

b) Indique o primeiro nome do autor que é referido no texto.

As soluções devem ser enviadas até ao dia 30 de junho para apaginadosenigmas@gmail.com.

 
domingo, junho 08, 2025
  NOTÍCIAS DO BLOGUE "A PÁGINA DOS ENIGMAS"

 

Já são conhecidas a solução do problema nº 4 do Torneio “Quem É?” e as respetivas pontuações alcançadas pelos concorrentes, bem como a classificação geral após a conclusão da quarta etapa.

Torneio “Quem É?”

Prova nº 4

Soluções

1) 

a) Robert Galbraith (pseudónimo de J. K. Rowling)

b) Robin Ellacott (Começa como secretária de Cormoran Strike, passando depois a sua sócia)

2

a) Patricia Cornwell.

b) Lucy (Sobrinha da médica Kay Scapetta)

3

a) Ruth Rendell (Sob este nome criou a série protagonizada pelo Inspetor Wexford)

b) Barbara Vine

4

a) Camilla Lackbërg ( Criadora da dupla constituída por Erica Falck e Patrik Hedstöm)

b) Fjällbacka

5

a) Donna Leon

b) Guido Brunetti

Pontuações

10 pontos: Abrótea, Ana Marques, Arjacasa, Bernie Leceiro, Carluxa, Clóvis, Columbo. Detective Jeremias, Detective Suricata, Detective Verdinha, Detective Silva, Edomar, Inspector Cláudio, Inspector Moscardo, Inspectora Sardinha, Inspetor Boavida, Mac Jr., Mali, Mandrake Mágico, Margareth, O Pegadas, Pedro Monteiro, Pintinha, Rainha Katia, Rodriguda, Sandra Ribeiro, Vic Key, Virmancaroli, Zé Alguém (todos os concorrentes alcançaram a pontuação máxima).

Classificação Geral (após esta 4ª prova)

40 pontos

1º Clóvis

2º Arjacasa

3ª Detective Jeremias

4º Rodriguda

5º Mandrake Mágico

6ª Detective Verdinha

7º Vic Key

8ª Mali

9º Inspector Moscardo

39 pontos 

10º Bernie Leceiro

11º O Pegadas

12º Mac Jr.

38 pontos

13º Inspetor Boavida

14º Columbo

35 pontos

15º- Virmancaroli

16ª- Edomar

17º Abrótea

30 pontos

18ª Detetivesca

19º Inspector Ryckyi

20 pontos

20ª Pintinha

21ª Ana marques

22ª Carluxa

23ª Rainha Katia

10 pontos

24ª Inspectora Sardinha

25ª Detective Silva

26º Detective Suricata

27ª Inspector Cláudio

28º Zé Alguém

29ª Margareth

30ª Sandra Ribeiro

31ª Pedro Monteiro

09 pontos

32º Inspector do Reino

 
enigmas e contos policiais

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